Financiamento PN Rascunho

Veja mais:

Não tentou empréstimo: Cerca de 84% dos Pequenos Negócios não solicitaram um empréstimo NOVO em banco, nos últimos 6 meses.

Bancos digitais: A grande maioria dos empresários nunca solicitou empréstimo via internet: 86%.

Formas de empréstimo: Em 2023, para 42% das empresas as solicitações de empréstimo mais frequentes (nos últimos 5 anos) foram feitas em nome da Pessoa Jurídica, enquanto 58% o fizeram em nome da Pessoa Física (PF).

 
 

Destaques da última edição da pesquisa

 

Divulgação na mídia

 

Relatórios Completos

Relatórios completos com os resultados da pesquisa, divididos por ano de execução.

 

Infográficos

Confira infográficos com as principais temáticas.

 

Entre 2020 e 2023, no Brasil, caiu de 38% para 16% a proporção de PN que tentou obter um empréstimo ou financiamento NOVO em banco. Retornando a procura por empréstimos para patamares pré-pandemia.

Gráfico 1 – Nos últimos 6 meses, a sua empresa tentou obter um empréstimo ou financiamento NOVO em banco? (ESTIMULADA- RU)


Fonte: SEBRAE (2023), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023, 10ª edição, Ago/23.

Entre os Pequenos Negócios que pediram um empréstimo NOVO em banco, apenas 33% conseguiram. E entre aqueles que conseguiram, entre 2020 e 2023, houve baixa na proporção dos que obtiveram o empréstimo solicitado no BB (22%), no Sicoob (12%) e em bancos digitais como no Nubank (0%). E houve aumento a obtenção junto à Caixa (15%) e no Santander (8%).

Gráfico 2 – Em qual(is) banco (s) você conseguiu o empréstimo nos últimos seis meses (apenas quem solicitou e conseguiu)? (Espontânea – RM)


Fonte: SEBRAE (2023), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023, 10ª edição, Ago/23.

Entre os Pequenos Negócios que pediram um empréstimo NOVO em banco, 69% citaram ter encontrado dificuldades para obter o empréstimo (ficou abaixo da média do período 2015-23, que é 74%). A taxa de juros alta (25%), a falta de garantias reais (17%) e a falta de documentação contábil (13%) são as três dificuldades mais citadas.

Gráfico 3 – Encontrou dificuldades quando tentou obter este empréstimo no banco nos últimos seis meses?(ESTIMULADA- RM)


Fonte: SEBRAE (2023), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023, 10ª edição, Ago/23.

Cerca de 84% dos Pequenos Negócios não solicitaram um empréstimo NOVO em banco, nos últimos 6 meses. Dentre os empresários que NÃO solicitaram empréstimo NOVO nos últimos 6 meses, mais de metade alegou que a
empresa não precisou.
.

Gráfico 4 – Por que não tentou o empréstimo ou financiamento, nos últimos 6 meses (apenas para quem não solicitou)? (ESTIMULADA- RU)


Fonte: SEBRAE (2023), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023, 10ª edição, Ago/23.

Cerca de 86% dos Pequenos Negócios afirmam que conhecem (no mínimo, já ouviram falar sobre) os novos bancos digitais. E do total dos PN, 57% afirmam que já possuem conta em banco digital. Os baixos custos de manutenção das contas e a baixa burocracia para abertura de contas nesses bancos parecem ser fatores importantes para explicar a forte adesão aos bancos digitais.

Gráfico 5 – O Sr. ou sua empresa já possuem conta em um banco digital?

Fonte: SEBRAE (2023), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023, 10ª edição, Ago/23.

Em 2023, para 42% das empresas as solicitações de empréstimo mais frequentes (nos últimos 5 anos) foram feitas em nome da Pessoa Jurídica, enquanto 58% o fizeram em nome da Pessoa Física (PF). Foi o ano com a maior proporção de solicitações como PF, desde o início da série histórica iniciada em 2013. Em parte, isso é reflexo do aumento recente das dificuldades em obter empréstimos em bancos.

Gráfico 6 – Nos últimos 5 anos, qual foi a forma mais frequente de empréstimo / financiamento que sua empresa fez em bancos?

Fonte: SEBRAE (2023), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2023, 10ª edição, Ago/23.

Financiamento dos Pequenos Negócios - 2015

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Apresentação do Planejamento Estratégico 2024-2027
Gravação da reunião de Lançamento do Plano Anual 2024

Seminário Internacional Pesquisa GEM


Sobre o evento

O Sebrae e a Anegepe convidam para o Seminário Internacional GEM. A Global Entrepreneurship Monitor (GEM) é a principal pesquisa que apresenta a evolução do empreendedorismo em diversas regiões do mundo. Na última edição, o evento contou com a participação de 50 países. Agora, chegou a sua hora de participar. Esperamos por você!

Programação


Palestrantes Internacionais

Currículo

Currículo

Currículo

Currículo

Currículo

 


Palestrantes Nacionais

Currículo

Currículo

Currículo

Currículo

Currículo

Moderadores




Realização (UGE – Unidade de Gestão Estratégica e Inteligência)

Gerente – André Spínola
Gerente Adjunto – Fausto Cassemiro
Coordenador – Kennyston Lago

Equipe Técnica NPGC:

Dênis Nunes
Karina Souza
Shayane Cordeiro
Tomaz Carrijo

Organizador do evento

Marco Aurélio Bedê

Currículo

Dra Natalia Gorynia-Pfeffer
Pesquisadora do German Productivity and Innovation Centre (RKW Kompetenzzentrum), na Alemanha, centro que oferece soluções práticas para Pequenos Negócios. É Responsável pela Pesquisa na área de empreendedorismo e inovação, responsável pelo GEM na Alemanha.

Currículo

Dr Armin Baharian
Analista no RKW Kompetenzzentrum, Alemanha, e co-responsável pelo GEM na Alemanha.

Currículo

Dr. Ehud Menipaz
Decano da Escola de Engenharia Industrial & Gestão (Shenkar), da Universidade Ben Gurion (Israel), e professor adjunto da Escola de Negócios Stern (NYU). É presidente da Associação Nacional de Engenheiros e Arquitetos em Israel (AEAI) e coordenador da Pesquisa GEM em Israel.

Currículo

Dr. Jose Ernesto Amorós
Professor e Diretor Associado da Faculdade EGADE Business School, Tecnológico de Monterrey.

Currículo

Dr. Sunil Shukla
Educador, consultor e editor do “The Journal of Entrepreneurship”. Pioneiro em modelos de desenvolvimento para a geração de subsistência em áreas rurais e urbanas. Premiado pela Associação dos Estados Unidos para Pequenas Empresas e Empreendedorismo (USASBE). Lidera a Pesquisa GEM na Índia.

Currículo

Dra. Kadigia Faccin
Professora-Pesquisadora da FDC – Fundação Dom Cabral. Economista. É pós-Doutora em Administração – Relações Interorganizacionais.

Possui dupla titulação de doutorado: Doutora em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS e em Sciences de LInformation et de la Communication pela Université de Poitiers/França.Coordenadora da Divisão Acadêmica de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo (ITE) na ANPAD (2021-2023). Coordenadora de Projetos de Pesquisa com financiamento nacional (CNPQ, Capes e Fapergs) e Internacional (Research Council – Noruega). Founder da Edutech Inova&Cria. Bolsista de Produtividade em Pesquisa (CNPQ-2). Professora-Pesquisadora Visitante na Universidade de Stavanger – Noruega (2019);Universidade de Exeter- Inglaterra (2020); Universidade de Poitiers – França (2022) e University of Wales Trinity Saint David – País de Galles (Reino Unido – 2022 e 2023). Desenvolve pesquisas a mais de 10 anos na área de Inovação Colaborativa, Ecossistemas de Inovação e Educação para a Inovação. Estratégia e Relações Interorganizacionais.

Currículo

Dra. Sandra Mariano
Doutora em Engenharia de Sistemas e Computação pela COPPE/UFRJ, é professora da UFF. Atua na área de empreendedorismo e gestão educacional, tecnologias educacionais (ex. EAD, e REA), coordena o Programa de Pós Graduação em Gestão e Empreendedorismo – PPGE/UFF e é chefe do departamento de Empreendedorismo e Gestão da UFF.

Currículo

Prof. M.e. Alexandre Saramelli
Mestre em Controladoria e professor e pesquisador, atuando com Graduação, Pós-Graduação e Educação Corporativa/Continuada, educação presencial e EaD, autor de conteúdos didáticos e audiovisuais, entusiasta de novas tecnologias e divulgador científico. É Consultor Empresarial e Embaixador do Movimento CSC (SP) e para o Think Tank ICADAN. Coordenador dos Cursos EaD da Universidade Metodista de São Paulo.

Currículo

Fabio Maschio
Diretor Executivo do Banco do Povo-Crédito Solidário e Diretor Financeiro da ABCRED – Associação Brasileira de Entidades Operadoras de Microcrédito e Microfinanças. É especialista em Microfinanças, tendo realizado especializações no exterior. Foi Gerente Operacional da São Paulo Confia da Secretaria Municipal do Desenvolvimento Econômico e do Trabalho.

Currículo

Me. Rafael Guilherme Wandrey
Coordenador de Parcerias Estratégicas, na Diretoria de Planejamento e Relações Institucionais da EMBRAPII – Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial.

Atuou como Subsecretário-substituto de Inovação do Ministério da Economia. Possui graduação em Relações Internacionais (UnB, 2002) e mestrado em Administração (UFPR, 2006). Antes do serviço público atuou como analista sênior de planejamento empresarial no Grupo Boticário. Desde 2013 é servidor público da carreira de Analista de Comércio Exterior e atualmente ocupa a posição de Coordenador-Geral de Empreendedorismo Inovador, tendo como responsabilidades a coordenação geral do Programa InovAtiva Brasil (de aceleração de startups), Programa StartOut Brasil (voltado à internacionalização de startups), Marco Legal de Startups e Comitê de Programas Governamentais de apoio a startups. Ainda no Ministério da Economia já atuou em iniciativas ligadas à atração de investimentos para inovação (Innovate in Brazil), Indústria 4.0 e negócios de impacto socioambiental.

Planejamento estratégico – Arcabouço estratégico

O Mapa de Tendências orientou a proposição dos Ângulos, Visões e Missões do Planejamento Estratégico do Sistema Sebrae.

Clique sobre os pontos para ler mais:

1. Nova segmentação
2. Personalização
3. Pertencimento
4. Economia dos criadores
5. Novos protagonismos
6. A era da cura e do bem estar
7. Menos é mais
8. Ascensão artesanal e ancestral
9. Localismo
10. Vida [e negócios] amparada pela tecnologia

1. Nova segmentação

A utilização da classificação demográfica para prever o comportamento do consumidor se tornou ultrapassada. Idade, gênero e classe social não são mais os indicadores confiáveis de como os consumidores se comportam. Hoje, é necessário focar nos valores, paixões, convicções e atitudes dos indivíduos, pois esses elementos são determinantes em processos de escolha e engajamento. A sequência linear tradicional da vida está sendo completamente transformada e essas mudanças estão redefinindo as noções convencionais de segmentação. Portanto, para entender e alcançar clientes e consumidores, é fundamental olhar além das características demográficas tradicionais. Compreender seus valores, paixões, convicções e atitudes é essencial para estabelecer conexões significativas e construir relacionamentos duradouros.

2. Personalização

O desejo de sentir-se compreendido e reconhecido como único é uma necessidade humana. O consumo é uma expressão da identidade individual, e por essa razão os consumidores buscam produtos e serviços cada vez mais alinhados com seus interesses e valores. No entanto, diante de uma quantidade imensa de opções, produtos, serviços e informações, os consumidores necessitam de uma curadoria que não apenas ajude a superar a paralisia de escolha, mas também os humanize e empodere, tratando-os como indivíduos singulares.

3. Pertencimento

Os consumidores estão buscando organizações que promovam conexões genuínas, solidárias e significativas. Embora a maturidade das tecnologias e plataformas tenha ampliado a capacidade de realizarmos encontros virtuais, trazendo uma nova perspectiva para a maneira como nos conectamos, muitas pessoas ao redor do mundo se sentem solitárias e isoladas. Além de saber como nos conectar, estamos em busca dos porquês. Nota-se mais intencionalidade e exigência na busca por relacionamentos e construção de vínculos.

4. Economia dos criadores

Os criadores de conteúdo estão se tornando cada vez mais capazes de gerar negócios. Segundo o Influencer Market Hub, o mercado mundial de criadores é de US$104 bilhões, e pesquisas apontam um retorno de 6 dólares a cada 1 dólar investido em influenciadores.
A economia dos criadores se baseia em dois pilares principais: conteúdo e comunidade. Ao criar conteúdo e comercializar bens e serviços, aspirantes a criadores procurarão ganhar dinheiro, obter autonomia e encontrar realização pessoal. Chamadas crescentes por representatividade também estão impulsionando uma onda de colaborações de grandes marcas com talentos criativos invisibilizados.

5. Novos protagonismos

Estamos enfrentando desafios sociais e ambientais sem precedentes estão intimamente ligados à perda de confiança nas autoridades centrais, ideologias dominantes, instituições e na chamada “elite”. Os paradigmas do último século estão sendo cada vez mais questionados e os indivíduos estão exigindo novas alternativas.
Nesse contexto, comunidades vulneráveis estão impulsionando uma onda de empreendedorismo inclusivo, buscando desenvolver produtos e serviços que atendam às suas necessidades, assumindo um papel ativo na criação de soluções inovadoras para os problemas que enfrentam. Através do empreendedorismo, estão encontrando maneiras de superar as barreiras e criar oportunidades que antes lhes eram negadas.

6. A era da cura e do bem estar

Essa ressignificação incide na oportunidade de integrar o bem-estar em produtos, serviços, experiências, campanhas e outras ações, a partir de uma abordagem holística. É crescente o interesse da sociedade por produtos e serviços que estimulem mudanças de hábito e acesso a uma vida mais integrada, assim como a expectativa por serviços cada vez mais customizados, que respondem às necessidade de cada cliente. Tudo isso acelerado pelo desenvolvimento tecnológico, que permite o amadurecimento e a escalada da personalização.

7. Menos é mais

As consequências do consumo desenfreado pesam na consciência e na decisão de compra de um número cada vez maior de pessoas. Esse grupo adotará modelos de menor impacto, com foco também em dimensões como reduzir, reutilizar, reciclar e regenerar. Estão dispostos a driblar a indulgência e construir um padrão orientado para um futuro mais sustentável.
Além disso, a constatação da emergência climática e da finitude dos recursos naturais, tem conduzido uma onda de experimentos, soluções e empreendimentos inovadores pautados pela circularidade e redução dos impactos ambientais.

8. Ascensão artesanal e ancestral

À medida que as economias industrializadas se fragilizam, especialistas preveem o surgimento de uma nova economia artesanal. Em Return of the Artisan, publicado em julho de 2022, o antropólogo Grant McCracken mapeia o surgimento de um movimento artesanal norte-americano que está saindo das margens em direção ao mainstream. Em entrevista ao The Guardian, McCracken estima que dois em cada três novos empregos na América são agora impulsionados pelo movimento artesanal.
O que começou há dois anos com a ascensão dos microempreendedores está agora evoluindo para uma nova economia artesanal, que pode redefinir a forma como trabalhamos e compramos. O cenário é também favorável ao desenvolvimento de negócios voltados a narrativas e públicos específicos, refletindo um conjunto de valores e crenças que dialoguem com o espírito do tempo.

9. Localismo

A celebração do território concentra-se geralmente na autenticidade, relevância, orgulho local e narrativa singular. Os consumidores apreciam soluções que os ajudam a abraçar o lugar e terão um carinho especial pelas marcas que trabalham para tornar esses espaços melhores: sustentáveis e equitativos.
Organizações que se tornam construtoras de cultura e ajudam os consumidores a celebrar e a (re)conectar-se à sua herança serão apreciadas. Tendo experimentado os limites da globalização, estamos percebendo a necessidade de nos tornarmos mais autossuficientes. Daí também o crescente investimento em redes locais, mais solidárias e robustas diante das mudanças.

10. Vida (e negócios) amparada pela tecnologia

Após décadas de desenvolvimento, a inteligência artificial e a robótica estão saindo dos laboratórios para cada vez mais ser integradas ao cotidiano. A forte aceitação do consumidor, combinada a uma crescente escassez de habilidades e a uma necessidade urgente de soluções sem contato preparou o terreno para uma nova onda de automação que promete ampliar as experiências humanas.
Algumas marcas, por exemlo, já estão aproveitando os avanços da tecnologia de reconhecimento de voz para tornar espaços físicos e digitais mais acessíveis, focando seus esforços em inclusão genuína para construir experiências, serviços e produtos acessíveis a representantes de toda a humanidade.
Esse mapeamento não exaustivo buscou contribuir para ampliação de perspectivas e repertórios, enriquecendo o processo de diálogo e co-criação. Utilizou fontes como World Economic Forum, TrendWatching, Trend Hunter, Accenture, Mintel e IPSOS.

O arcabouço estratégico do Sistema Sebrae levou em consideração os elementos da metodologia Foresight e está representado neste esquema:

Confira cada um em detalhes a seguir:

O processo de estruturação dos ângulos para o Planejamento Estratégico do Sistema Sebrae levou em consideração os seguintes enriquecimentos e intervenções:
• Tendências de futuro.
• Contribuições e reflexões dos dirigentes.
• Ciclo de palestras do planejamento estratégico.
• Criação coletiva durante os workshops regionais.

Ângulos Consolidados:

Ambiente de negócios atrativo, dinâmico e seguro

Ambiente de negócios que ofereça condições favoráveis para que as empresas prosperem e se desenvolvam de forma sustentável, criando um cenário propício para o empreendedorismo, estimulando o crescimento econômico com impacto positivo e promovendo a inovação. Trata-se de um ambiente desburocratizado, ágil, com um arcabouço legal e regulatório favorável à geração de negócios, com infraestruturas física e digital adequadas. Essas características são fundamentais para impulsionar a atividade econômica, atrair investimentos e criar um clima propício ao desenvolvimento sustentável tanto das empresas quanto da economia como um todo.

Desenvolvimento territorial e regional impulsionando prosperidade

Impulsionamento da prosperidade do território através da promoção e distribuição mais equitativa da riqueza, do estímulo ao empreendedorismo e à inovação, valorizar as vocações regionais, melhorando a infraestrutura e serviços, e fortalecendo a participação e governança local com novos arranjos e redes de cooperação.

Economias portadoras de futuro

Emersão das economias impulsionadoras do desenvolvimento econômico e social no contexto atual, que representam novos modelos de negócios, setores e abordagens com potencial de resolução de desafios globais, impulsionadas por mudanças sociais, tecnológicas e ambientais. Alguns exemplos de economias portadoras de futuro são: Economia colaborativa, economia criativa, economia azul, biotecnologia, economia circular e economia verde.

Habilitação do comportamento empreendedor para construção do futuro

Desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora e promoção de uma cultura que estimule a equidade e o impacto positivo nos territórios através da inovação, envolvendo a formação de lideranças transformadoras, tanto no setor público quanto no privado, com ênfase na competitividade e conectividade dos territórios.

Equidade, oportunidade, diversidade na economia

Impulsionamento de múltiplos perfis e gerações de empreendedores (50+, jovens, mulheres, população negra, PCD, LGBTQIA+), através da inclusão, do acolhimento, do letramento dos negócios para trabalhar com linguagens diversas e da adoção de novas formas de trabalho, aumentando o volume de negócios inovadores e de impacto social

Aumento da competitividade e melhoria da produtividade

Alcance de desempenho superior dos pequenos negócios, impulsionado por tecnologia e padrões sustentáveis alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que permitam o acesso a novos mercados e melhoria de resultados dos negócios.

Transição para a economia sustentável

Movimento de adoção massiva de padrões e práticas ESG, em combinação com a implementação de inovações que promovam o enfrentamento das mudanças climáticas e demais desafios para o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios. Tal transição passa, invariavelmente, por processos de descarbonização, políticas públicas e marcos regulatórios que habilitem uma transformação sistêmica sócio-econômica ambiental.

Infraestrutura sustentável que torne possível o crescimento

Estrutura e integração logísticas inclusiva, resiliente e sustentável, promovendo a conexão entre regiões e setores de forma equitativa e impulsionando o desenvolvimento econômico através do fortalecimento das vocações regionais e do bem-estar das comunidades, gerando ciclos de prosperidade em um determinado território.

Fluência tecnológica

Promoção da equidade digital ao ponto em que as desigualdades sejam reduzidas por meio da tecnologia, colocando negócios e empreendedores diversos em um mesmo patamar de oportunidades e geração de resultados e impactos.

Inovação nos negócios tradicionais

Potencialização da capacidade de inovação em negócios estabelecidos através da promoção de uma cultura de inovação direcionada às singularidades dos setores e territórios onde tais negócios estejam inseridos, gerando ajustes em modelos de negócios existentes e consequente aumento da competitividade dos empreendimentos.

O processo de construção das visões de futuro do planejamento estratégico se deu por meio de análise em profundidade e destaque dos elementos que emergiram das diferentes sinopses criadas nos workshops regionais, construídas com a participação de pessoas de todos os estados do país e que representam pontos de alavancagem para o futuro. As sinopses regionais foram consolidadas em 3, de acordo com o eixo que a representa. O conjunto de sinopses consolidadas originaram as Visões de Futuro, conforme diagrama abaixo:


→ Leia mais sobre as Sinopses Consolidadas

Sinopses Consolidadas

1- Empreendedor autêntico e amplificado

Principais elementos da sinopse:
• Sistema de informações e inteligência de mercado disponíveis para os empreendedores.
• Facilidade para abertura de empresas em qualquer lugar (incentivos, menor burocracia, inteligência de negócios, mais representatividade e mais transparência).
• Negócios são habilitados por plataformas (digitais) e processos descomplicados.
• Políticas inclusivas facilitam a contratação nos mais diversos perfis de gênero, etnia, idade, orientação sexual, vulnerabilidade financeira, etc.
• Rede de apoio para a saúde mental (uma das maiores mazelas de nossos tempos) aumenta a qualidade de vida das pessoas.
• Empreendedorismo não representa mais a precarização do emprego formal “uberização” – A maioria dos empreendedores criam e gerem seus negócios por oportunidade, e não por necessidade. A informalidade não é mais uma opção interessante.
• Equidade digital reduz desigualdades.
• Os ecossistemas de inovação estão maduros.
• Serviços públicos são digitalizados e integrados, com regras tributárias claras e de fácil entendimento, além de um regime fiscal atrativo para empreender e simplificação do arcabouço legal.
• Hubs de empreendimentos inovadores estabelecidos, gerando conexões entre setores.
• Infraestrutura logística e de telecomunicações compatível com modelos de atuação mais competitivos.
• Acesso facilitado a capital paciente e de risco privado e público.
• Crédito orientado para negócios que cumprem com requisitos sociais, ambientais e de governança; os chamados “empreendimentos nativos ESG” (Environment, Social, Governance – Governança Ambiental, Social Corporativa).
• Foi criado um banco coletivo nacional de suporte ao microempreendedor, para financiar sua progressão (uma mistura de BNDES e Cooperativas de crédito).

2- Explosão do talento empreendedor

Principais elementos da sinopse:
• Novos formatos de aprendizagem, mais experiências adaptativas e práticas – forte orientação ao desenvolvimento de competências, atualização de habilidades, e requalificação profissional (upskilling e reskilling), focado no empreendedorismo e competências técnicas e comportamentais/ sócio emocionais.
• Modelos de educação: novas tecnologias e protagonismo do aluno e trilhas personalizadas (hiper personalização).
• Conhecimento está na rede – cocriado – não pertence a pessoas ou organizações – acesso ao conhecimento está democratizado.
• Novas políticas públicas para apoiar a formação continuada.
• Empresas recebem incentivos governamentais e oferecem programas, sistemas de bolsas e financiamento.
• Agentes públicos, privados e sociais instalaram centros de qualificação (upskilling e reskilling) para a população que está desempregada.
• Programas de incentivo ao empreendedorismo social valorizam microempreendedores individuais e empreendimentos da periferia e de nicho (jovens, mulheres, pretos, indígenas, LGBTQIA+, 50+ etc.).
• Equidade nos processos educativos e de requalificação.
• O empreendedor consegue se adaptar para superar desafios do mercado e encontrar oportunidades, graças ao upskilling e reskilling em tecnologias digitais, modelos digitais de negócios e qualificações técnicas ligadas ao conceito STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
• Cultura do empreendedorismo consolidada como um possível instrumento de garantia de oportunidades.
• Empretec evoluído para um “shopping-laboratório local e regional” (centro educacional de residências para empreendedores para teste e evolução de seus negócios, além de vivência no ecossistema) onde profissionais do Sebrae avaliam a evolução, em parceria com centros locais.
• Foi criado o Serviço Social ao Empreendedor – Sebrae (Centros de apoio ao bem estar, cuidado e serviços básicos ao micro e pequeno empreendedor).
• Há acesso a bolsas e incentivos para ajudar microempreendedores no início do negócio – empreendedorismo como carreira.

3- Governança pública empreendedora

Principais elementos da sinopse:
• As instituições atuam de forma colaborativa e coordenada para tornar o empreendedorismo e a inovação uma força de transformação da sociedade.
• Parcerias público privadas, parcerias público sociais e outros mecanismos inovadores de governança possibilitaram a geração de uma nova infraestrutura cívica.
• Surgem movimentos em comunidades autônomas e auto sustentáveis.
• Novo contrato social – lideranças atuam de forma coordenada e colaborativa por missões.
• Esforços de articulação para que o governo trabalhe com a mentalidade empreendedora, com desenvolvimento de estruturas e ambientes de fomento – ecossistemas de inovação – Policy Labs (Laboratórios de Inovação Pública) – ambientes de prova (sandbox).
• Instalação de “catapultas”, por governos, agências de desenvolvimento e empresas, aceleram a incorporação de tecnologias digitais.
• Governos e cidadãos com dados abertos – aproveitamento por parte dos empreendedores.
• Investimentos em infraestrutura logística e de telecomunicações viabilizam a integração entre negócios e cadeias produtivas.
• Acesso a crédito ampliado por bancos de desenvolvimento .
• Compras públicas impulsionam os pequenos negócios (inovadores) e há incentivos à exportação, em acordos de comércio internacional.

4- Brasil destrava gargalos históricos

Principais elementos da sinopse:
• Empresas brasileiras estão digitalizadas e dotadas de alta tecnologia – patamares de produtividade e competitividade globais.
• Cadeias produtivas nacionais são competitivas globalmente – entraves críticos foram seriamente atacados:

  • Infraestrutura logística e de telecomunicações;
  • Digitalização massiva – acesso às tecnologias digitais, avanço no nível de produtividade brasileira;
  • Políticas bem estabelecidas de facilitação de acesso a recursos financeiros e tecnológicos para investimentos produtivos;
  • Serviços públicos estão digitalizados – processos desburocratizados, ágeis e descomplicados;
  • Sistema tributário simplificado – mais transparente, simples, menores cargas tributárias, custos de operação menores, empreendimentos mais eficientes e competitivos;

• O Brasil está novamente industrializado – governo criou estímulos a setores estratégicos, criando ecossistemas de negócios e redes de cooperação.
• “Custo Brasil” foi reduzido e as cadeias produtivas brasileiras são competitivas globalmente.
• Foi estabelecido um novo PACTO NACIONAL: Brasil Empreenda 21 – o maior programa nacional para prover as condições mínimas para o empreendedorismo no Brasil.

5- Economias sustentáveis portadoras de futuro

Principais elementos da sinopse:
Valorização das vocações, capacidades e regionalismos para economias portadoras (potenciais) de futuro.
• Desenvolvimento de ecossistemas de empreendedorismo e inovação, junto com capacidades históricas – patrimônio artístico cultural do lugar.
• Economias portadoras de futuro valorizam o conhecimento e a experiência, mas também a ancestralidade e originalidade como ativos. Destaques:

  • Bioeconomia.
  • Economia criativa.
  • Economia sem “restrições”/ de inclusão.
  • Saúde, saudabilidade e bem-estar.
  • Economia circular, transição energética e descarbonização (net zero).
  • Economia azul.
  • Tecnologias digitais e IA.
  • Turismo de experiência.

• Integração com setores já estabelecidos transformam os modelos de atuação, constituindo novos arranjos empresariais.
• Profissionais oriundos das economias portadoras de futuro são absorvidos por outros setores de formas inovadoras e flexíveis.
• Setores tradicionais (agronegócio, mineração e alimentos) com novos posicionamentos no mercado – mais inovação e ESG.
• Gradual substituição de setores econômicos tradicionais maduros ou exauridos.
• Cresce o consumo consciente.
• Houve grandes avanços na transição energética.
• Negócios internacionais mais intensos, aliados a um localismo forte.
• Conexões entre municípios brasileiros e locais do mundo que valorizam os produtos e serviços produzidos com propósito e práticas ESG..

6- Prosperidade local e orgulho de pertencer

Principais elementos da sinopse:
• Valorização da cultura local nos territórios, reconectados com suas origens, raízes e ancestralidade – incorporam tecnologias e
inovação. Renascimento das tradições locais e resgate da identidade cultural.
• Empreendedorismo nas microrregiões agrega valor aos produtos, serviços e experiências com propósito e impacto local.
• Aumento o senso de pertencimento e orgulho na região, com formas criativas de explorarem seus ativos tradicionais (hubs com museus, redes de entretenimento, turismo técnico-educacional, cultura e lazer).
• As microrregiões têm alcance global/local, com acesso físico/digital.
• Cadeias logísticas e produtivas integradas localmente se fortalecem, aliadas com a essência local, criando valor para exportações, ampliadas pela aderência às práticas ESG.
• Profissionais nômades digitais e turistas são atraídos pelos locais.
• Instâncias públicas, privadas e sociais trabalharam juntas para o desenvolvimento de comunidades auto sustentáveis – atores em redes com governança consolidada.
• Há promoção de equidade nas oportunidades de negócio e diversidade nos perfis empreendedores.
• Revitalização do interior brasileiro – vocações territoriais contribuem para eliminar a desigualdade e impulsionar o desenvolvimento do território.

As missões são parte de um compromisso futuro que o Sebrae busca para o país. A organização está comprometida em torná-las realidade conjuntamente, impulsionando os atores envolvidos e criando o engajamento necessário para que se concretizem.
Têm um objetivo claro: impactar o Brasil em benefício de todos por meio do empreendedorismo ou, melhor ainda, tornar o empreendedorismo uma força de transformação socioeconômica e ambiental.

Critérios para a escolha das missões do Planejamento Estratégico:
1) Devem desenvolver soluções que impactarão o cotidiano das pessoas, promovendo uma melhor qualidade de vida.
2) Estabelecer um claro senso de direção, ser mensurável e com prazo definido.
3) Ser ambiciosa, mas realista.
4) Incentivar a inovação interdisciplinar, intersetorial e entre atores.
5) Devem estar abertas a serem abordadas por diferentes tipos de soluções e experimentos.

Saiba mais sobre as Missões:

Missão A

Ampliação do empreendedorismo transformador
 

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Missão B

Governança e Estado Empreendedor por um Ambiente de Negócios atrativo
 

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Missão C

Prosperidade dos territórios e biomas impulsionada por ecossistemas de negócios
 

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Conexão das Missões com os ODS

A fim de abordar os problemas mais urgentes do mundo, a ONU selecionou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que seriam aplicáveis universalmente. Esses objetivos foram promovidos como metas globais para o desenvolvimento sustentável no período de 2015 a 2030, substituindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio anteriores.
Ao avaliarmos esses 17 Objetivos, percebe-se uma conexão direta com as Missões definidas no planejamento Estratégico. O quadro esquemático a seguir ilustra estas conexões.

Missão A - Ampliação do empreendedorismo transformador

Com ênfase nos empreendedores, a Missão A tem como objetivo:

Ampliação do empreendedorismo transformador

“Tornar o empreendedorismo protagonista na transformação socioeconômica ambiental, além de ser um catalisador para a realização de sonhos dos brasileiros. As competências empreendedoras serão estimuladas em toda a sociedade e culturalmente valorizadas. Em 2035, a taxa de empresas com mais de 3,5 anos de existência será superior a 40%, aumentando significativamente o sucesso de negócios, respeitados na sua diversidade, caracterizados pela sustentabilidade, acesso à tecnologia, crédito, mercado, inovação e inclusão.”

O Indicador-chave desta Missão é a taxa de sucesso dos empreendimentos.
Essa taxa é avaliada levando em consideração a sobrevivência das empresas, a renda média dos empreendedores e o aumento percentual na proporção de proprietários de negócios em grupos específicos, como mulheres, negros, moradores de periferias, jovens e pessoas acima de 50 anos.

O que representa esta missão?

A missão A visa fortalecer e impulsionar o potencial dos empreendedores brasileiros. Ela irá superar as desigualdades históricas que afetam gênero, raça, distribuição de renda, status socioeconômico e idade entre os empreendedores no Brasil. Através desta missão, será oferecido apoio para que os empreendedores desenvolvam novas tecnologias e conquistem novos mercados. O objetivo é promover uma transformação significativa no empreendedorismo brasileiro, criando oportunidades para todos e impulsionando o crescimento econômico sustentável. A jornada do empreendedor será mais justa e próspera.
Esta missão busca uma mudança de perfil do empreendedor e dos empreendimentos, para mais qualificado e formal gerando negócios de maior valor agregado graças à digitalização com resultados, mais tecnologia embarcada, mais mulheres/negros/LGBTQIA+ e mais negócios ESG. Mais pessoas são estimuladas a aprender sobre empreender, passando a empreender como uma nova opções de carreira profissional no país.

Missão B - Governança e Estado Empreendedor por um Ambiente de Negócios atrativo

Com foco primordial na Governança e no Estado, a Missão B aborda:

Governança e Estado Empreendedor por um Ambiente de Negócios atrativo

“Em 2035, o Brasil estará posicionado entre os 35 (GEM NECI) melhores países para se empreender no mundo, com um ambiente para fazer negócios dinâmico, seguro e simples. As instâncias públicas, privadas e sociais trabalharão em parceria como agentes transformadores nas suas respectivas esferas constituindo uma governança integrada e colaborativa.”

O Indicador-chave desta Missão é a posição do Brasil no NECI (Índice do Contexto Nacional de Empreendedorismo) da Pesquisa do Monitoramento de Empreendedorismo Global (GEM). No ranking NECI 2022/2023, o Brasil ocupou a penúltima posição (48), empatado com Togo e Irã. Em 2021, o Brasil classificou-se em 47º lugar entre 50 economias.

O que representa esta missão?

A Missão refere-se ao desejo de colocar o Brasil no circuito internacional para empreender. Visa alcançar mudanças significativas no ambiente de negócios, estimulando e reduzindo os riscos para aumentar a probabilidade de sucesso dos empreendimentos.
O Estado nos âmbitos federal, estadual e municipal e outros agentes públicos precisam assumir uma postura empreendedora, impulsionando os municípios e microrregiões por meio de políticas e serviços públicos inovadores. Essa abordagem inclui assumir riscos, gerar inovação, adotar uma perspectiva transdepartamental e trans setorial do governo, prototipar e testar soluções por meio de laboratórios de políticas e serviços públicos, e ter uma orientação para o impacto positivo. Além disso, é necessário estimular parcerias público-privadas e sociais, o uso de bancos de desenvolvimento e agências de fomento com capital de risco, a transformação digital do governo e a disponibilização de dados abertos. É uma mudança de olhar para o papel dos agentes públicos, assegurando que os mercados funcionem em prol do propósito público, envolvendo os cidadãos e os setores de forma co-criativa para impulsionar o empreendedorismo e o desenvolvimento do país.
Da mesma forma, diferentes agentes públicos, privados e sociais precisam estabelecer uma governança funcional em torno do empreendedorismo, reconhecendo seu potencial como força transformadora do país. Para isso, é necessário estabelecer novos relacionamentos entre esses atores, construindo um novo contrato social que promova a colaboração entre eles.

Missão C - Prosperidade dos territórios e biomas impulsionada por ecossistemas de negócios

Direcionada aos territórios e biomas, a Missão C contempla:
“Elevar a prosperidade dos territórios e biomas, impulsionada pelas economias portadoras de futuro em ecossistemas de negócios que valorizam o regionalismo, preservam a biodiversidade e geram valor agregado no território. O Brasil será referência para o mundo no desenvolvimento sustentável, alavancando empreendimentos, tecnologias e conhecimento. Em 2035, os territórios com ecossistemas empreendedores trabalhados pelo Sebrae terão seus Índices de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 50% acima da média nacional.”

O Indicador desta missão é o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-Brasil). O IDSC-BR é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis, em parceria com o Sustainable Development Solutions Network (SDSN), o Centro Brasileiro de Análise ePlanejamento (Cebrap) e financiamento do Projeto CITinova.

O que representa esta missão?

A Missão C se baseia numa estratégia de desenvolvimento ancorada no tripé Territórios e biomas (lugar), Economias portadoras de futuro (vetor de desenvolvimento) e Ecossistemas de negócios (múltiplos agentes em ação coordenada e colaborativa). Nesse sentido, a Missão visa promover um desenvolvimento abrangente, que englobe todos os aspectos, desde os diferentes territórios e biomas até a construção de uma economia sustentável e inovadora. Através dessa abordagem, busca-se impulsionar a adoção de práticas sustentáveis, fomentar a inovação tecnológica e enfrentar os desafios globais que impactam a sociedade.

Ativando ecossistemas de negócios:
“Ecossistemas são arranjos de governança que facilitam a coordenação e cooperação entre diversos atores, com o propósito de criar uma proposta de valor inovadora” (David Teece). O ecossistema de negócios sinergiza a interação dos ecossistemas empreendedores e de inovação. Os ecossistemas empreendedores abrangem diversos agentes, como serviços de educação e consultoria, serviços financeiros, instituições de fomento à inovação, agências de promoção comercial, entre outros, que visam impulsionar o desenvolvimento mercadológico, comercial e financeiro dos empreendimentos. Por outro lado, os ecossistemas de inovação congregam instituições de pesquisa aplicada, empresas de base tecnológica, serviços da economia criativa, entre outros, acelerando o alcance da prontidão mercadológica (MRL Market Readiness Level). Ao mesmo tempo, os ecossistemas de inovação focam na pesquisa, desenvolvimento e design para elevar a prontidão tecnológica (TRL Technology Readiness Level) dos empreendimentos.

Impulsionando economias portadoras de futuro

O conceito de economias portadoras de futuro está relacionado com a criação de sistemas econômicos resilientes e adaptáveis que possam prosperar diante de desafios e incertezas emergentes. Os negócios de economias portadoras de futuro adotam proativamente diversificação da base econômica, práticas sustentáveis com “transição verde”, inovação com pesquisa, desenvolvimento e design, qualificação da força de trabalho, inclusão social, colaboração e parceria com diversos agentes da sociedade e práticas ágeis de gestão. As economias portadoras de futuro se antecipam e se adaptam a tendências e disrupções tais como avanços tecnológicos, mudanças no comportamento e preferências do consumidor, preocupações ambientais e mudanças econômicas globais, permanecendo competitivas em um mundo em rápida mudança.

O planejamento indicou uma lista de potenciais economias portadoras de futuro a serem estudados pelo Sebrae:

Bioeconomia: sistemas biológicos e recursos naturais aliados a utilização de novas tecnologias com propósitos de criar produtos e serviços mais sustentáveis Economia criativa: inclui negócios culturais e setores criativos da arte – música, cinema/audio/visual, entre outros, moda de design, entre outros.
Economia “sem restrições” / de inclusão: engloba nichos , empreendimentos originados nas favelas/vilas e tecnologias sociais.
Agronegócio sustentável de performance: aplicações da tecnologia de precisão/agritechs e técnicas de manejo e produção sustentáveis, biotecnologia no cultivo, entre outras. Indústria digital: aplicações de tecnologias emergentes para transformação da indústria
Economia da saúde/saudabilidade e bem estar: inclui foodtech, healthtech, biotech aplicada à saúde, saúde mental, Economia circular, transição energética e descarbonização/net zero: inclui negócios de energia limpa, negócios circulares, eficiência energética, entre outros)
Economia azul: empreendimentos que exploram tecnologias que utilizam de forma sustentável os recursos marinhos – energia, alimentos, regeneração de resíduos, turismo Tecnologias digitais e IA: aplicação transversais da inteligência artificial em diversos segmentos como mobilidade (inteligente), finanças (inteligentes)

Para a representação dos objetivos estratégicos nesse Planejamento, foi escolhida a metodologia de Objetivos e Resultados-Chave (do inglês OKR – Objective and Key Results). Os objetivos devem ser: qualitativos, aspiracionais, desafiadores e representação do que se quer alcançar.

Objetivos da

Missão A

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Objetivos da

Missão B

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Objetivos da

Missão C

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MISSÃO A - Ampliação do empreendedorismo transformador

OBJETIVO DESCRIÇÃO
Preparar pessoas em métodos de gestão contemporânea e atitude empreendedora para estarem aptas à transformação em sua vida e seu ambiente. Com o objetivo de elevar qualitativamente o empreendedorismo no Brasil, é imprescindível trabalhar com as pessoas (empreendedoras e potenciais empreendedoras) para que possam acompanhar os métodos de gestão e atitudes empreendedoras mais atualizados no mercado. Essas abordagens devem promover a simplificação de procedimentos, a agilidade na tomada de decisão, a rápida adaptação a mudanças no ambiente, o uso de tecnologias digitais, dados e conhecimento, além da formação de equipes comprometidas e o foco na entrega de valor para o cliente, entre outros aspectos relevantes.
Transformar vocações e potenciais empreendedores em negócios. Ajudar as pessoas a encontrarem suas vocações, conhecerem suas possibilidades, construírem oportunidades e promover meios e ferramentas que permitam transformar esses potenciais em negócios qualificados.
Tornar os negócios prósperos, longevos, mais produtivos e competitivos, por meio da inovação e do acesso à tecnologia e a mercados. Construir mecanismos e estruturas que deem suporte aos empreendedores e potenciais empreendedores, para elevarem a qualificação de seus negócios, possibilitando o acesso a mercados nacionais e internacionais, o uso de tecnologias e conhecimentos avançados, a busca por meios interessantes de financiamento e a escalabilidade de resultados.
Promover a participação equitativa de todos na sociedade por meio do empreendedorismo. Utilizar políticas e práticas que promovam a equidade e viabilizem oportunidades para todos na sociedade por meio do empreendedorismo.

MISSÃO B - Governança e Estado empreendedor por um ambiente de negócios atrativo

OBJETIVO DESCRIÇÃO
Tornar o empreendedorismo prioridade em políticas de Estado. Para a criação de um ambiente propício ao empreendedorismo, é necessária a estruturação e o suporte na transformação dos agentes públicos em empreendedores. É preciso criar capacidades (processos, cultura, políticas, governança, mecanismos e estruturas) nas instâncias de governo que viabilizem e promovam o empreendedorismo. Além disso, será necessário desenvolver competências dentro do próprio Sebrae para atuar nesse contexto.
Simplificar, desonerar e agilizar o dia a dia do empreendedor. Um ambiente que promova o empreendedorismo precisa ser descomplicado para abrir e manter negócios. É viável desenvolver políticas e produtos específicos, com o uso intensivo ou não de tecnologias digitais, que facilitem a gestão dos pequenos negócios e tornem suas atividades mais leves.

MISSÃO C - Prosperidade dos territórios e biomas impulsionada por ecossistemas de negócios

OBJETIVO DESCRIÇÃO
Alavancar as economias portadoras de futuro como impulsionadoras da prosperidade dos territórios e dos biomas. Prospectar, encontrar, estudar, fomentar, estimular e desenvolver os negócios das economias portadoras de futuro, de acordo com o estudo do potencial dos territórios e biomas. É possível também induzir essas economias onde seu potencial ainda não esteja sendo aproveitado. Além disso, é fundamental respeitar os regionalismos e tradições, que também podem gerar riquezas, combinando-se com as economias portadoras de futuro e promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades. Isso pode ser viabilizado por meio de negócios que derivem da conservação dos biomas.
Ser protagonista na ativação de ecossistemas de negócios em economias portadoras de futuro. Os ecossistemas de negócios são compostos por diversos atores, como empreendedores, grandes empresas, startups, universidades, instituições de pesquisa, cooperativas, investidores, órgãos governamentais, incubadoras, aceleradoras, mentores e comunidades locais. Para que um ecossistema esteja ativo, é fundamental que um dos atores (Sebrae) assuma o protagonismo em sua construção. Isso implica na articulação entre os demais atores, na criação de canais, mecanismos e estruturas que promovam a troca entre eles, e no estabelecimento de uma governança que garanta sua perenidade e orquestre os diversos papéis e interesses.

A seguir, são listados os Resultados-Chave, por Objetivos, que foram definidos pelo Sebrae para orientar sua ação e contribuição com o alcance das missões criadas.

Resultados-chave devem ser:
• Quantitativos.
• Mensuráveis.
• A forma de acompanhar o avanço no alcance do objetivo.
• Graduam e ajudam a definir o objetivo.

Missão A – Ampliação do empreendedorismo transformador

Missão B – Governança e Estado empreendedor por um ambiente de negócios atrativo

Missão C – Prosperidade dos territórios e biomas impulsionada por ecossistemas de negócios

Ecossistema ativo: é quando os atores da rede promovem a troca de informações, a colaboração, o compartilhamento de conhecimentos, a criação de parcerias estratégicas e a criação de sinergias entre eles, estimulando a geração de novas ideias e a criação de soluções inovadoras. Por meio dessa colaboração, é possível explorar novas oportunidades de negócio, acelerar o processo de inovação e ampliar a competitividade das empresas. (adaptado de Singularity Brazil)

Cliente360

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Impulso Tecnológico

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Conexão Financeira

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Plural

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Transformar Juntos

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Impulsionar Negócios

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Databiz

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Saber em Ação

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Governança Empreendedora

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Educação que Transforma

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Humanizar

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Conecta Tech

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Programa – Cliente360

OBJETIVO DO PROGRAMA
Estabelecer uma relação personalizada com os clientes, fornecendo soluções em uma jornada voltada para a resolução de desafios, promovendo um vínculo e gerando valor para ambas as partes. Busca oferecer um atendimento transformador em gestão de negócios, de forma individualizada e customizada, atendendo às necessidades específicas dos empreendedores, aprimorando e sincronizando o atendimento especializado e as soluções oferecidas pelo Sebrae em diferentes territórios, integrando, qualificando e expandindo com o atendimento digital, com foco em um relacionamento orientado para a geração de valor aos clientes.
TEMAS INDUTORES
1. Personalização em massa trabalhada por meio de soluções, tecnologias e inteligência aplicada aos canais de relacionamento Sebrae.
2. Parcerias estratégicas para promoção da escalada e capilarização dos serviços de apoio aos empreendedores nos territórios.
3. Atuação integrada, por meio da sinergia entre pessoas, processos e tecnologia, que promova uma experiência de relacionamento relevante, inteligente e descomplicada.
4. Ter uma visão 360 do cliente, que dê sustentação a um relacionamento recorrente e consistente.
INDICADORES
  • Cobertura do Atendimento (ME e EPP)
  • Recorrência do Atendimento
  • Recomendação Sebrae (NPS)
  • Cobertura do Atendimento (MEI)
DRF do Programa
Cliente 360

Programa – Impulso Tecnológico

OBJETIVO DO PROGRAMA
Promover a criação e o desenvolvimento de negócios inovadores, democratizar a inovação, aumentar a competitividade e alavancar capacidades tecnológicas dos Pequenos Negócios, por meio da modernização, transformação digital, novas fontes de energia, apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias, aumento do nível de maturidade tecnológica e fortalecimento dos ecossistemas de inovação.
TEMAS INDUTORES
1. Acesso à inovação e à propriedade intelectual
2. Negócios inovadores
3. Ecossistemas de inovação
4. Economias portadoras de futuro
INDICADORES
  • Inovação e modernização
  • Faturamento
  • Adoção de tecnologias por pequenos negócios
  • Maturidade tecnológica dos pequenos negócios
DRF do Programa
Impulso Tecnológico

Programa – Conexão Financeira

OBJETIVO DO PROGRAMA
Criar, desenvolver e articular, com instituições nacionais e internacionais, a ampliação do acesso a recursos e serviços financeiros, de forma a contribuir para o empreendedorismo no Brasil.
TEMAS INDUTORES
1. Acesso a Recursos Financeiro
2. Garantias
3. Educação e Orientação Financeira
4. Fomento ao Capital de Risco para Inovação
INDICADORES
  • Volume de garantias de crédito contratadas
  • Clientes com garantia do Fampe assistidos na fase pós-crédito
DRF do Programa
Conexão Financeira

Programa – Plural

OBJETIVO DO PROGRAMA
Promover o empreendedorismo como mecanismo de transformação social ao ampliar os negócios liderados por pessoas de grupos sub-representados na sociedade, promovendo igualdade de oportunidade, diversidade e inclusão, por meio de relacionamento acolhedor, inclusivo e plural.
TEMAS INDUTORES
1. Adequação do portfólio de soluções do Sebrae (Ex.: competências socioemocionais, como contratar pessoas de grupos diversos, promover a inclusão, diversidade e equidade).
2. Implementar inclusão e diversidade em programas e projetos já existentes no Sebrae (Ex.: conexões corporativas, agentes, startups, atendimento a comunidades ou grupos periféricos).
3. Atualização dos canais de atendimento do Sebrae (agências, portal, App,) para torná-los 100% inclusivos, acolhedores e plurais aos clientes.
4. Promoção de negócios de impacto social.
5. Liderar e provocar debates nacionais, com base em pesquisas e estudos relacionados ao empreendedorismo de grupos subrepresentados.
6. Induzir e apoiar a criação de políticas públicas que promovam a maior representatividade de negócios liderados por grupos minorizados.
7. Promover letramento em diversidade e inclusão para lideranças e colaboradores do Sebrae.
8. Sebrae acessível a todos.
INDICADORES
  • Cobertura de atendimento a clientes de grupos sub-representados
  • Negócios liderados por pessoas de grupos sub-representados
  • NPS de clientes de grupos sub-representados
DRF do Programa
Plural

Programa – Transformar Juntos

OBJETIVO DO PROGRAMA
Identificar e organizar os ativos e as demandas locais, articulando e mobilizando lideranças em prol de uma governança ativa e coesa nos Territórios e nos Municípios, implementando estratégias de desenvolvimento focadas nas suas vocações e potencialidades, estimulando assim, a melhoria contínua do Ambiente de Negócios e a ampliação da participação dos Pequenos Negócios nas economias portadoras de futuro.
TEMAS INDUTORES
1. Territórios Empreendedores: a estratégia dos Territórios Empreendedores se concentra em compartilhar conhecimento sobre o território, em mobilizar, integrar e preparar instituições e lideranças locais do setor público, da iniciativa privada e do terceiro setor para a criação, formulação e implantação prática de iniciativas para a promoção do desenvolvimento econômico regional sustentável, com ênfase nos
pequenos negócios.
2. Cidade Empreendedora: é uma estratégia com foco no município que se propõe a atuar em até 10 eixos que contemplam todas as temáticas que impactam o desenvolvimento econômico local, trabalhando um conjunto de ferramentas e soluções que são oferecidas, negociadas e adaptadas à necessidade de cada município, constituindo-se numa importante ferramenta de incentivo ao empreendedorismo e desenvolvimento local, por meio da melhoria do ambiente de negócios.
INDICADORES
  • Empregos de MPEs nos territórios com atuação do Sebrae
  • Pequenos negócios nos territórios com atuação do Sebrae
  • Iniciativas realizadas nos territórios com atuação do Sebrae
  • Tempo de Abertura de Empresas nos territórios com atuação do Sebrae
DRF do Programa
Transformar Juntos

Programa – Impulsionar Negócios

OBJETIVO DO PROGRAMA
Elevar o nível de competitividade dos Pequenos Negócios, por meio de jornadas estruturadas que promovam ganhos de produtividade, ampliação de mercados, melhoria de gestão e aumento da competitividade estrutural e sistêmica, considerando as especificidades dos setores, cadeias e vocações territoriais.
TEMAS INDUTORES
1. Competitividade, produtividade e digitalização
2. Mercados
3. Conexões corporativas
4. Agenda ESG e transição energética
5. Economias portadoras de futuro
INDICADORES
  • Faturamento
  • Produtividade
DRF do Programa
Impulsionar Negócios

Programa – Databiz

OBJETIVO DO PROGRAMA
Potencializar a atuação dos empreendedores no mercado a partir da disponibilização e uso de dados de mercados, consumo, clientes; indução ao uso de tecnologias digitais e sociais; e pelo fortalecimento de competências e cultura analítica dos empreendedores e do Sebrae.
TEMAS INDUTORES
1. Mais negócios tomando decisões com base em dados
2. Sebrae tomando mais decisões com base em dados
3. Mais conhecimento sobre o cliente do meu cliente com base em dados
4. Mais inteligência sobre os pequenos negócios disponível para sociedade
INDICADORES
  • IMA – Índice de Maturidade Analítica – SEBRAE
  • ICA – Índice de Capacidade Analítica dos Empreendedores. (a partir de 2025)
  • IT Score de D&A – SEBRAE
DRF do Programa
DataBiz

Programa – Saber em Ação

OBJETIVO DO PROGRAMA
Ampliar, desenvolver e atualizar as competências e habilidades dos colaboradores do Sebrae e parceiros, alinhadas à estratégia de atuação do Sistema Sebrae – definida até 2035 e pautada nas tendências, inovações e saberes produzidos dentro e fora da Universidade Sebrae.
Além disso, busca conectar e produzir saberes congruentes ao contexto da educação e capacitação do Sistema Sebrae, implementando estratégias de desenvolvimento focadas em produzir conhecimentos associados às novas tecnologias, tendências educacionais e Programas Nacionais, com e para diferentes públicos, estimulando, assim, a melhoria contínua da promoção do conhecimento e a ampliação das ações educacionais no desenvolvimento teórico-prático nos temas afeitos à instituição.
TEMAS INDUTORES
1. Portfolio Universidade: Reposicionamento do portfólio de acordo com os públicos estratégicos, temas convergentes com as missões, objetivos e Programas Nacionais.
2. A estratégia faz parte da nossa cultura: Promover na cultura organizacional, os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a execução da estratégia do Sebrae;
3. Sebrae Fora da Caixa: Proporcionar ambiente de aprendizagem inovador para processos internos e externos do Sebrae, com o objetivo de simular experiências e projetos pilotos voltados ao público, por meio de estudos, pesquisas, estratégias, produtos, modelos de negócio, entre outros;
4. Produzir para Transformar: Produzir conhecimento sobre o Sebrae e seu público de atendimento em formato de revistas, livros, artigos, relatórios, estudos e outras publicações.
INDICADORES
  • Índice de cobertura
DRF do Programa
Saber em Ação

Programa – Governança Empreendedora

OBJETIVO DO PROGRAMA
Induzir o Estado para que seja agente empreendedor, estabelecendo uma governança com ação coordenada e colaborativa de longo prazo entre instituições públicas, privadas e sociais. Nesse papel, o Estado atuará como agente catalisador de medidas de melhoria do ambiente de negócios para a dinamização e desenvolvimento da economia local.
TEMAS INDUTORES
1. Ambiente de Negócios
2. Inclusão Produtiva
3. Governo Digital
4. Inteligência Territorial
5. Desjudicialização de Conflitos
6. Qualificação dos serviços públicos
INDICADORES
  • Protótipos de políticas públicas desenvolvidos em laboratórios (Sebrae com instituições públicas/privadas/sociais)
DRF do Programa
Governança Empreendedora

Programa – Educação que Transforma

OBJETIVO DO PROGRAMA
Tornar a Educação Empreendedora acessível a todos como pilar na formação cidadã, por meio do desenvolvimento de competências que favoreçam a construção de projetos de vida, formando protagonistas da transformação da sua realidade e do seu ambiente.
TEMAS INDUTORES
1. Articulação e Relacionamento
2. Abordagem Territorial
3. Atendimento
INDICADORES
  • Cobertura de estudantes
  • Cobertura de profissionais da educação
DRF do Programa
Educação que Transforma

Programa – Humanizar

OBJETIVO DO PROGRAMA
Promover a cultura organizacional, estimulando o desenvolvimento de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) para cumprimento da estratégia do Sistema Sebrae.
TEMAS INDUTORES
1. Cultura Organizacional: Incorporar na cultura organizacional valores alinhados à estratégia do Sistema Sebrae.
2. Diversidade, Inclusão e Pertencimento: Estimular o pertencimento, o engajamento e a satisfação das pessoas colaboradores, por meio de ações afirmativas, para sustentar a execução da estratégia.
3. Competências: Promover o desenvolvimento de competências (comportamento, habilidade e atitudes) que valorizam a cultura organizacional e assegurem a execução da estratégia. Assegurar a prontidão e a aptidão das pessoas com foco em resultados.
INDICADORES
  • Aderência às competências estratégicas
  • Inclusão de grupo minorizados
  • Implementação de Política de Diversidade, Inclusão e Pertencimento
DRF do Programa
Humanizar

Programa – Conecta Tech

OBJETIVO DO PROGRAMA
O programa tem como objetivo ampliar a capacidade do Sebrae de utilizar e oferecer soluções digitais com tecnologias de TI de maneira efetiva, segura, performática, econômica e transparente para promover o sucesso do empreendedor Brasileiro.
TEMAS INDUTORES
1. Governança e Gestão de TIC.
2. Sistemas e softwares.
3. Infraestrutura e nuvem.
4. Segurança e Privacidade.
INDICADORES
  • Gartner IT Score for Enterprise Architecture and Technology Innovation
  • NPS das Soluções digitais com tecnologias de TI (a ser criado em 2024 com foco aos Product Owners – PO da UTIC)
DRF do Programa
Conecta Tech

Planejamento estratégico – Tempos e Movimentos



Planejamento estratégico – Metodologia

O Sistema Sebrae decidiu orientar o seu planejamento estratégico para um futuro de 12 anos adiante (2035), considerando uma evolução sistêmica da sociedade.

Plano estratégico orientado ao futuro

Ao contrário dos processos tradicionais de planejamento, que geralmente abrangem um horizonte de 4 anos e fazem um prognóstico do futuro, o método adotado pelo Sebrae, baseado no foresight (ou antevisão), explora diferentes possibilidades futuras. O “foresight” é um método utilizado para planejamento de longuíssimo prazo, orientado a trabalhar na construção de um futuro desejável. Passa por múltiplos ciclos de planejamento estratégico, com o intuito de antever movimentos de mudança no ambiente externo à organização, e não somente basear-se em históricos passados. Essa metodologia permite que a organização esteja preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades que surgirem, mesmo em um ambiente de alta incerteza.


Diferença entre prognóstico e antevisão

O processo de planejamento estratégico deixa de trabalhar em uma lógica de prognóstico (ou forecast), no qual é traçado um provável desenvolvimento futuro com base no histórico. As visões, portanto, permitem acessar um novo modelo, de antevisão (ou foresight), em que futuros desejados são projetados, gerando sinais fracos à luz das tendências de comportamento da sociedade.

O processo de foresight considera uma sequência de etapas que orientam o pensamento para construção do futuro desejado.

1. Tendências

Busca proativa de sinais evidentes (fortes) ou emergentes (fracos) e comportamentos para obter uma visão holística sobre o ontem, o hoje, o amanhã e o depois de amanhã.

2. Ângulos

Perspectivas transversais que orientam e delimitam o foco do planejamento. São multidimensionais na incidência no espaço, tempo, escala e com os diferentes agentes envolvidos.

3. Visões

Narrativas de futuros possíveis que projetam o futuro desejado e servem como um exercício de inspiração e exploração que nos impulsiona adiante.

4. Missões

Desafios que buscam unir esforços, recursos e conhecimentos de diferentes áreas disciplinares, setores e agentes políticos, com o objetivo de trabalhar coletivamente em metas claras, ambiciosas e inspiradoras.

5. Objetivos e resultados-chave (OKR)

Representam as mudanças sistêmicas que se deseja produzir bem como as transformações no ambiente de negócios e em seus atores que devem ser implementadas de forma duradoura e que geram impacto positivo.

6. Programas

Conjunto de projetos e processos estratégicos que representam as intervenções que trarão as mudanças necessárias para construir o futuro desejado pelas missões e objetivos estratégicos.

Páginas Planejamento Estratégico 2035

Páginas Planejamento Estratégico 2035

Book do Planejamento Estratégico 2024

Contempla os novos Programas Nacionais

Book do Planejamento Estratégico 2023

Referência para jogo Estratégia em Alto Mar

Páginas da estratégia

Metodologia

Fundamentos metodológicos para elaboração da estratégia

Tempos e movimentos

Processo de construção da estratégia ao longo do tempo

Arcabouço estratégico

Estratégia do Sistema Sebrae para 2035 com recorte 2024-2027

DataSebrae RR


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Estudos e Pesquisas

Estudo socioeconômico e empresarial de Roraima

Apresenta o cenário socioeconômico e empresarial do estado considerando o contexto nacional e regional em que estes pequenos negócios estão inseridos.

Média salarial dos pequenos negócios de Boa vista

Trata-se do levantamento da média salarial praticada por empresas que atuam em diversos ramos de atividade na cidade de Boa Vista.

Atlas dos Pequenos Negócios de Roraima

O panorama mais completo em dados sobre os Pequenos Negócios.

EmpreendeDados

O EmpreendeDados é uma iniciativa dedicada a fornecer análises que permitirão aos empreendedores, investidores e pesquisadores uma compreensão do panorama econômico e empresarial local.

 

Páginas Especiais
Os nossos principais Estudos e Pesquisas possuem sua própria página especial, onde ganham um contexto todo elaborado, infográficos, resumo dos principais pontos e o histórico completo de todas as edições. Acesse e descubra mais!

Pesquisa Pulso dos
Pequenos Negócios

Saiba como anda a saúde dos Pequenos Negócios.

Acessar →

Pesquisa GEM
A principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo.
 

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Comércio Exterior
Informações sobre negócios internacionais entre os pequenos.
 

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Empreendedorismo
Feminino

Informações sobre as mulheres empreendedoras do Brasil.

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Panorama do
Emprego nas MPEs

Confira as principais informações sobre o emprego nos PN.

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Financiamento dos
Pequenos Negócios

Acompanhe como os PN
se financiam no Brasil.

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Transformação
Digital nos PN

Informações sobre o uso
da tecnologia nos PN.

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Perfil do MEI
Detalhes sobre o perfil do Microempreendedor
Individual (MEI).

Acessar →

Perfil do ME
Detalhes sobre o perfil das Microempresas (ME).

Acessar →

Perfil do EPP
Detalhes sobre o perfil das Empresas de Pequeno Porte (EPP).

Acessar →

 

Dados Planejamento 2024_2027

Dados por Região e UF

Para começar, selecione a região e em seguida o estado correspondente para visualizar os dados:


Se você quer visualizar os dados da região SUL como um todo, clique aqui:
Região SUL

Para visualizar os dados por estados, selecione o desejado:

Paraná

Rio Grande do Sul

Santa Catarina


Se você quer visualizar os dados da região SUDESTE como um todo, clique aqui:
Região SUDESTE

Para visualizar os dados por estados, selecione o desejado:

Espírito Santo

Minas Gerais

Rio de Janeiro

São Paulo


Se você quer visualizar os dados da região CENTRO-OESTE como um todo, clique aqui:
Região CENTRO-OESTE

Para visualizar os dados por estados, selecione o desejado:

Distrito Federal

Goiás

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul


Se você quer visualizar os dados da região NORDESTE como um todo, clique aqui:
Região NORDESTE

Para visualizar os dados por estados, selecione o desejado:

Alagoas

Bahia

Ceará

Maranhão

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio Grande do Norte

Sergipe


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Região NORTE

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Papo reto


 

 

 



    Em breve..

    André Silva Spinola

    Gerente – UGE Nacional

    <andre.spinola@sebrae.com.br>

    Acompanhe o vídeo de boas-vindas ao espaço “Papo Reto”. A nova plataforma para o diálogo entre a equipe!

    Mais comentários..

    Economia do Mar/Azul – Futuro é a Inovação Azul

    Um dos caminhos para a prosperidade da humanidade, principalmente em relação as necessidades de fornecimento de energia, alimentos e geração de empregos e renda, será por meio dos recursos oceânicos (Economia Azul). Os mares são responsáveis por 71% da superfície da terra, e o leito oceânico é menos conhecido que as superfícies do Planeta Marte e da Lua. Os recursos do oceano são um potencial para a humanidade, mas ao mesmo tempo um risco, caso seja explorado da mesma forma que os recursos terrestres. Então, a forma de utilização dos recursos do oceano deve ter como premissa a sustentabilidade e a inclusão social. Esta lógica significa usar os recursos do oceano, sem criar impactos no meio ambiente, de forma que tenha condição de se regenerar.
    Este modelo econômico, de utilizar os recursos do oceano como estratégia para o desenvolvimento econômico e social, preservando o meio ambiente, de forma sustentável, pode ser chamado de “Economia Azul”. Muitos especialistas descrevem que a forma de promover a “Economia Azul” na sua essência, será por meio da inovação e da tecnologia, como também através da valorização da cultura dos povos tradicionais que utilizam o mar como recurso ou meio, evidenciando as suas singularidades e potencialidades.
    No contexto da “Economia Azul”, a estratégia de desenvolvimento dos territórios marítimos, por meio da inovação, pode ser chamada por muitos especialistas de “Bluetech” – Inovação Azul. E isso já está ocorrendo em diversas localidades ao redor do mundo. O “Global Innovation Week”, realizado em Portugal em 2022 e o “Fórum Oceano” da ONU, dedicou parte dos seus últimos eventos para as inovações e tecnologias oceânicas. Um bom exemplo de inovação pode ser na área da produção de energia, como a energia proveniente das marés, das ondas, da eólica offshore, do hidrogênio verde, todas fontes de energia com vista na redução da pegada de carbono. Outra importante inovação azul (Bluetech), tem como foco a sustentabilidade e a preservação dos ecossistemas marítimos.
    Podemos destacar as inovações azuis em relação a produção de alimentos, por meio das fazendas marinhas, aquicultura, algicultura, maricultura, com destaque para a bioeconomia (biotecnologia), além da produção de medicamentos e cosméticos provenientes dos recursos vivos marinhos. E também as inovações para a produção de fertilizantes, por meio das algas e outros recursos do oceano, isso tudo colocando como “pano de fundo” e atividade essencial, o saneamento e a redução dos resíduos sólidos no oceano.
    Realmente é um mar de oportunidades, onde a inovação azul (Bluetech) é a base para o desenvolvimento, atendendo ao mesmo tempo as demandas econômicas, sociais e ambientais. A humanidade dessa forma, poderá deslumbrar as oportunidades e a prosperidade, como acontecido na época das “Grandes Navegações e Descobertas”, iniciada e protagonizada pelos navegadores portugueses, por meio das inovações e tecnologias azuis exemplificadas pelas suas extraordinárias “Naus e Caravelas”, a naves de última geração daquela época.
    Descrição do arquivo enviado: Desenvolvimento da Economia do Mar, por Meio do Empreendedorismo Azul

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    Confira como foi o Workshop da Região Sul, o primeiro encontro regional de preparação para o Planejamento Estratégico Sebrae 2024-2027, ocorrido nos dias 23 e 24 de Maio em Porto Alegre/RS!

    Confira os melhores momentos do Workshop da Região Sudeste, o segundo de preparação para o Planejamento Estratégico Sebrae 2024-2027, ocorrido nos dias 25 e 26 de Maio em Belo Horizonte/MG!

    Seremos Substituídos pela Inteligência Artificial?

    Seremos Substituídos pela Inteligência Artificial?
    Os velozes avanços tecnológicos que estão acontecendo nos últimos 30 anos, foram popularizados pela internet e pelos smartphones, graças as crescentes utilidades que proporcionam e da simplicidade na utilização dessas tecnologias, chegando a transformar a sociedade incorporando uma nova cultura, que é a digital. Isso vem impactando a vida de muitas pessoas, criando hábitos, utilidades e novas formas de consumo.
    São inegáveis os extraordinários ganhos que essas tecnologias estão proporcionando, seja na comunicação entre pessoas, na simplificação e rapidez de diversos serviços, na melhoria da saúde, impactando no aumento da longevidade e qualidade de vida dos indivíduos, além da melhoria na mobilidade, na geração de energia e no entretenimento, na geração de novos modelos de negócios, dentre outras benfeitorias. Porém como tudo na vida existe um outro lado, que pode ser negativo, visto como exemplo os efeitos nocivos como a exclusão de significativa parte da população, criando os analfabetos digitais. Além de problemas psicológicos e psiquiátricos que estão aparecendo devido a utilização descontrolada e a exaustão digital. Podemos destacar também os impactos na geração de emprego e renda, no qual muitas profissões estão desaparecendo ou deixarão de existir.
    A reflexão sobre os avanços tecnológicos, deve ser analisada e discutida visando os seus benefícios e a ampliação dos efeitos positivos e minimização ou solução dos efeitos negativos. Atualmente uma nova tecnologia, que não é tão recente assim, mas que começa a ser popularizada, para uso direto pelas pessoas é a inteligência artificial. Isso está mais evidente devido a recente disponibilização de tecnologias de inteligência artificial como o “ChatGPT” desenvolvido pela startup OpenAI criada por Elon Musk, que disponibilizou por meio da internet a utilização dessa inteligência artificial para todos de forma aberta, o que é um avanço extraordinário na utilização desse recurso.
    Porém com a utilização de forma aberta das ferramentas de inteligência artificial, é percebido que muitas atividades e profissões poderão ser substituídas, rapidamente, por essa incrível ferramenta tecnológica. O que leva a uma outra reflexão. “Será que seremos substituídos pela inteligência artificial, visto a sua velocidade e capacidade para rotinas de trabalho e para a solução de problemas?”
    A resposta é que do ponto de vista de atividades repetitivas, as novas tecnologias estão superando as capacidades humanas, o que ainda não acontece em relação aos processos criativos, de relações e empatia, de cooperação e na geração de inovações. No entanto, será que um dia mesmo na criatividade, nas relações e nas inovações seremos também superados? A resposta é não. E o porquê disso é exatamente uma condição dos algoritmos de inteligência artificial em relação a evitar o erro e sim buscar incondicionalmente o acerto, visto que na sua essência representam lógicas e fórmulas da matemática e estatística, ou seja, são primos avançados das calculadoras.
    Pois é, então por lógica a imperfeição será o nosso maior trunfo, para nunca sermos superados pela inteligência artificial? E as nossas emoções também contribuem para nunca sermos superados? A resposta pode ser sim, visto que realmente a nossa imperfeição e nossas emoções podem ser o nosso maior trunfo e uma fonte inesgotável de oportunidades e inovações.
    Para essa afirmação em relação a evolução por meio dos erros, se encontra na ciência, nos temas referentes as vantagens proporcionadas pelo processo evolutivo, que tem na sua essência a ocorrência de erros, ou podemos descrever como mutações genéticas, que podem ser positivas ou negativas. Essa lógica é simplesmente explicada pela natureza. A exemplo do processo evolutivo visto que se as primeiras células ou organismos vivos não tivessem sofrido erros (mutações), que gerassem organismos mais adaptados, nós seres humanos não existiríamos e não estaríamos aqui refletindo sobre esse tema. Ou seja, a extraordinária natureza e sua evolução, descrita pelo naturalista Charles Darwin em 1859 na publicação “A Origem das Espécies” explica a seleção natural, que não ocorreria sem a capacidade da natureza de gerar mutações genéticas (erros), que fizessem com que as espécies evoluíssem e serem mais adaptadas, com vista a busca pela sobrevivência.
    Então viva a nossas imperfeições, diferenças, heterogeneidades e emoções, que juntamente com a cooperação e as novas tecnologias como a inteligência artificial, que deverá ser supervisionada, regulamentada criando limites éticos e morais para a sua utilização, poderá contribuir para uma sociedade mais evoluída, prospera e igualitária.

    Economia de Proximidade – Tendência

    As mudanças decorrentes dos novos hábitos criados nos anos de pandemia, onde muitas pessoas ficaram limitadas ao ambiente da moradia e sua vizinhança, além das faltas de produtos finais e intermediários, o que impactou as cadeias produtivas globais, criando problemas em vários setores importantes da economia e da sociedade. Isso tudo está promovendo mudanças de paradigma e de formas de produzir e fazer negócios ao redor do mundo.
    É sabido que a pandemia acelerou a digitalização e a automação, sobretudo pelo e-commerce (vendas on-line), ao qual muitas pessoas tiveram sua primeira experiência, visto a necessária redução do contato físico devido as recomendações e restrições promovidas pela pandemia na época. Também muitas fábricas ao redor do mundo deixaram de produzir, e como as cadeias produtivas estavam muito alongadas, vários países tiveram escassez de produtos, devido à falta de fornecedores.
    Ao mesmo tempo que houve um aumento das atividades on-line (digital), também houve um grande aumento do consumo de proximidade. Ou seja, muitas empresas ou cooperativas próximas aos locais de moradia, garantiram o suprimento das necessidades básicas da população na sua vizinhança, sejam: remédios, comida, roupas, serviços essenciais e diversos, o que vem promovendo uma valorização do território. Todos estão acompanhando as grandes mudanças ocorridas nos locais de trabalho, onde várias empresas escolheram o home-office ou o modelo híbrido como forma de trabalho para os seus colaboradores, o que era incipiente antes da pandemia. Isso é um fato e uma mudança radical que está impactando o fluxo de produtos, o comércio e o desenvolvimento do local.
    Nesse contexto de proximidade, o arquiteto Carlos Moreno definiu o termo “Cidade em 15 Minutos”, o que é a suprimento de todas as necessidades de um indivíduo próximo ao seu local de moradia. Somado a isso temos a revisão do local de produção e comercialização para a proximidade do consumo, o que reduz as emissões de carbono, devido ao transporte. Além das novas estratégias elaboradas por muitos países de economias avançadas ou em desenvolvimento, que pensam em trazer os elos das cadeias produtivas que estavam em outros países, para sua proximidade (vizinhança), sobretudo para locais alinhados com interesses estratégicos e geopolíticos.
    Isso tudo é uma mudança radical no mundo dos negócios, o que pode ser uma grande oportunidade, principalmente para os empreendedores e as micro e pequenas empresas, visto que os pequenos negócios têm mais flexibilidade, conhecimento e conexão com sua vizinhança, o que será um fator crítico de sucesso para o desenvolvimento de modelos de negócios que atendam os novos hábitos e necessidades dos consumidores. A tendência então é o desenvolvimento econômico e social local, de forma competitiva, sendo uma grande oportunidade para empresas, cooperativas e profissionais prosperarem nos novos tempos.

    Acesse o arquivo através do Link –> Clique aqui

    Acompanhe onde estamos no nosso cronograma

    Palestras

    O planejamento estratégico será um “papo reto” para posicionar o Sebrae na vanguarda do empreendedorismo no Brasil e no mundo. Entre os dias 17 e 19 de maio de 2023 tivemos uma jornada de palestras preparatórias para esse processo. Veja só o que rolou nesses três dias:

    Palestrante Tema
    Nina Silva Diversidade e Empreendedorismo
    Karina de Oliveira (Wakanda Educação) Empreendedorismo e Inclusão Social
    Martha Gabriel Transformação Digital
    André Coutinho Empreendedorismo como movimento para transformar a realidade
    Ricardo Capra Cultura Analítica no Planejamento Estratégico e Tendências no mundo dos dados
    Carlota Mingolla Tendências

    Para visualizar o vídeo das palestras já ministradas clique aqui e faça login para ter acesso a midiateca da UC

    Próximos Workshops

    Workshop Data
    SUL – Porto Alegre 23 e 24/maio
    SUDESTE – Belo Horizonte 25 e 26/maio
    NORTE – Belém 19 e 20/junho
    CENTRO-OESTE – Brasília 05 e 06/junho
    NORDESTE – Fortaleza 15 e 16/junho

    Painel AGIR 2021/2022

    Este painel é restrito aos colaboradores do Sebrae. Para visualizá-lo, faça login com as suas credenciais na área restrita do DataSebrae.

    Após o seu login digite novamente o link datasebrae.com.br/agir no seu navegador ou siga o seguinte caminho: Área Restrita -> Resultados do Sebrae -> Painel da AGIR.

    O painel monitora o desempenho dos Programas Nacionais do Sebrae para a reunião AGIR.

    Leia Mais...

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    Você conhece o DataSebrae?

    O DataSebrae é uma plataforma referência em dados, estudos e pesquisas com as principais informações estratégicas sobre os pequenos negócios brasileiros, totalmente online e gratuita, criada para apoiar e auxiliar empreendedores, empresas e todos os interessados na temática do empreendedorismo.
     

     

    Nossa história

    Conheça o ambiente de negócios da sua região.
    Acesse versões estaduais da plataforma DataSebrae.
     


    São Paulo Santa Catarina Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Sergipe Rio Grande do Norte Rondônia Tocantins Paraná Piauí Pernambuco Paraíba Pará Espírito Santo Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás Bahia Amazonas Amapá Alagoas

    Nossa equipe

    DataSebrae faz parte do Núcleo de Pesquisa e Gestão do Conhecimento(NPGC) e Unidade de Gestão Estratégia do Sebrae Nacional(UGE).

    Quem usa fala bem

    O Data SEBRAE tem sido um diferencial para tomada de decisão e diagnóstico da Sala.
    Diferente de outros recursos que se limitavam apenas ao nosso território ele permite de forma prática
    enxergar como tem sido o desenvolvimento em outros locais, que passam a ser referencial para outras salas.
    Além disso, ele traz uma noção mais especifica do público atendido, bem como dos temas mais abordados,
    dados fundamentais para qualquer tomada de decisão.
    ​”
    Humberto Mattos | Coordenador do Centro do
    Empreendedor de Itaboraí/RJ

    Todos os dias, praticamente, acesso o DataSebrae, é uma das ferramentas que mais consulto”.
    “Uso no atendimento aos jornalistas que nos procuram e para elaborar planejamentos da assessoria
    de imprensa da UCOM. Costumo também enviar os links das pesquisas que já estão
    disponíveis para que os jornalistas consigam pesquisar
    diretamente na plataforma.
    ​”
    ​Alessandra Pires | Analista da Unidade de
    Comunicação do Sebrae Nacional ​

    Através da plataforma DataSebrae tenho acesso a indicadores socioeconômicos,
    informações estruturadas sobre empreendedorismo e pequenos negócios, além de estudos e pesquisas setoriais.
    Por acreditar na gestão pública orientada por dados, a plataforma apoia na definição
    de estratégias para tomada de decisões e na formulação de políticas públicas mais
    acertadas que visam impactar positivamente a economia das diferentes regiões do estado do Rio de Janeiro.
    ​”
    Andreia Crocamo | Superintendente da Secretaria de Desenvolvimento
    Econômico, Indústria, Comércio e Serviços –
    SEDEICS do Estado do Rio de Janeiro

    Diversos materiais do DataSebrae se tornaram bem reconhecidos por pesquisadores
    acadêmicos e de outras instituições. Todas as pesquisas que utilizei no desenvolvimento de alguns trabalhos
    e análises, especificamente sobre o comportamento financeiro dos pequenos negócios,
    economia, além de informações gerais, foram muito úteis.

    ​Giovanni Beviláqua | Coordenador de Acesso ao Crédito
    e Investimentos da Unidade de Capitalização e
    Serviços Financeiros (UCSF)​​

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    Pesquisa financiamento – Rascunho

    Veja mais:

    Não tentou empréstimo: Cerca de 77% dos Pequenos Negócios não solicitaram um empréstimo NOVO em banco, nos últimos 6 meses.

    Bancos digitais: Cerca de 89% dos Pequenos Negócios afirmam que conhecem (no mínimo, já ouviram falar sobre) os novos bancos digitais.

    Formas de empréstimo: Em 2022, para 39% das empresas as solicitações de empréstimo mais frequentes (nos últimos 5 anos) foram feitas em nome da Pessoa Jurídica, enquanto 61% o fizeram em nome da Pessoa Física (PF).

     
     

    Destaques da última edição da pesquisa

     

    Divulgação na mídia

     

    Relatórios Completos

    Relatórios completos com os resultados da pesquisa, divididos por ano de execução.

     

    Infográficos

    Confira infográficos com as principais temáticas.

     

    Entre 2020 e 2022, no Brasil, caiu de 38% para 23% a proporção de PN que tentou obter um empréstimo ou financiamento NOVO em banco. Retornando a procura por empréstimos para patamares pré-pandemia.

    Gráfico 1 – Nos últimos 6 meses, a sua empresa tentou obter um empréstimo ou financiamento NOVO em banco? (ESTIMULADA- RU)

    Fonte: SEBRAE (2022), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2022, 9ª edição, nov/22.

    Entre os Pequenos Negócios que pediram um empréstimo NOVO em banco, apenas 26% conseguiram. E entre aqueles que conseguiram, entre 2020 e 2022, aumentou a proporção dos que obtiveram o empréstimo solicitado no BB (32%), no Sicoob (21%), no Sicredi (16%) e em bancos digitais com no Nubank (4%). E houve queda na obtenção junto à CAIXA (10%).

    Gráfico 2 – Em qual(is) banco (s) você conseguiu o empréstimo nos últimos seis meses (apenas quem solicitou e conseguiu)? (Espontânea – RM)

    Fonte: SEBRAE (2022), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2022, 9ª edição, nov/22.

    Entre os Pequenos Negócios que pediram um empréstimo NOVO em banco, 84% citaram ter encontrado dificuldades para obter o empréstimo (foi a maior proporção da série histórica). A falta de garantias reais (20%), as taxas de juros muito caras (17%) e a falta de avalista/fiador (11%) são as três dificuldades mais citadas.

    Gráfico 3 – Encontrou dificuldades quando tentou obter este empréstimo no banco nos últimos seis meses?(ESTIMULADA- RM)

    Fonte: SEBRAE (2022), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2022, 9ª edição, nov/22.

    Cerca de 77% dos Pequenos Negócios não solicitaram um empréstimo NOVO em banco, nos últimos 6 meses. Dentro deste grupo que não solicitou, 52% afirmam que não solicitaram porque a empresa não precisou. Para 48%, “não gosta de empréstimo”, “a economia está fraca”, “não conseguiria pagar” e “não confia na política econômica” estão entre os fatores mais citados para não buscar empréstimos em bancos.

    Gráfico 4 – Por que não tentou o empréstimo ou financiamento, nos últimos 6 meses (apenas para quem não solicitou)? (ESTIMULADA- RU)

    Fonte: SEBRAE (2022), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2022, 9ª edição, nov/22.

    Cerca de 89% dos Pequenos Negócios afirmam que conhecem (no mínimo, já ouviram falar sobre) os novos bancos digitais. E do total dos PN, 57% afirmam que já possuem conta em banco digital. Os baixos custos de manutenção das contas e a baixa burocracia para abertura de contas nesses bancos parecem ser fatores importantes para explicar a forte adesão aos bancos digitais.

    Gráfico 5 – O Sr. ou sua empresa já possuem conta em um banco digital?

    Fonte: SEBRAE (2022), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2022, 9ª edição, nov/22.

    Em 2022, para 39% das empresas as solicitações de empréstimo mais frequentes (nos últimos 5 anos) foram feitas em nome da Pessoa Jurídica, enquanto 61% o fizeram em nome da Pessoa Física (PF). Foi o ano com a maior proporção de solicitações como PF, desde o início da série histórica iniciada em 2013. Em parte, isso é reflexo do aumento recente das dificuldades em obter empréstimos em bancos.

    Gráfico 6 – Nos últimos 5 anos, qual foi a forma mais frequente de empréstimo / financiamento que sua empresa fez em bancos?

    Fonte: SEBRAE (2022), Financiamento dos Pequenos Negócios no Brasil 2022, 9ª edição, nov/22.

    Financiamento dos Pequenos Negócios - 2015

    População – PA

    Empregos – PA