O Mapa de Tendências orientou a proposição dos Ângulos, Visões e Missões do Planejamento Estratégico do Sistema Sebrae.
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A utilização da classificação demográfica para prever o comportamento do consumidor se tornou ultrapassada. Idade, gênero e classe social não são mais os indicadores confiáveis de como os consumidores se comportam. Hoje, é necessário focar nos valores, paixões, convicções e atitudes dos indivíduos, pois esses elementos são determinantes em processos de escolha e engajamento. A sequência linear tradicional da vida está sendo completamente transformada e essas mudanças estão redefinindo as noções convencionais de segmentação. Portanto, para entender e alcançar clientes e consumidores, é fundamental olhar além das características demográficas tradicionais. Compreender seus valores, paixões, convicções e atitudes é essencial para estabelecer conexões significativas e construir relacionamentos duradouros.
O desejo de sentir-se compreendido e reconhecido como único é uma necessidade humana. O consumo é uma expressão da identidade individual, e por essa razão os consumidores buscam produtos e serviços cada vez mais alinhados com seus interesses e valores. No entanto, diante de uma quantidade imensa de opções, produtos, serviços e informações, os consumidores necessitam de uma curadoria que não apenas ajude a superar a paralisia de escolha, mas também os humanize e empodere, tratando-os como indivíduos singulares.
Os consumidores estão buscando organizações que promovam conexões genuínas, solidárias e significativas. Embora a maturidade das tecnologias e plataformas tenha ampliado a capacidade de realizarmos encontros virtuais, trazendo uma nova perspectiva para a maneira como nos conectamos, muitas pessoas ao redor do mundo se sentem solitárias e isoladas. Além de saber como nos conectar, estamos em busca dos porquês. Nota-se mais intencionalidade e exigência na busca por relacionamentos e construção de vínculos.
Os criadores de conteúdo estão se tornando cada vez mais capazes de gerar negócios. Segundo o Influencer Market Hub, o mercado mundial de criadores é de US$104 bilhões, e pesquisas apontam um retorno de 6 dólares a cada 1 dólar investido em influenciadores.
A economia dos criadores se baseia em dois pilares principais: conteúdo e comunidade. Ao criar conteúdo e comercializar bens e serviços, aspirantes a criadores procurarão ganhar dinheiro, obter autonomia e encontrar realização pessoal. Chamadas crescentes por representatividade também estão impulsionando uma onda de colaborações de grandes marcas com talentos criativos invisibilizados.
Estamos enfrentando desafios sociais e ambientais sem precedentes estão intimamente ligados à perda de confiança nas autoridades centrais, ideologias dominantes, instituições e na chamada “elite”. Os paradigmas do último século estão sendo cada vez mais questionados e os indivíduos estão exigindo novas alternativas.
Nesse contexto, comunidades vulneráveis estão impulsionando uma onda de empreendedorismo inclusivo, buscando desenvolver produtos e serviços que atendam às suas necessidades, assumindo um papel ativo na criação de soluções inovadoras para os problemas que enfrentam. Através do empreendedorismo, estão encontrando maneiras de superar as barreiras e criar oportunidades que antes lhes eram negadas.
Essa ressignificação incide na oportunidade de integrar o bem-estar em produtos, serviços, experiências, campanhas e outras ações, a partir de uma abordagem holística. É crescente o interesse da sociedade por produtos e serviços que estimulem mudanças de hábito e acesso a uma vida mais integrada, assim como a expectativa por serviços cada vez mais customizados, que respondem às necessidade de cada cliente. Tudo isso acelerado pelo desenvolvimento tecnológico, que permite o amadurecimento e a escalada da personalização.
As consequências do consumo desenfreado pesam na consciência e na decisão de compra de um número cada vez maior de pessoas. Esse grupo adotará modelos de menor impacto, com foco também em dimensões como reduzir, reutilizar, reciclar e regenerar. Estão dispostos a driblar a indulgência e construir um padrão orientado para um futuro mais sustentável.
Além disso, a constatação da emergência climática e da finitude dos recursos naturais, tem conduzido uma onda de experimentos, soluções e empreendimentos inovadores pautados pela circularidade e redução dos impactos ambientais.
À medida que as economias industrializadas se fragilizam, especialistas preveem o surgimento de uma nova economia artesanal. Em Return of the Artisan, publicado em julho de 2022, o antropólogo Grant McCracken mapeia o surgimento de um movimento artesanal norte-americano que está saindo das margens em direção ao mainstream. Em entrevista ao The Guardian, McCracken estima que dois em cada três novos empregos na América são agora impulsionados pelo movimento artesanal.
O que começou há dois anos com a ascensão dos microempreendedores está agora evoluindo para uma nova economia artesanal, que pode redefinir a forma como trabalhamos e compramos. O cenário é também favorável ao desenvolvimento de negócios voltados a narrativas e públicos específicos, refletindo um conjunto de valores e crenças que dialoguem com o espírito do tempo.
A celebração do território concentra-se geralmente na autenticidade, relevância, orgulho local e narrativa singular. Os consumidores apreciam soluções que os ajudam a abraçar o lugar e terão um carinho especial pelas marcas que trabalham para tornar esses espaços melhores: sustentáveis e equitativos.
Organizações que se tornam construtoras de cultura e ajudam os consumidores a celebrar e a (re)conectar-se à sua herança serão apreciadas. Tendo experimentado os limites da globalização, estamos percebendo a necessidade de nos tornarmos mais autossuficientes. Daí também o crescente investimento em redes locais, mais solidárias e robustas diante das mudanças.
Após décadas de desenvolvimento, a inteligência artificial e a robótica estão saindo dos laboratórios para cada vez mais ser integradas ao cotidiano. A forte aceitação do consumidor, combinada a uma crescente escassez de habilidades e a uma necessidade urgente de soluções sem contato preparou o terreno para uma nova onda de automação que promete ampliar as experiências humanas.
Algumas marcas, por exemlo, já estão aproveitando os avanços da tecnologia de reconhecimento de voz para tornar espaços físicos e digitais mais acessíveis, focando seus esforços em inclusão genuína para construir experiências, serviços e produtos acessíveis a representantes de toda a humanidade.
Esse mapeamento não exaustivo buscou contribuir para ampliação de perspectivas e repertórios, enriquecendo o processo de diálogo e co-criação. Utilizou fontes como World Economic Forum, TrendWatching, Trend Hunter, Accenture, Mintel e IPSOS.
O arcabouço estratégico do Sistema Sebrae levou em consideração os elementos da metodologia Foresight e está representado neste esquema:
Confira cada um em detalhes a seguir:
O processo de estruturação dos ângulos para o Planejamento Estratégico do Sistema Sebrae levou em consideração os seguintes enriquecimentos e intervenções:
• Tendências de futuro.
• Contribuições e reflexões dos dirigentes.
• Ciclo de palestras do planejamento estratégico.
• Criação coletiva durante os workshops regionais.
Ângulos Consolidados:
Ambiente de negócios que ofereça condições favoráveis para que as empresas prosperem e se desenvolvam de forma sustentável, criando um cenário propício para o empreendedorismo, estimulando o crescimento econômico com impacto positivo e promovendo a inovação. Trata-se de um ambiente desburocratizado, ágil, com um arcabouço legal e regulatório favorável à geração de negócios, com infraestruturas física e digital adequadas. Essas características são fundamentais para impulsionar a atividade econômica, atrair investimentos e criar um clima propício ao desenvolvimento sustentável tanto das empresas quanto da economia como um todo.
Impulsionamento da prosperidade do território através da promoção e distribuição mais equitativa da riqueza, do estímulo ao empreendedorismo e à inovação, valorizar as vocações regionais, melhorando a infraestrutura e serviços, e fortalecendo a participação e governança local com novos arranjos e redes de cooperação.
Emersão das economias impulsionadoras do desenvolvimento econômico e social no contexto atual, que representam novos modelos de negócios, setores e abordagens com potencial de resolução de desafios globais, impulsionadas por mudanças sociais, tecnológicas e ambientais. Alguns exemplos de economias portadoras de futuro são: Economia colaborativa, economia criativa, economia azul, biotecnologia, economia circular e economia verde.
Desenvolvimento de uma mentalidade empreendedora e promoção de uma cultura que estimule a equidade e o impacto positivo nos territórios através da inovação, envolvendo a formação de lideranças transformadoras, tanto no setor público quanto no privado, com ênfase na competitividade e conectividade dos territórios.
Impulsionamento de múltiplos perfis e gerações de empreendedores (50+, jovens, mulheres, população negra, PCD, LGBTQIA+), através da inclusão, do acolhimento, do letramento dos negócios para trabalhar com linguagens diversas e da adoção de novas formas de trabalho, aumentando o volume de negócios inovadores e de impacto social
Alcance de desempenho superior dos pequenos negócios, impulsionado por tecnologia e padrões sustentáveis alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que permitam o acesso a novos mercados e melhoria de resultados dos negócios.
Movimento de adoção massiva de padrões e práticas ESG, em combinação com a implementação de inovações que promovam o enfrentamento das mudanças climáticas e demais desafios para o desenvolvimento sustentável dos pequenos negócios. Tal transição passa, invariavelmente, por processos de descarbonização, políticas públicas e marcos regulatórios que habilitem uma transformação sistêmica sócio-econômica ambiental.
Estrutura e integração logísticas inclusiva, resiliente e sustentável, promovendo a conexão entre regiões e setores de forma equitativa e impulsionando o desenvolvimento econômico através do fortalecimento das vocações regionais e do bem-estar das comunidades, gerando ciclos de prosperidade em um determinado território.
Promoção da equidade digital ao ponto em que as desigualdades sejam reduzidas por meio da tecnologia, colocando negócios e empreendedores diversos em um mesmo patamar de oportunidades e geração de resultados e impactos.
Potencialização da capacidade de inovação em negócios estabelecidos através da promoção de uma cultura de inovação direcionada às singularidades dos setores e territórios onde tais negócios estejam inseridos, gerando ajustes em modelos de negócios existentes e consequente aumento da competitividade dos empreendimentos.
O processo de construção das visões de futuro do planejamento estratégico se deu por meio de análise em profundidade e destaque dos elementos que emergiram das diferentes sinopses criadas nos workshops regionais, construídas com a participação de pessoas de todos os estados do país e que representam pontos de alavancagem para o futuro. As sinopses regionais foram consolidadas em 3, de acordo com o eixo que a representa. O conjunto de sinopses consolidadas originaram as Visões de Futuro, conforme diagrama abaixo:
1- Empreendedor autêntico e amplificado
Principais elementos da sinopse:
• Sistema de informações e inteligência de mercado disponíveis para os empreendedores.
• Facilidade para abertura de empresas em qualquer lugar (incentivos, menor burocracia, inteligência de negócios, mais representatividade e mais transparência).
• Negócios são habilitados por plataformas (digitais) e processos descomplicados.
• Políticas inclusivas facilitam a contratação nos mais diversos perfis de gênero, etnia, idade, orientação sexual, vulnerabilidade financeira, etc.
• Rede de apoio para a saúde mental (uma das maiores mazelas de nossos tempos) aumenta a qualidade de vida das pessoas.
• Empreendedorismo não representa mais a precarização do emprego formal “uberização” – A maioria dos empreendedores criam e gerem seus negócios por oportunidade, e não por necessidade. A informalidade não é mais uma opção interessante.
• Equidade digital reduz desigualdades.
• Os ecossistemas de inovação estão maduros.
• Serviços públicos são digitalizados e integrados, com regras tributárias claras e de fácil entendimento, além de um regime fiscal atrativo para empreender e simplificação do arcabouço legal.
• Hubs de empreendimentos inovadores estabelecidos, gerando conexões entre setores.
• Infraestrutura logística e de telecomunicações compatível com modelos de atuação mais competitivos.
• Acesso facilitado a capital paciente e de risco privado e público.
• Crédito orientado para negócios que cumprem com requisitos sociais, ambientais e de governança; os chamados “empreendimentos nativos ESG” (Environment, Social, Governance – Governança Ambiental, Social Corporativa).
• Foi criado um banco coletivo nacional de suporte ao microempreendedor, para financiar sua progressão (uma mistura de BNDES e Cooperativas de crédito).
2- Explosão do talento empreendedor
Principais elementos da sinopse:
• Novos formatos de aprendizagem, mais experiências adaptativas e práticas – forte orientação ao desenvolvimento de competências, atualização de habilidades, e requalificação profissional (upskilling e reskilling), focado no empreendedorismo e competências técnicas e comportamentais/ sócio emocionais.
• Modelos de educação: novas tecnologias e protagonismo do aluno e trilhas personalizadas (hiper personalização).
• Conhecimento está na rede – cocriado – não pertence a pessoas ou organizações – acesso ao conhecimento está democratizado.
• Novas políticas públicas para apoiar a formação continuada.
• Empresas recebem incentivos governamentais e oferecem programas, sistemas de bolsas e financiamento.
• Agentes públicos, privados e sociais instalaram centros de qualificação (upskilling e reskilling) para a população que está desempregada.
• Programas de incentivo ao empreendedorismo social valorizam microempreendedores individuais e empreendimentos da periferia e de nicho (jovens, mulheres, pretos, indígenas, LGBTQIA+, 50+ etc.).
• Equidade nos processos educativos e de requalificação.
• O empreendedor consegue se adaptar para superar desafios do mercado e encontrar oportunidades, graças ao upskilling e reskilling em tecnologias digitais, modelos digitais de negócios e qualificações técnicas ligadas ao conceito STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática).
• Cultura do empreendedorismo consolidada como um possível instrumento de garantia de oportunidades.
• Empretec evoluído para um “shopping-laboratório local e regional” (centro educacional de residências para empreendedores para teste e evolução de seus negócios, além de vivência no ecossistema) onde profissionais do Sebrae avaliam a evolução, em parceria com centros locais.
• Foi criado o Serviço Social ao Empreendedor – Sebrae (Centros de apoio ao bem estar, cuidado e serviços básicos ao micro e pequeno empreendedor).
• Há acesso a bolsas e incentivos para ajudar microempreendedores no início do negócio – empreendedorismo como carreira.
3- Governança pública empreendedora
Principais elementos da sinopse:
• As instituições atuam de forma colaborativa e coordenada para tornar o empreendedorismo e a inovação uma força de transformação da sociedade.
• Parcerias público privadas, parcerias público sociais e outros mecanismos inovadores de governança possibilitaram a geração de uma nova infraestrutura cívica.
• Surgem movimentos em comunidades autônomas e auto sustentáveis.
• Novo contrato social – lideranças atuam de forma coordenada e colaborativa por missões.
• Esforços de articulação para que o governo trabalhe com a mentalidade empreendedora, com desenvolvimento de estruturas e ambientes de fomento – ecossistemas de inovação – Policy Labs (Laboratórios de Inovação Pública) – ambientes de prova (sandbox).
• Instalação de “catapultas”, por governos, agências de desenvolvimento e empresas, aceleram a incorporação de tecnologias digitais.
• Governos e cidadãos com dados abertos – aproveitamento por parte dos empreendedores.
• Investimentos em infraestrutura logística e de telecomunicações viabilizam a integração entre negócios e cadeias produtivas.
• Acesso a crédito ampliado por bancos de desenvolvimento .
• Compras públicas impulsionam os pequenos negócios (inovadores) e há incentivos à exportação, em acordos de comércio internacional.
4- Brasil destrava gargalos históricos
Principais elementos da sinopse:
• Empresas brasileiras estão digitalizadas e dotadas de alta tecnologia – patamares de produtividade e competitividade globais.
• Cadeias produtivas nacionais são competitivas globalmente – entraves críticos foram seriamente atacados:
- Infraestrutura logística e de telecomunicações;
- Digitalização massiva – acesso às tecnologias digitais, avanço no nível de produtividade brasileira;
- Políticas bem estabelecidas de facilitação de acesso a recursos financeiros e tecnológicos para investimentos produtivos;
- Serviços públicos estão digitalizados – processos desburocratizados, ágeis e descomplicados;
- Sistema tributário simplificado – mais transparente, simples, menores cargas tributárias, custos de operação menores, empreendimentos mais eficientes e competitivos;
• O Brasil está novamente industrializado – governo criou estímulos a setores estratégicos, criando ecossistemas de negócios e redes de cooperação.
• “Custo Brasil” foi reduzido e as cadeias produtivas brasileiras são competitivas globalmente.
• Foi estabelecido um novo PACTO NACIONAL: Brasil Empreenda 21 – o maior programa nacional para prover as condições mínimas para o empreendedorismo no Brasil.
5- Economias sustentáveis portadoras de futuro
Principais elementos da sinopse:
Valorização das vocações, capacidades e regionalismos para economias portadoras (potenciais) de futuro.
• Desenvolvimento de ecossistemas de empreendedorismo e inovação, junto com capacidades históricas – patrimônio artístico cultural do lugar.
• Economias portadoras de futuro valorizam o conhecimento e a experiência, mas também a ancestralidade e originalidade como ativos. Destaques:
- Bioeconomia.
- Economia criativa.
- Economia sem “restrições”/ de inclusão.
- Saúde, saudabilidade e bem-estar.
- Economia circular, transição energética e descarbonização (net zero).
- Economia azul.
- Tecnologias digitais e IA.
- Turismo de experiência.
• Integração com setores já estabelecidos transformam os modelos de atuação, constituindo novos arranjos empresariais.
• Profissionais oriundos das economias portadoras de futuro são absorvidos por outros setores de formas inovadoras e flexíveis.
• Setores tradicionais (agronegócio, mineração e alimentos) com novos posicionamentos no mercado – mais inovação e ESG.
• Gradual substituição de setores econômicos tradicionais maduros ou exauridos.
• Cresce o consumo consciente.
• Houve grandes avanços na transição energética.
• Negócios internacionais mais intensos, aliados a um localismo forte.
• Conexões entre municípios brasileiros e locais do mundo que valorizam os produtos e serviços produzidos com propósito e práticas ESG..
6- Prosperidade local e orgulho de pertencer
Principais elementos da sinopse:
• Valorização da cultura local nos territórios, reconectados com suas origens, raízes e ancestralidade – incorporam tecnologias e
inovação. Renascimento das tradições locais e resgate da identidade cultural.
• Empreendedorismo nas microrregiões agrega valor aos produtos, serviços e experiências com propósito e impacto local.
• Aumento o senso de pertencimento e orgulho na região, com formas criativas de explorarem seus ativos tradicionais (hubs com museus, redes de entretenimento, turismo técnico-educacional, cultura e lazer).
• As microrregiões têm alcance global/local, com acesso físico/digital.
• Cadeias logísticas e produtivas integradas localmente se fortalecem, aliadas com a essência local, criando valor para exportações, ampliadas pela aderência às práticas ESG.
• Profissionais nômades digitais e turistas são atraídos pelos locais.
• Instâncias públicas, privadas e sociais trabalharam juntas para o desenvolvimento de comunidades auto sustentáveis – atores em redes com governança consolidada.
• Há promoção de equidade nas oportunidades de negócio e diversidade nos perfis empreendedores.
• Revitalização do interior brasileiro – vocações territoriais contribuem para eliminar a desigualdade e impulsionar o desenvolvimento do território.
As missões são parte de um compromisso futuro que o Sebrae busca para o país. A organização está comprometida em torná-las realidade conjuntamente, impulsionando os atores envolvidos e criando o engajamento necessário para que se concretizem.
Têm um objetivo claro: impactar o Brasil em benefício de todos por meio do empreendedorismo ou, melhor ainda, tornar o empreendedorismo uma força de transformação socioeconômica e ambiental.
Critérios para a escolha das missões do Planejamento Estratégico:
1) Devem desenvolver soluções que impactarão o cotidiano das pessoas, promovendo uma melhor qualidade de vida.
2) Estabelecer um claro senso de direção, ser mensurável e com prazo definido.
3) Ser ambiciosa, mas realista.
4) Incentivar a inovação interdisciplinar, intersetorial e entre atores.
5) Devem estar abertas a serem abordadas por diferentes tipos de soluções e experimentos.
Saiba mais sobre as Missões:
Missão A
Ampliação do empreendedorismo transformador
Missão B
Governança e Estado Empreendedor por um Ambiente de Negócios atrativo
Missão C
Prosperidade dos territórios e biomas impulsionada por ecossistemas de negócios
Conexão das Missões com os ODS
A fim de abordar os problemas mais urgentes do mundo, a ONU selecionou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que seriam aplicáveis universalmente. Esses objetivos foram promovidos como metas globais para o desenvolvimento sustentável no período de 2015 a 2030, substituindo os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio anteriores.
Ao avaliarmos esses 17 Objetivos, percebe-se uma conexão direta com as Missões definidas no planejamento Estratégico. O quadro esquemático a seguir ilustra estas conexões.
Com ênfase nos empreendedores, a Missão A tem como objetivo:
Ampliação do empreendedorismo transformador
“Tornar o empreendedorismo protagonista na transformação socioeconômica ambiental, além de ser um catalisador para a realização de sonhos dos brasileiros. As competências empreendedoras serão estimuladas em toda a sociedade e culturalmente valorizadas. Em 2035, a taxa de empresas com mais de 3,5 anos de existência será superior a 40%, aumentando significativamente o sucesso de negócios, respeitados na sua diversidade, caracterizados pela sustentabilidade, acesso à tecnologia, crédito, mercado, inovação e inclusão.”
O Indicador-chave desta Missão é a taxa de sucesso dos empreendimentos.
Essa taxa é avaliada levando em consideração a sobrevivência das empresas, a renda média dos empreendedores e o aumento percentual na proporção de proprietários de negócios em grupos específicos, como mulheres, negros, moradores de periferias, jovens e pessoas acima de 50 anos.
O que representa esta missão?
A missão A visa fortalecer e impulsionar o potencial dos empreendedores brasileiros. Ela irá superar as desigualdades históricas que afetam gênero, raça, distribuição de renda, status socioeconômico e idade entre os empreendedores no Brasil. Através desta missão, será oferecido apoio para que os empreendedores desenvolvam novas tecnologias e conquistem novos mercados. O objetivo é promover uma transformação significativa no empreendedorismo brasileiro, criando oportunidades para todos e impulsionando o crescimento econômico sustentável. A jornada do empreendedor será mais justa e próspera.
Esta missão busca uma mudança de perfil do empreendedor e dos empreendimentos, para mais qualificado e formal gerando negócios de maior valor agregado graças à digitalização com resultados, mais tecnologia embarcada, mais mulheres/negros/LGBTQIA+ e mais negócios ESG. Mais pessoas são estimuladas a aprender sobre empreender, passando a empreender como uma nova opções de carreira profissional no país.
Com foco primordial na Governança e no Estado, a Missão B aborda:
Governança e Estado Empreendedor por um Ambiente de Negócios atrativo
“Em 2035, o Brasil estará posicionado entre os 35 (GEM NECI) melhores países para se empreender no mundo, com um ambiente para fazer negócios dinâmico, seguro e simples. As instâncias públicas, privadas e sociais trabalharão em parceria como agentes transformadores nas suas respectivas esferas constituindo uma governança integrada e colaborativa.”
O Indicador-chave desta Missão é a posição do Brasil no NECI (Índice do Contexto Nacional de Empreendedorismo) da Pesquisa do Monitoramento de Empreendedorismo Global (GEM). No ranking NECI 2022/2023, o Brasil ocupou a penúltima posição (48), empatado com Togo e Irã. Em 2021, o Brasil classificou-se em 47º lugar entre 50 economias.
O que representa esta missão?
A Missão refere-se ao desejo de colocar o Brasil no circuito internacional para empreender. Visa alcançar mudanças significativas no ambiente de negócios, estimulando e reduzindo os riscos para aumentar a probabilidade de sucesso dos empreendimentos.
O Estado nos âmbitos federal, estadual e municipal e outros agentes públicos precisam assumir uma postura empreendedora, impulsionando os municípios e microrregiões por meio de políticas e serviços públicos inovadores. Essa abordagem inclui assumir riscos, gerar inovação, adotar uma perspectiva transdepartamental e trans setorial do governo, prototipar e testar soluções por meio de laboratórios de políticas e serviços públicos, e ter uma orientação para o impacto positivo. Além disso, é necessário estimular parcerias público-privadas e sociais, o uso de bancos de desenvolvimento e agências de fomento com capital de risco, a transformação digital do governo e a disponibilização de dados abertos. É uma mudança de olhar para o papel dos agentes públicos, assegurando que os mercados funcionem em prol do propósito público, envolvendo os cidadãos e os setores de forma co-criativa para impulsionar o empreendedorismo e o desenvolvimento do país.
Da mesma forma, diferentes agentes públicos, privados e sociais precisam estabelecer uma governança funcional em torno do empreendedorismo, reconhecendo seu potencial como força transformadora do país. Para isso, é necessário estabelecer novos relacionamentos entre esses atores, construindo um novo contrato social que promova a colaboração entre eles.
“Elevar a prosperidade dos territórios e biomas, impulsionada pelas economias portadoras de futuro em ecossistemas de negócios que valorizam o regionalismo, preservam a biodiversidade e geram valor agregado no território. O Brasil será referência para o mundo no desenvolvimento sustentável, alavancando empreendimentos, tecnologias e conhecimento. Em 2035, os territórios com ecossistemas empreendedores trabalhados pelo Sebrae terão seus Índices de Desenvolvimento Sustentável das Cidades 50% acima da média nacional.”
O Indicador desta missão é o Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades – Brasil (IDSC-Brasil). O IDSC-BR é uma iniciativa do Instituto Cidades Sustentáveis, em parceria com o Sustainable Development Solutions Network (SDSN), o Centro Brasileiro de Análise ePlanejamento (Cebrap) e financiamento do Projeto CITinova.
O que representa esta missão?
A Missão C se baseia numa estratégia de desenvolvimento ancorada no tripé Territórios e biomas (lugar), Economias portadoras de futuro (vetor de desenvolvimento) e Ecossistemas de negócios (múltiplos agentes em ação coordenada e colaborativa). Nesse sentido, a Missão visa promover um desenvolvimento abrangente, que englobe todos os aspectos, desde os diferentes territórios e biomas até a construção de uma economia sustentável e inovadora. Através dessa abordagem, busca-se impulsionar a adoção de práticas sustentáveis, fomentar a inovação tecnológica e enfrentar os desafios globais que impactam a sociedade.
Ativando ecossistemas de negócios:
“Ecossistemas são arranjos de governança que facilitam a coordenação e cooperação entre diversos atores, com o propósito de criar uma proposta de valor inovadora” (David Teece). O ecossistema de negócios sinergiza a interação dos ecossistemas empreendedores e de inovação. Os ecossistemas empreendedores abrangem diversos agentes, como serviços de educação e consultoria, serviços financeiros, instituições de fomento à inovação, agências de promoção comercial, entre outros, que visam impulsionar o desenvolvimento mercadológico, comercial e financeiro dos empreendimentos. Por outro lado, os ecossistemas de inovação congregam instituições de pesquisa aplicada, empresas de base tecnológica, serviços da economia criativa, entre outros, acelerando o alcance da prontidão mercadológica (MRL Market Readiness Level). Ao mesmo tempo, os ecossistemas de inovação focam na pesquisa, desenvolvimento e design para elevar a prontidão tecnológica (TRL Technology Readiness Level) dos empreendimentos.
Impulsionando economias portadoras de futuro
O conceito de economias portadoras de futuro está relacionado com a criação de sistemas econômicos resilientes e adaptáveis que possam prosperar diante de desafios e incertezas emergentes. Os negócios de economias portadoras de futuro adotam proativamente diversificação da base econômica, práticas sustentáveis com “transição verde”, inovação com pesquisa, desenvolvimento e design, qualificação da força de trabalho, inclusão social, colaboração e parceria com diversos agentes da sociedade e práticas ágeis de gestão. As economias portadoras de futuro se antecipam e se adaptam a tendências e disrupções tais como avanços tecnológicos, mudanças no comportamento e preferências do consumidor, preocupações ambientais e mudanças econômicas globais, permanecendo competitivas em um mundo em rápida mudança.
O planejamento indicou uma lista de potenciais economias portadoras de futuro a serem estudados pelo Sebrae:
Bioeconomia: sistemas biológicos e recursos naturais aliados a utilização de novas tecnologias com propósitos de criar produtos e serviços mais sustentáveis Economia criativa: inclui negócios culturais e setores criativos da arte – música, cinema/audio/visual, entre outros, moda de design, entre outros.
Economia “sem restrições” / de inclusão: engloba nichos , empreendimentos originados nas favelas/vilas e tecnologias sociais.
Agronegócio sustentável de performance: aplicações da tecnologia de precisão/agritechs e técnicas de manejo e produção sustentáveis, biotecnologia no cultivo, entre outras. Indústria digital: aplicações de tecnologias emergentes para transformação da indústria
Economia da saúde/saudabilidade e bem estar: inclui foodtech, healthtech, biotech aplicada à saúde, saúde mental, Economia circular, transição energética e descarbonização/net zero: inclui negócios de energia limpa, negócios circulares, eficiência energética, entre outros)
Economia azul: empreendimentos que exploram tecnologias que utilizam de forma sustentável os recursos marinhos – energia, alimentos, regeneração de resíduos, turismo Tecnologias digitais e IA: aplicação transversais da inteligência artificial em diversos segmentos como mobilidade (inteligente), finanças (inteligentes)
Para a representação dos objetivos estratégicos nesse Planejamento, foi escolhida a metodologia de Objetivos e Resultados-Chave (do inglês OKR – Objective and Key Results). Os objetivos devem ser: qualitativos, aspiracionais, desafiadores e representação do que se quer alcançar.
Objetivos da
Missão A
Objetivos da
Missão B
Objetivos da
Missão C
OBJETIVO | DESCRIÇÃO |
---|---|
Preparar pessoas em métodos de gestão contemporânea e atitude empreendedora para estarem aptas à transformação em sua vida e seu ambiente. | Com o objetivo de elevar qualitativamente o empreendedorismo no Brasil, é imprescindível trabalhar com as pessoas (empreendedoras e potenciais empreendedoras) para que possam acompanhar os métodos de gestão e atitudes empreendedoras mais atualizados no mercado. Essas abordagens devem promover a simplificação de procedimentos, a agilidade na tomada de decisão, a rápida adaptação a mudanças no ambiente, o uso de tecnologias digitais, dados e conhecimento, além da formação de equipes comprometidas e o foco na entrega de valor para o cliente, entre outros aspectos relevantes. |
Transformar vocações e potenciais empreendedores em negócios. | Ajudar as pessoas a encontrarem suas vocações, conhecerem suas possibilidades, construírem oportunidades e promover meios e ferramentas que permitam transformar esses potenciais em negócios qualificados. |
Tornar os negócios prósperos, longevos, mais produtivos e competitivos, por meio da inovação e do acesso à tecnologia e a mercados. | Construir mecanismos e estruturas que deem suporte aos empreendedores e potenciais empreendedores, para elevarem a qualificação de seus negócios, possibilitando o acesso a mercados nacionais e internacionais, o uso de tecnologias e conhecimentos avançados, a busca por meios interessantes de financiamento e a escalabilidade de resultados. |
Promover a participação equitativa de todos na sociedade por meio do empreendedorismo. | Utilizar políticas e práticas que promovam a equidade e viabilizem oportunidades para todos na sociedade por meio do empreendedorismo. |
OBJETIVO | DESCRIÇÃO |
---|---|
Tornar o empreendedorismo prioridade em políticas de Estado. | Para a criação de um ambiente propício ao empreendedorismo, é necessária a estruturação e o suporte na transformação dos agentes públicos em empreendedores. É preciso criar capacidades (processos, cultura, políticas, governança, mecanismos e estruturas) nas instâncias de governo que viabilizem e promovam o empreendedorismo. Além disso, será necessário desenvolver competências dentro do próprio Sebrae para atuar nesse contexto. |
Simplificar, desonerar e agilizar o dia a dia do empreendedor. | Um ambiente que promova o empreendedorismo precisa ser descomplicado para abrir e manter negócios. É viável desenvolver políticas e produtos específicos, com o uso intensivo ou não de tecnologias digitais, que facilitem a gestão dos pequenos negócios e tornem suas atividades mais leves. |
OBJETIVO | DESCRIÇÃO |
---|---|
Alavancar as economias portadoras de futuro como impulsionadoras da prosperidade dos territórios e dos biomas. | Prospectar, encontrar, estudar, fomentar, estimular e desenvolver os negócios das economias portadoras de futuro, de acordo com o estudo do potencial dos territórios e biomas. É possível também induzir essas economias onde seu potencial ainda não esteja sendo aproveitado. Além disso, é fundamental respeitar os regionalismos e tradições, que também podem gerar riquezas, combinando-se com as economias portadoras de futuro e promovendo o desenvolvimento sustentável das comunidades. Isso pode ser viabilizado por meio de negócios que derivem da conservação dos biomas. |
Ser protagonista na ativação de ecossistemas de negócios em economias portadoras de futuro. | Os ecossistemas de negócios são compostos por diversos atores, como empreendedores, grandes empresas, startups, universidades, instituições de pesquisa, cooperativas, investidores, órgãos governamentais, incubadoras, aceleradoras, mentores e comunidades locais. Para que um ecossistema esteja ativo, é fundamental que um dos atores (Sebrae) assuma o protagonismo em sua construção. Isso implica na articulação entre os demais atores, na criação de canais, mecanismos e estruturas que promovam a troca entre eles, e no estabelecimento de uma governança que garanta sua perenidade e orquestre os diversos papéis e interesses. |
A seguir, são listados os Resultados-Chave, por Objetivos, que foram definidos pelo Sebrae para orientar sua ação e contribuição com o alcance das missões criadas.
Resultados-chave devem ser:
• Quantitativos.
• Mensuráveis.
• A forma de acompanhar o avanço no alcance do objetivo.
• Graduam e ajudam a definir o objetivo.
Missão A – Ampliação do empreendedorismo transformador
Missão B – Governança e Estado empreendedor por um ambiente de negócios atrativo
Missão C – Prosperidade dos territórios e biomas impulsionada por ecossistemas de negócios
Ecossistema ativo: é quando os atores da rede promovem a troca de informações, a colaboração, o compartilhamento de conhecimentos, a criação de parcerias estratégicas e a criação de sinergias entre eles, estimulando a geração de novas ideias e a criação de soluções inovadoras. Por meio dessa colaboração, é possível explorar novas oportunidades de negócio, acelerar o processo de inovação e ampliar a competitividade das empresas. (adaptado de Singularity Brazil)
Cliente360
Impulso Tecnológico
Conexão Financeira
Plural
Transformar Juntos
Impulsionar Negócios
Databiz
Saber em Ação
Governança Empreendedora
Educação que Transforma
Humanizar
Conecta Tech
Programa – Cliente360
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Estabelecer uma relação personalizada com os clientes, fornecendo soluções em uma jornada voltada para a resolução de desafios, promovendo um vínculo e gerando valor para ambas as partes. Busca oferecer um atendimento transformador em gestão de negócios, de forma individualizada e customizada, atendendo às necessidades específicas dos empreendedores, aprimorando e sincronizando o atendimento especializado e as soluções oferecidas pelo Sebrae em diferentes territórios, integrando, qualificando e expandindo com o atendimento digital, com foco em um relacionamento orientado para a geração de valor aos clientes. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Personalização em massa trabalhada por meio de soluções, tecnologias e inteligência aplicada aos canais de relacionamento Sebrae. 2. Parcerias estratégicas para promoção da escalada e capilarização dos serviços de apoio aos empreendedores nos territórios. 3. Atuação integrada, por meio da sinergia entre pessoas, processos e tecnologia, que promova uma experiência de relacionamento relevante, inteligente e descomplicada. 4. Ter uma visão 360 do cliente, que dê sustentação a um relacionamento recorrente e consistente. |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Cliente 360 |
Programa – Impulso Tecnológico
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Promover a criação e o desenvolvimento de negócios inovadores, democratizar a inovação, aumentar a competitividade e alavancar capacidades tecnológicas dos Pequenos Negócios, por meio da modernização, transformação digital, novas fontes de energia, apoio ao desenvolvimento de novas tecnologias, aumento do nível de maturidade tecnológica e fortalecimento dos ecossistemas de inovação. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Acesso à inovação e à propriedade intelectual 2. Negócios inovadores 3. Ecossistemas de inovação 4. Economias portadoras de futuro |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Impulso Tecnológico |
Programa – Conexão Financeira
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Criar, desenvolver e articular, com instituições nacionais e internacionais, a ampliação do acesso a recursos e serviços financeiros, de forma a contribuir para o empreendedorismo no Brasil. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Acesso a Recursos Financeiro 2. Garantias 3. Educação e Orientação Financeira 4. Fomento ao Capital de Risco para Inovação |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Conexão Financeira |
Programa – Plural
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Promover o empreendedorismo como mecanismo de transformação social ao ampliar os negócios liderados por pessoas de grupos sub-representados na sociedade, promovendo igualdade de oportunidade, diversidade e inclusão, por meio de relacionamento acolhedor, inclusivo e plural. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Adequação do portfólio de soluções do Sebrae (Ex.: competências socioemocionais, como contratar pessoas de grupos diversos, promover a inclusão, diversidade e equidade). 2. Implementar inclusão e diversidade em programas e projetos já existentes no Sebrae (Ex.: conexões corporativas, agentes, startups, atendimento a comunidades ou grupos periféricos). 3. Atualização dos canais de atendimento do Sebrae (agências, portal, App,) para torná-los 100% inclusivos, acolhedores e plurais aos clientes. 4. Promoção de negócios de impacto social. 5. Liderar e provocar debates nacionais, com base em pesquisas e estudos relacionados ao empreendedorismo de grupos subrepresentados. 6. Induzir e apoiar a criação de políticas públicas que promovam a maior representatividade de negócios liderados por grupos minorizados. 7. Promover letramento em diversidade e inclusão para lideranças e colaboradores do Sebrae. 8. Sebrae acessível a todos. |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Plural |
Programa – Transformar Juntos
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Identificar e organizar os ativos e as demandas locais, articulando e mobilizando lideranças em prol de uma governança ativa e coesa nos Territórios e nos Municípios, implementando estratégias de desenvolvimento focadas nas suas vocações e potencialidades, estimulando assim, a melhoria contínua do Ambiente de Negócios e a ampliação da participação dos Pequenos Negócios nas economias portadoras de futuro. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Territórios Empreendedores: a estratégia dos Territórios Empreendedores se concentra em compartilhar conhecimento sobre o território, em mobilizar, integrar e preparar instituições e lideranças locais do setor público, da iniciativa privada e do terceiro setor para a criação, formulação e implantação prática de iniciativas para a promoção do desenvolvimento econômico regional sustentável, com ênfase nos pequenos negócios. 2. Cidade Empreendedora: é uma estratégia com foco no município que se propõe a atuar em até 10 eixos que contemplam todas as temáticas que impactam o desenvolvimento econômico local, trabalhando um conjunto de ferramentas e soluções que são oferecidas, negociadas e adaptadas à necessidade de cada município, constituindo-se numa importante ferramenta de incentivo ao empreendedorismo e desenvolvimento local, por meio da melhoria do ambiente de negócios. |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Transformar Juntos |
Programa – Impulsionar Negócios
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Elevar o nível de competitividade dos Pequenos Negócios, por meio de jornadas estruturadas que promovam ganhos de produtividade, ampliação de mercados, melhoria de gestão e aumento da competitividade estrutural e sistêmica, considerando as especificidades dos setores, cadeias e vocações territoriais. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Competitividade, produtividade e digitalização 2. Mercados 3. Conexões corporativas 4. Agenda ESG e transição energética 5. Economias portadoras de futuro |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Impulsionar Negócios |
Programa – Databiz
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Potencializar a atuação dos empreendedores no mercado a partir da disponibilização e uso de dados de mercados, consumo, clientes; indução ao uso de tecnologias digitais e sociais; e pelo fortalecimento de competências e cultura analítica dos empreendedores e do Sebrae. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Mais negócios tomando decisões com base em dados 2. Sebrae tomando mais decisões com base em dados 3. Mais conhecimento sobre o cliente do meu cliente com base em dados 4. Mais inteligência sobre os pequenos negócios disponível para sociedade |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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DataBiz |
Programa – Saber em Ação
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Ampliar, desenvolver e atualizar as competências e habilidades dos colaboradores do Sebrae e parceiros, alinhadas à estratégia de atuação do Sistema Sebrae – definida até 2035 e pautada nas tendências, inovações e saberes produzidos dentro e fora da Universidade Sebrae. Além disso, busca conectar e produzir saberes congruentes ao contexto da educação e capacitação do Sistema Sebrae, implementando estratégias de desenvolvimento focadas em produzir conhecimentos associados às novas tecnologias, tendências educacionais e Programas Nacionais, com e para diferentes públicos, estimulando, assim, a melhoria contínua da promoção do conhecimento e a ampliação das ações educacionais no desenvolvimento teórico-prático nos temas afeitos à instituição. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Portfolio Universidade: Reposicionamento do portfólio de acordo com os públicos estratégicos, temas convergentes com as missões, objetivos e Programas Nacionais. 2. A estratégia faz parte da nossa cultura: Promover na cultura organizacional, os conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias para a execução da estratégia do Sebrae; 3. Sebrae Fora da Caixa: Proporcionar ambiente de aprendizagem inovador para processos internos e externos do Sebrae, com o objetivo de simular experiências e projetos pilotos voltados ao público, por meio de estudos, pesquisas, estratégias, produtos, modelos de negócio, entre outros; 4. Produzir para Transformar: Produzir conhecimento sobre o Sebrae e seu público de atendimento em formato de revistas, livros, artigos, relatórios, estudos e outras publicações. |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Saber em Ação |
Programa – Governança Empreendedora
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Induzir o Estado para que seja agente empreendedor, estabelecendo uma governança com ação coordenada e colaborativa de longo prazo entre instituições públicas, privadas e sociais. Nesse papel, o Estado atuará como agente catalisador de medidas de melhoria do ambiente de negócios para a dinamização e desenvolvimento da economia local. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Ambiente de Negócios 2. Inclusão Produtiva 3. Governo Digital 4. Inteligência Territorial 5. Desjudicialização de Conflitos 6. Qualificação dos serviços públicos |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Governança Empreendedora |
Programa – Educação que Transforma
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Tornar a Educação Empreendedora acessível a todos como pilar na formação cidadã, por meio do desenvolvimento de competências que favoreçam a construção de projetos de vida, formando protagonistas da transformação da sua realidade e do seu ambiente. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Articulação e Relacionamento 2. Abordagem Territorial 3. Atendimento |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Educação que Transforma |
Programa – Humanizar
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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Promover a cultura organizacional, estimulando o desenvolvimento de competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) para cumprimento da estratégia do Sistema Sebrae. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Cultura Organizacional: Incorporar na cultura organizacional valores alinhados à estratégia do Sistema Sebrae. 2. Diversidade, Inclusão e Pertencimento: Estimular o pertencimento, o engajamento e a satisfação das pessoas colaboradores, por meio de ações afirmativas, para sustentar a execução da estratégia. 3. Competências: Promover o desenvolvimento de competências (comportamento, habilidade e atitudes) que valorizam a cultura organizacional e assegurem a execução da estratégia. Assegurar a prontidão e a aptidão das pessoas com foco em resultados. |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Humanizar |
Programa – Conecta Tech
OBJETIVO DO PROGRAMA |
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O programa tem como objetivo ampliar a capacidade do Sebrae de utilizar e oferecer soluções digitais com tecnologias de TI de maneira efetiva, segura, performática, econômica e transparente para promover o sucesso do empreendedor Brasileiro. |
TEMAS INDUTORES |
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1. Governança e Gestão de TIC. 2. Sistemas e softwares. 3. Infraestrutura e nuvem. 4. Segurança e Privacidade. |
INDICADORES |
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DRF do Programa |
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Conecta Tech |