IG – Blumenau

 

IG – Blumenau

A produção de linguiça em Blumenau é entendida como um fato histórico, intrinsicamente ligado aos costumes locais, decorrentes do processo de imigração alemã e com base na delimitação histórica da região.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.


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Linguiça
Venda da linguiça
Produção
Produção
Produtores em festival
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

O nome geográfico Blumenau passou a identificar o produto cuja origem e características estavam diretamente relacionadas ao processo de colonização na região, fruto da adaptação de um saber trazido pelos imigrantes, às condições da região, “tornando-se autêntico, emblemático e típico da região (…) atualmente definida como Alto, Médio e Vale do Itajaí”, mas à época, como Blumenau.

A produção desta linguiça fresca e defumada abrange o território original do município de Blumenau em 1894, que foi desmembramento em diversas municipalidades ao longo do tempo.

Originalmente visava o autoconsumo, preservando a carne suína produzida pelos colonos. A linguiça, então, se estabelece como um produto típico da região e gradativamente passou a ser comercializada, alcançando, inclusive, outros estados.

A delimitação da indicação de procedência Blumenau pretendida não se refere simplesmente a municipalidade atual de Blumenau, mas sim à extensão original do município no final do século XIX.

A extensão da área delimitada decorre do processo de colonização europeia na região a partir do século XIX e início do século XX, sendo o antigo território do município de Blumenau o centro deste processo de ocupação do espaço, especialmente em razão dos imigrantes de origem alemã.

Hoje em dia, portanto, restou clara a coerência histórica, econômica e geográfica para que a indicação geográfica compreenda os 16 municípios catarinenses.

A linguiça oriunda de Blumenau faz parte de uma tradição regional e que mantém uma uniformidade em sua produção na área delimitada, com base no saber fazer tradicional dos produtores, mas que se modernizou ao longo dos anos, observando as normas sanitárias vigentes.

A linguiça de Blumenau é o produto cárneo industrializado, obtido exclusivamente de carne suína resfriada ou congelada de suíno sem osso (paleta, pernil, lombo e sobre paleta), adicionado de toucinho suíno resfriado ou congelado sem pele, que passa pelo processo de moagem, adição de ingredientes, e de aditivos, desde que permitidos para o produto “linguiça”.

Classificada como produto curado, submetido à defumação exclusivamente natural, com sabor de alho, cuja forma consagrada é de ferradura.

É mais de um século de tradição e reconhecimento do modo tradicional de produção de linguiça fresca e lentamente “defumada”. No transcorrer desse tempo, a denominação “Blumenau” se consolidou como a marca de qualidade e origem geográfica da produção.

Essa notoriedade na região resultou na concentração de mais de 40 indústrias e empresas, produtores voltados a essa cadeia produtiva, de frigoríficos de carne suína, processamento de embutidos e defumados, gastronomia e festividades em que a Linguiça Blumenau é a protagonista.

O produto é genuinamente típico dos costumes alimentares da região, a ponto das indústrias estimarem que mais de 80% do que se produz é consumido na própria região.

A linguiça também é fruto das “representações étnicas, típicas, tradicionais e culturais, ligadas ao consumo e ou a produção da linguiça Blumenau na região, portanto, marcados geograficamente pelas ‘festas étnicas da cultura alemã’, onde a gastronomia típica se manifesta com pratos e receitas com a linguiça Blumenau, ou seja por ativos turístico culturais como a ‘Rota da Linguiça’, realizada na região”.

ALBLU – Associação das Indústrias Produtoras de Linguiça Blumenau
Endereço: Rua Antônio Gesser, 201 – Conj A, Belchior Central | Cidade: Gaspar/SC | CEP: 89117-635
Telefone: +55 47 9911-3918 | E-mail: erpo@terra.com.br

Dados Técnicos

Número: BR402022000017-0
Indicação Geográfica: Blumenau
UF: Santa Catarina
Requerente: ALBLU – Associação das Indústrias Produtoras de Linguiça Blumenau
Produto: Linguiça (de carne suína pura e defumada)
Data do Registro: 06/02/2024
Delimitação: Área geográfica continuada que compreende duas regiões (políticas na definição atual), com 1.680 km2 no Vale do Itajaí e 554 km2 no Alto Vale do Itajaí, que juntas abrangem 2.234 km2 e representam 2,2% do território do estado de Santa Catarina. Abrange totalmente a área geográfica-política de 16 municípios que a compõe, conforme definidos pelo IBGE 2017, sendo no Vale do Itajaí (SC): Gaspar, Blumenau, Pomerode, Timbó, Indaial, Rio dos Cedros, Doutor Pedrinho, Benedito Novo, Rodeio; e Alto Vale do Itajaí (SC): Presidente Getúlio, Ibirama, Rio do Sul, Lontras, Aurora, Agronômica, Laurentino.

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IG – Mandirituba

 

IG – Mandirituba

Em 2022, Mandirituba constava como a maior produtora de camomila da América Latina.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.


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Camomila
Flores de camomila
Campo de camomila
Camomila
Chá de camomila desidratada
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A produção de camomila no município de Mandirituba já mostrava relevância em 1998, quando havia cerca de 50 produtores que eram responsáveis por tornar o município o maior produtor de camomila do país. Ao longo dos anos houve uma evolução significativa no que se refere às técnicas de produção utilizadas: etapas que antes eram realizadas de forma manual hoje são realizadas de forma totalmente mecanizada, desde a semeadura até a secagem. Não obstante as mudanças trazidas pela introdução das novas tecnologias, a tradição e o saber fazer dos agricultores têm sido perpetuados pelas novas gerações.

As condições de solo e clima, associadas aos conhecimentos específicos dos produtores sobre a cultura agrícola, alimentícia e medicinal da camomila, fizeram com que as áreas de cultivo aumentassem consideravelmente, mantendo o destaque da produção na região.

Camomila Matricaria recutita L. (Matricaria chamomilla, Chamomilla chamomilla, Chamomilla recutita), erva medicinal pertencente à família Asteraceae, popularmente conhecida como camomila alemã ou camomila.

Quanto à qualidade do produto, considera-se que uma camomila com bom teor de óleo essencial precisa superar a concentração de 0,4%: a camomila de Mandirituba possui em torno de 0,7%.

O cultivo da planta também impulsiona o turismo e a economia no município, especialmente no período de agosto e setembro, em que os visitantes de todas as partes do país podem tirar fotos da florada e caminhar ao redor dos campos de camomila. Essas atividades turísticas também contribuem para aumentar ainda mais a notoriedade do município no que diz respeito à produção de camomila, que utiliza mão-de-obra familiar em todas as fases do cultivo.

Essa notoriedade local e regional, inclusive, inspirou uma composição musical que tem a flor da camomila de Mandirituba em seu refrão e rendeu à Mandirituba o título de Capital Paranaense da Camomila, reconhecido por meio da Lei Estadual 21.126/2022.

Em 2022, Mandirituba constava como a maior produtora de camomila da América Latina, tendo, em 2021, colhido mais de 400 toneladas em 40 propriedades que cultivam a planta no município, sendo, no mesmo ano, considerada a Capital Paranaense da Camomila.

Associação dos Produtores de Camomila de Mandirituba – CAMANDI
Endereço: Estrada Principal do Chimboveiro, s/n | Cidade: Mandirituba/PR | CEP: 83800-000
E-mail: joseney2012@hotmail.com

Dados Técnicos

Número: BR402022000016-2
Indicação Geográfica: Mandirituba
UF: Paraná
Requerente: ASSOCIACAO DOS PRODUTORES DE CAMOMILA DE MANDIRITUBA – CAMANDI
Produto: Camomila desidratada
Data do Registro: 23/01/2024
Delimitação: Município de Mandirituba, do estado do Paraná.

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IG – Morretes

 

IG – Morretes

Ao longo dos anos, o produto sofreu transformações e adaptações sem perder seu significado cultural, consolidando essa região como um conhecido e tradicional centro de produção de aguardente de cana a partir de uma variedade única e centenária de cana chamada Baianinha.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.


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Produtos
Cachaça
Cachaça
Produção
Cachaças
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

Os registros de produção de cachaça em Morretes datam do século XVI. Mais tarde, no período do Brasil Império, Dom Pedro II permitiu a instalação de um engenho na região. Com a imigração italiana no século XIX, mais de 50 produtores passaram a tirar a essência da cana-de-açúcar, fazendo com que Morretes ganhasse notoriedade além de seus limites, sendo a cachaça ali produzida exportada a outras regiões desde essa época.

Por sua riqueza natural, a região da serra do mar contida em Morretes foi tombada pelo Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural do Paraná, em 1986. Já em 1991 foi a vez UNESCO reconhecer a parte da região como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em função de seu patrimônio ecológico. Por isso, somente 30% da área total do município de Morretes podem ser ocupados e ter uso residencial ou empresarial.

É definido pelo território geopolítico do município de Morretes/PR, considerando as áreas permitidas pela legislação vigente, para áreas de cultivo da cana-de-açúcar e para as áreas de fabricação dos produtos da Cachaça e Aguardentes.

A cidade de Morretes está situada no litoral paranaense, a 70,40km (SETR, 2012) da capital do estado. Com área total de 687,541 hm² (ITCG, 2012) Morretes fica a cerca de 35 km do mar.

Todas as suas divisas são formadas por acidentes geográficos, ao norte e oeste pelos espigões das Serras dos órgãos, da Graciosa, do Marumbi e da Farinha Seca, no sudeste pelas serras da Igreja, das Canavieiras e da Prata. No sudeste, é o Rio Arraial, numa altitude de cerca de oitocentos metros, que forma o limite do município. Com Antonina e Paranaguá, são as lagoas.

Possui também uma das maiores elevações do Paraná, o Pico do Marumbi, que tem aproximadamente 1530 metros de altura.

A aguardente de cana e a cachaça produzidos em Morretes:

Aguardente de Cana: é a bebida com graduação alcoólica de 38% a 54% em volume, a 20ºC, obtida do destilado alcoólico simples da cana-de-açúcar ou pela destilação do mosto fermentado do caldo de cana-de-açúcar, podendo ser adicionada de açúcares de 6g/l, expressos em sacarose.

Cachaça: é a denominação típica e exclusiva da aguardente de cana produzida no Brasil, com graduação alcoólica de 38% a 48% em volume a 20ºC, obtida pela destilação do mostro fermentado do caldo da cana-de-açúcar com características sensoriais peculiares, podendo ser adicionada de açúcares até 6g/l, expressos em sacarose.

Ao longo dos anos, o produto sofreu transformações e adaptações sem perder seu significado cultural, consolidando essa região como um conhecido e tradicional centro de produção de aguardente de cana a partir de uma variedade única e centenária de cana chamada Baianinha. Essa notoriedade foi demonstrada a partir de livros, estudos acadêmicos e outras fontes como reportagens publicadas em sítios eletrônicos.

O município de Morretes vem participando e ganhando diferentes premiações nesse sentido. Entre tais prêmios, destaca-se o de melhor cachaça do Brasil na 2ª edição da Cúpula da Cachaça em 2016, o mais importante do ramo no país. Além disso, em âmbito internacional, três rótulos já foram premiados com medalhas no Concurso Mundial de Bruxelas.

Atualmente, esse município de 15 mil habitantes contribui com 30% da produção paranaense de aguardente de cana e cachaça. Além da fabricação, os produtores estabelecidos em Morretes abrem suas usinas e alambiques a visitas turísticas e à degustação, o que ajuda a impulsionar a economia local.

ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE CACHAÇA DE MORRETES – APOCAM
Endereço: Estrada do Anhaia, km 2,4 | Cidade: Morretes/PR | Cep: 83350-000
E-mail: fabricio@welge.com.br

Dados Técnicos

Número: BR402020000005-1
Indicação Geográfica: Morretes
UF: Paraná
Requerente: ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE CACHAÇA DE MORRETES – APOCAM
Produto: Aguardente de cana e cachaça
Data do Registro: 05/12/2023
Delimitação: Município de Morretes no estado do Paraná

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IG – Rondônia

 

IG – Rondônia

A história da cacauicultura de Rondônia e o saber fazer arraigado dos produtores são responsáveis por atribuir as características únicas à atividade.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.


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Cacau
Cacaueiro
Cacau
Nibs de Cacau
Cacaueiro
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A história da cacauicultura de Rondônia e o saber fazer arraigado dos produtores são responsáveis por atribuir as características únicas à atividade.

O registro histórico sobre a existência do cacau em Rondônia data de meados de 1790, mas o plantio comercial só ocorre a partir de 1970, pois é nesse momento que há uma junção de esforços para aumentar a produção de cacau no Brasil, fixar o homem no campo e implantar um cultivo conservacionista, com características semelhantes às da floresta. Com o objetivo de fomentar a atividade entre os agricultores beneficiados pelos programas do INCRA, inicialmente em 1971, foram plantados cacaueiros na região de Ouro Preto do Oeste, expandindo posteriormente a ação para os municípios de Ariquemes, Jaru, Cacoal e Ji-Paraná.

O resultado de todo esse fomento à atividade foi uma elevação da produção que passou de 2.422 toneladas em 1980 para 40.460 toneladas em 1985, de acordo com o IBGE. Em 2003, Rondônia ocupava a primeira posição na produção primária do cacau em amêndoas na Amazônia Ocidental, com a marca de 39.660 hectares plantados, produção anual de 17.855 toneladas.

O cacau de Rondônia é produzido no bioma amazônico, pela combinação de fatores naturais de altitude, relevo, solos, clima equatorial predominante de chuvas abundantes, temperatura média anual de 26°C e insolação de no mínimo cinco horas de luminosidade diárias, durante o ano todo.

O cacaueiro adapta-se muito bem aos solos da Amazônia, cujas deficiências nutricionais e níveis elevados de acides são facilmente corrigidos por métodos rotineiros de calagem e adubação. São plantas nativas da região amazônica, de origem seminal, clonal ou na combinação de ambas, produzidos predominantemente por agricultores familiares, em manejo agroflorestal e conservacionista. Por ser nativo, agrega atributos de preservação do meio ambiente, sendo compatível com todos os modelos de sistemas agroflorestais, utilizados na restauração de áreas de preservação permanentes, reservas Legais, com a função de preservar recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade do relevo, a biodiversidade, o fluxo gênico da fauna, flora e proteção do solo, com distribuição de renda, riqueza, e fixação do homem no campo.

A qualidade físico-química do cacau cultivado na região é considerada superior quando comparada, por exemplo, à África Ocidental, que é utilizada como padrão mundial de qualidade. O cacau de Rondônia possui sabor inconfundível e uma gordura de qualidade diferenciada para a produção de alimentos achocolatados de consistências e sabores diversos. Seu teor de manteiga gira em torno de 56 a 58%, tendo ácidos graxos livres com menos de 1% e teor de testa entre 11 a 12%.

As lavouras de cacau quando bem manejadas e conduzidas, proporcionam condições de produção de amêndoas de cacau de bons padrões de qualidade e com reconhecimentos físicos e sensoriais que vão além das qualidades intrínsecas de teor de manteiga e ponto de fusão em temperaturas mais altas, de consistências mais dura e satisfatória para o processamento de chocolates, atributos que proporcionaram reconhecimento e notoriedade.

A linha de corte na escala de qualidade definiu as seguintes condições de padrão mínimo de qualidade da IG: a) Os lotes de cacau deverão ter no mínimo 65% de amêndoas fermentadas, aroma natural livre de impurezas, materiais estranhos e cheiro de fumaça; b) O cacau deverá ser classificado como tipo I pela ISO 2451, com umidade das amêndoas entre 7% a 7,5%, menos de 3% de mofo interno, ardósia e danificadas por insetos, com menos de 0,75% de impurezas.

Os fatores peculiares relacionados ao solo, microclima, modo de produção e atributos organolépticos fazem do cacau em amêndoas de Rondônia um produto único, o que contribui para sua notoriedade e consumo entre os apreciadores de cacau.

A produção de cacau em SAFs – Sistemas Agroflorestais é um forte tributo da atividade na região, que além de produtiva e rentável, a técnica demonstra total sinergia com a agricultura familiar e com o bioma amazônico contribuindo para uma atividade eficiente e sustentável.

Um apelo mercadológico importante relacionado ao cacau de Rondônia é de caráter ecológico: a cacauicultura demanda a preservação da floresta nativa para que se mantenha o sombreamento necessário ao cultivo do produto. Ainda, o cacau de Rondônia faz-se extremamente importante para a preservação dos solos e do microclima amazônico.

CACAURON – ASSOCIAÇÃO DOS CACAUICULTORES E CHOCOLATEIROS DE RONDÔNIA
Endereço: Rua Goiânia, 809, Sala A, Bairro Nova Brasília |Cidade: Ji-Parana/RO | Cep: 76.908-462
E-mail: estevammf1@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR402022000004-9
Indicação Geográfica: Rondônia
UF: Rondônia
Requerente: CACAURON – ASSOCIAÇÃO DOS CACAUICULTORES E CHOCOLATEIROS DE RONDÔNIA
Produto: Cacau em amêndoas – Theobroma cacao
Data do Registro: 14/11/2023
Delimitação: O contorno da limitação espacial desta IG é representada pela totalidade do estado de Rondônia, com seus 52 municípios, a seguir: Alta Floresta D’Oeste, Ariquemes, Cabixi, Cacoal, Cerejeiras, Colorado do Oeste, Corumbiara, Costa Marques, Espigão D’Oeste, Guajará-Mirim, Jaru, Ji-Paraná, Machadinho D’Oeste, Nova Brasilândia D’Oeste, Ouro Preto do Oeste, Pimenta Bueno, Porto Velho, Presidente Médici, Rio Crespo, Rolim de Moura, Santa Luzia D’Oeste, Vilhena, São Miguel do Guaporé, Nova Mamoré, Alvorada D’Oeste, Alto Alegre dos Parecis, Alto Paraíso, Buritis, Novo Horizonte do Oeste, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Candeias do Jamari, Castanheiras, Chupinguaia, Cujubim, Governador Jorge Teixeira, Itapuã do Oeste, Ministro Andreazza, Mirante da Serra, Monte Negro, Nova União, Parecis, Pimenteiras do Oeste, Primavera de Rondônia, São Felipe D’Oeste, São Francisco do Guaporé, Seringueiras, Teixeirópolis, Theobroma, Urupá, Vale do Anari e Vale do Paraíso.

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IG – Canastra

 

IG – Canastra

São produzidos cafés que transcendem os padrões de qualidade e certificações convencionais, gerando impactos positivos em toda a região.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.21 de setembro de 2023


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Café
Cafezal
Grãos de café
Colheita
Serra da Canastra e cafezal
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

Na região do Café da Canastra, a inter-relação entre a produção cafeeira e a preservação da biodiversidade, dos recursos hídricos e das relações histórico-culturais é fundamental. Esse conceito, conhecido como Eco-Cafeicultura, tem como objetivo criar condições favoráveis para o território, seus habitantes e o meio ambiente. Como resultado, são produzidos cafés que transcendem os padrões de qualidade e certificações convencionais, gerando impactos positivos em toda a região. A abordagem da Eco-Cafeicultura envolve todos os participantes, desde os produtores até os apreciadores de café.

A região do Café da Canastra está em um bioma de transição, entre Cerrado e Mata Atlântica, onde ocorrem grandes variações de grupamentos de solos e afloramentos rochosos. Isso se reflete na história de sua formação e na sua relação com o relevo, que abriga, no topo da Serra da Canastra, a nascente do Rio São Francisco, um dos mais importantes do Brasil. A produção deve ser feita em atendimento às práticas de preservação dos recursos hídricos naturais da região, que contém também nascentes e afluentes do Rio São Francisco.

A temperatura média na região é de 20,8°C, com mínima e máxima anuais de 14,1°C e 27,5°C, respectivamente. A precipitação total média é de 1.461 mm. A Canastra possui os tipos climáticos úmidos B1, B2 e B3, em que o índice de umidade varia entre 20 e 80, influenciando na evapotranspiração e deficiência hídrica anual com valores bastante variáveis. Quanto maior o índice de umidade, menor é a evapotranspiração e a necessidade de irrigação.

As condições climáticas da região de temperatura aliada aos índices pluviométricos e altitude conferem aos cafés da DO Canastra os atributos sensoriais de aroma e sabor predominantes de mel, frutas amarelas, frutas tropicais, chocolate ao leite e frutas cítricas com nuances de castanhas, limão, cravo e laranja. A doçura é alta, com notas de açúcar mascavo e cana de açúcar em equilíbrio com acidez elevada e predominantemente cítrica. Já o corpo da bebida é denso, cremoso e sedoso, com finalização longa e doce.

A análise sensorial realizada pelo método Specialty Coffee Association (SCA) destacou que cafés naturais com pontuação acima de 84 pontos estavam intimamente ligados à altitude, principalmente na faixa de 800 a 900 metros. Comprovou-se ainda que o fator humano estava associado às tecnologias de produção, colheita e, especialmente, ao método de processamento natural, tendo em vista que a distribuição espacial da qualidade sensorial dependeu da tecnologia usada no processamento. E o café natural foi o que demonstrou ser fortemente dependente do meio geográfico.

O plantio na região ocorre predominantemente entre outubro e dezembro, sendo a colheita possível entre maio a setembro, dependendo do porcentual de frutos maduros. O amadurecimento está diretamente relacionado às condições ambientais na safra. O café deve ser cultivado predominantemente em sistema de sequeiro, ou seja, lavouras submetidas à irrigação, de qualquer modelo, não são permitidas.

A produção anual média de 750 mil sacas de café de 60kg na região da Canastra tem desempenhado um papel significativo no desenvolvimento econômico e social dessa área. Com uma área de produção de 33.223 hectares distribuídos entre 1167 propriedades, o setor cafeeiro na Canastra se tornou uma força motriz da economia local. Além disso, o cultivo de café tem gerado oportunidades de emprego para aproximadamente 21.500 pessoas, tanto de forma direta quanto indireta, beneficiando a população de 99.000 habitantes da região.

Associação dos Cafeicultores da Canastra
Endereço: Estrada Parnacanastra, Km 01, Zona Rural| Cidade: São Roque de Minas – MG| CEP: 37928-000
Telefone:(35) 98468-8484 | Site:https://www.cafedacanastra.org.br/| E-mail: contato@cafedacanastra.org

Dados Técnicos

Número: BR412022000012-6
Indicação Geográfica: Canastra
UF: Minas Gerais
Requerente: Associação dos Cafeicultores da Canastra
Produto: Café em grãos crus, beneficiados, torrados e torrados e moídos.
Data do Registro: 19/09/2023
Delimitação: Municípios de Medeiros, Bambuí, Doresópolis, Pimenta, Piumhi, Capitólio, São João Batista do Glória, Vargem Bonita, São Roque de Minas e Delfinópolis, todos do Estado de Minas Gerais.

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IG – Sudoeste de Minas

 

IG – Sudoeste de Minas

O café é a principal atividade econômica da região, impulsionadora da modernização de sua urbanização e promotora do desenvolvimento de outros segmentos industriais.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.11 de setembro de 2023


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Café
Agricultor
Grãos de café
Grãos de Café
Cafezal
Café

Sobre a Indicação Geográfica

A história do café do Sudoeste de Minas remonta ao século XIX, havendo relatos de produção já no ano de 1874. De acordo com o requerente, a partir dos anos de 1880, no Sudoeste de Minas, a cafeicultura percebeu um salto quantitativo significativo, de modo que a área cultivada em café no Sudoeste mineiro em 1920 correspondia a 10,35% da área cafeeira do Estado de Minas Gerais. Dessa forma, a região caminhou para uma especialização na cultura do café, percebida atualmente e que refletiu, a partir da década de 1970, na consolidação da vocação agroexportadora das cidades da região.

Não por outro motivo, o café é a principal atividade econômica da região, impulsionadora da modernização de sua urbanização e promotora do desenvolvimento de outros segmentos industriais.

A área geográfica delimitada para produção de café abrange a área continua compreendida pelos seguintes municípios do Sudoeste de Minas: Arceburgo, Alpinópolis, Alterosa, Bom Jesus da Penha, Botelhos, Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida, Fortaleza de Minas, Guaxupé, Guaranésia, Itamogi, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende, Passos, São Pedro da União e São Sebastião do Paraíso.

Nesse sentido, os cafés do Sudoeste de Minas possuem classificação mínima de 80 pontos da tabela de qualidade SCA (Specially Coffee Association), sem adstringência, possuindo notas de caramelo, chocolate e nozes, com acidez cítrica e corpo denso com finalização prolongada.

O método de colheita pode ser manual ou mecanizado, a depender da topografia da localidade. O processamento pós-colheita pode ser feito via seca ou via úmida, após o qual são efetuados a secagem e o beneficiamento. Este último processo deve ser feito integralmente na propriedade produtora ou em localidade autorizada.

A análise organoléptica do produto proíbe a presença de cafés com aromas estranhos, como o de madeira. Não é permitida o uso da IP Sudoeste de Minas em cafés não arábica ou em produtos formados por blends.

O café é a principal atividade econômica da região, impulsionadora da modernização de sua urbanização e promotora do desenvolvimento de outros segmentos industriais.

A região representa importante polo produtor de café do Estado de Minas Gerais, sendo igualmente representativo para o volume de café produzido pelo Brasil. Contudo, não é apenas em volume que se destaca a região, havendo reconhecida qualidade na produção regional de cafés especiais, que aumentou o seu volume produtivo nos últimos anos.

O conteúdo dos artigos acadêmicos apresentados pelo requerente e das reportagens coletadas ao longo dos anos comprovam que o Sudoeste de Minas se tornou conhecido como centro produtor de café.

A cooperativa Cooxupé, localizada no município de Guaxupé e fundada em 1932, exporta para mais de 40 nações em cinco continentes, sendo a maior cooperativa do Brasil e compreende mais de 200 municípios.

Há também a criação do Circuito Turístico Montanhas Cafeeiras de Minas tem por finalidade planejar, fomentar e implementar ações e políticas públicas para o desenvolvimento de café nas regiões Sul e Sudoeste de Minas.

ASSOCIAÇÃO DOS CAFEICULTORES DO SUDOESTE DE MINAS
Endereço: Rua Coronel João Ferreira Barbosa, número 47 – Centro | Cidade: São Pedro da União – MG | CEP: 37855-000
Telefone: – | Site: https://sudoestedeminas.org.br/| E-mail: contato@sudoestedeminas.org.br

Dados Técnicos

Número: BR402022000007-3
Indicação Geográfica: Sudoeste de Minas
UF: Minas Gerais
Requerente: ASSOCIAÇÃO DOS CAFEICULTORES DO SUDOESTE DE MINAS
Produto: Café em grãos crus, beneficiados, torrados e torrados e moídos.
Data do Registro: 25/07/2023
Delimitação: A área geográfica delimitada para produção de café abrange a área continua compreendida pelos seguintes municípios do Sudoeste de Minas: Arceburgo, Alpinópolis, Alterosa, Bom Jesus da Penha, Botelhos, Cabo Verde, Carmo do Rio Claro, Conceição da Aparecida, Fortaleza de Minas, Guaxupé, Guaranésia, Itamogi, Jacuí, Juruaia, Monte Belo, Monte Santo de Minas, Muzambinho, Nova Resende, Passos, São Pedro da União e São Sebastião do Paraíso.

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IG – Altos de Pinto Bandeira

 

IG – Altos de Pinto Bandeira

O diferencial dos espumantes está vinculado à produção vitícola e ao processamento enológico dentro da área delimitada da DO de Altos de Pinto Bandeira.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.01 de setembro de 2023


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Vinhedo
Espumantes
Adega
Vinhedo
Plantação
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

Altos de Pinto Bandeira se refere à uma região que abarca áreas altas do município de Pinto Bandeira, onde há destacada produção de vinhos espumantes de alta qualidade devido aos aspectos históricos e à aptidão edafoclimática incidentes neste ambiente, tais como: produção vitivinícola constituída, métodos de produção vitivinícola adotados, variedades de uvas produzidas, relevo, clima, altitude, solos, etc.

A delimitação, localizada no alto de um dos patamares do planalto basáltico da Serra Gaúcha, na Norberto Pardelhas de Barcellos Espumante natural Encosta Superior do Nordeste do Rio Grande do Sul, corresponde a uma área geográfica homogênea, com mesoclima caracterizado por temperaturas mais amenas, conferidas pela altitude da região – entre 520 e 770m, exposição solar favorecida pela localização da região na margem esquerda do Vale do Rio das Antas e pela boa circulação horizontal do ar favorecida pela localização no alto de patamar. A maturação das uvas da DO ocorre em período que apresenta Índice de Frio Noturno da classe “de noites temperadas” – próximo ao quente (índice médio para o mês de janeiro), Índice Heliotérmico de ciclo centrado na classe “temperado quente” e Índice de Seca da classe “úmido”. Os solos da delimitação, derivados da rocha basáltica, fácies Caxias, são essencialmente os Argissolos Bruno-Acinzentados e os Cambissolos Háplicos, caracterizados pela média a alta profundidade, drenagem e capacidade de água disponível (CAD) e baixa a média fertilidade.

Os vinhos produzidos utilizam exclusivamente o Método Tradicional para a elaboração do espumante natural, com prensagem das uvas inteiras. Todo o conjunto de características influenciam diretamente nos padrões físico-químicos para o vinho base destinado à elaboração do espumante (graduação alcoólica, acidez total, acidez volátil, pH e SO2), tendo influência também no perfil sensorial do produto final.

Os fatores humanos do meio geográfico na cadeia de produção vitícola, que interagem com a componente “clima-solo” da região, são diferenciados pelas variedades de uvas autorizadas – exclusivamente Chadonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico, sistemas de sustentação verticais da videira utilizados, padrões de produtividade dos vinhedos e ponto de colheita das uvas, que buscam otimizar o potencial de qualidade da uva destinada à elaboração do vinho base espumante, resultando em uvas com maturação moderada – composição equilibrada de açúcares e ácidos orgânicos, bem como de precursores aromáticos, determinando qualidades de cor, aroma, paladar e estrutura do espumante natural deste meio geográfico.

As principais características do espumante natural de Altos de Pinto Bandeira são devidas aos fatores naturais do meio geográfico, que impactam na cadeia de produção vitivinícola, já que a produção das uvas utilizadas para a elaboração do produto é totalmente produzida na região delimitada da DO, sendo produzido em altitudes elevadas.

Em todo o processo da cadeia de produção, o diferencial também está vinculado à produção vitícola e ao processamento enológico dentro da área delimitada da DO – que possui identidade única, bem como está associado ao saber-fazer local historicamente desenvolvido e assimilado pelos produtores locais, tanto no saber associado ao uso dos fatores naturais, quanto aos fatores humanos, expressos nas práticas vitícolas e enológicas

Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira – ASPROVINHO
Endereço: Rua Sete De Setembro, 675 | Bairro: sede | Cidade: Bento Gonçalves/RS | CEP: 95717-000
Telefone: – | E-mail: asprovinho@asprovinho.com.br

Dados Técnicos

Número: BR412021000003-4
Indicação Geográfica: Altos de Pinto Bandeira
UF: Rio Grande do Sul
Requerente: Associação dos Produtores de Vinho de Pinto Bandeira – ASPROVINHO
Produto: Espumante natural
Data do Registro: 29/11/2022
Delimitação: A área delimitada da Denominação de Origem de espumante natural Altos de Pinto Bandeira possui 65km² de área contínua, sendo 76,6% localizada no município de Pinto Bandeira, 19,0% no município de Farroupilha e 4,4% no município de Bento Gonçalves, cujas coordenadas máximas são: a) ao norte, 29º01’22 de latitude sul e 51º28’02 de longitude oeste Greenwich; b) a leste, 29º06’46 de latitude sul e 51º23’09 de longitude oeste Greenwich; c) ao sul, 29º10’32 de latitude sul e 51º26’38 de longitude oeste Greenwich e d) a oeste, 29º02’07 de latitude sul e 51º30’35 de longitude oeste Greenwich.

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Origens Brasileiras Artesanato – I Evento Internacional de Indicações Geográfica de Artesanato

Origens Brasileiras Artesanato – I Evento Internacional de Indicações Geográfica de Artesanato

O evento, que discutiu problemas comuns e delineou as potencialidades das Indicações Geográficas de Artesanato, mostrou que as chamadas IGs são baseadas em dois grandes pilares: proteção e promoção. Foram parceiros do Sebrae na realização do evento: Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), AL INVEST Verde Direito de Propriedade Intelectual e INPI France e Embaixada da França. Os apoiadores foram: Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro (CRAB), Programa do Artesanato Brasileiro do Ministério do Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviço (PAB/ MDIC) e Associação Brasileira de Indicações Geográficas (ABRIG).

 

29 de junho de 2023

Credenciamento

Recepção com oficina viva
– IG Divina Pastora com a renda irlandesa
– IG Região das Lagoas Mundaú Manguaba com o bordado filé

Vídeo de apresentação das IGs brasileiras

Abertura

Décio Lima – Presidente do Sebrae Nacional
Júlio Cesar Castelo Branco Reis Moreira – Presidente do INPI
Milton Coelho – Secretário de Micro e Pequenas Empresas e Empreendedorismo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) – PAB/MDIC
Mariano Riccheri Ponferrada – Líder de Ação da AL-INVEST Verde Direitos de Propriedade Intelectual
Déborah Broquère – INPI França – Embaixada da França no Brasil

Desafios das Indicações Geográficas de artesanato

Artesanías de Colômbia (convidado por AL INVEST Verde), Alexander Parra Peña
Chefe de IGs no INPI França (convidado por AL INVEST Verde), Antoine Ginestet
Consultora nas áreas de design, indicação geográfica e artesanato, Marta Melo
Moderador: Miguel Carvalho – Coordenador de Propriedade Intelectual do MDIC

Marcas Coletivas e Indicações Geográficas

Artesanías de Michoacán México (convidado por AL INVEST Verde), Alfredo Rendón
IG da Região das Lagoas Mundaú Manguaba/AL, Petrúcia Lopes
Vale do Jequitinhonha/MG (Marca Coletiva), Anisia Lima de Souza
Moderador: João Luiz Prestes Rabelo – Gestor Estadual de Indicação Geográfica do Sebrae/GO

“Confio”

IG Lino vasco “Linge basque” – França (convidado por AL INVEST Verde), Benjamin Moutet
IG de Jaguaruana/CE, José Pinheiro Júnior Redes
Artesanatos têxteis da IG de Resende Costa/MG, Luciene Cardoso
Artesanatos têxteis da IG de Resende Costa/MG, Luciene Cardoso (VÍDEO)
Algodão colorido da IG da Paraíba, Marielza Rodriguez
Moderadora: Maíra Fontenele Santana – Unidade de Inovação Sebrae

Moldado à mão

Panelas de barro da IG Goiabeiras/ES, Berenicia Nascimento
Gestor Sebrae representando peças de estanho da IG São João del Rei/MG
Cerâmica de Chulucanas (DO) – Peru (convidado por AL INVEST Verde), José Jesús Rivas López
Vídeo, Técnica de paleteado
Vídeo, Técnica de modelado a mano
Vídeo, Técnica de torneado
Cerâmica Negra de La Chamba (DO) – Colômbia (convidado por AL INVEST Verde), Camilo Prada
Moderadora: Marina Gatto – Gestora Estadual de Artesanato do Sebrae/AL

“Adornei”

Joias artesanais em prata da IG de Pirenópolis/GO, Ronisvon Mendes de Morais
Opalas preciosas da IG de Pedro II/PI, Surlene Almeida
Artesanato em Capim Dourado da IG do Jalapão/TO, Celina Soares
Moderadora: Laura Landau – Analista do CRAB

30 de junho de 2023

IGs e proteção das expressões culturais

Cerâmica Negra de La Chamba (DO) – Colômbia (convidado por AL INVEST Verde), Camilo Prada
IG Lino Vasco “Linge basque”– França (convidado por AL INVEST Verde), Benjamin Moutet
Mestre em Direito Intelectual, Marcos Fabrício Welge
Coordenadora de qualificação da gerência de Competitividade da APEX, Rita Albuquerque
Moderador: Guilherme Pella – Gestor Estadual de Artesanato do Sebrae/ES

Gestão, governança e fortalecimento das IGs

Cerâmica de Chulucanas (DO) – Peru (convidado por AL INVEST Verde), José Jesús Rivas López
Vídeo, Cerâmica de Chulucanas (DO) – Peru (convidado por AL INVEST Verde)
IG de Pirenópolis/GO, Luiz Evandro Triers Filho
Hulda Giesbrecht – Unidade de Inovação Sebrae
Moderadora: Durcelice Mascêne – Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional

Entrelinhas

Renda renascença da IG do Cariri Paraibano/PB, Marlene Leopoldino Vital
Renda Irlandesa da IG de Divina Pastora/SE, Maria José Souza
Moderador: Pablo Regalado – Chefe da área técnica do INPI

Entrenós

Bordado da IG de Caicó/RN, Iracema Nogueira Batista
Bordado filé da IG Região das Lagoas Mundaú Manguaba/AL, Petrúcia Lopes
Moderador: José Rangel de Araújo – Analista Técnico Sebrae/RN

O que tem por aí?

Iniciativas do AL-INVEST Verde DPI (convidado por AL INVEST Verde), Mariano Ricchieri Ponferrada
Mentorias INPI, Vinicius Bogéa
Agente Local de Inovação IG do Sebrae, Maíra Fontenele Santana
Professores da UFRJ representando a OMPI na iniciativa IP for Young Designers, Clorisval Pereira e Fabiana Heinrich
Moderadora: Raissa Rossiter – Diretora do Departamento de Artesanato e Microempreendedor Individual.

IG – Vale do Jamari

 

IG – Vale do Jamari

Localizado no estado, o Vale do Jamari consolidou-se, com o tempo, como grande produtor de tambaqui (Colossoma macropomum) em cativeiro.21 de agosto de 2023


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Peixe Tambaqui
Viveiro e pesca
Pesca
Peixe Tambaqui
Viveiro
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

Desde a década de 1980, identifica-se a produção de tambaqui criado em cativeiro em alguns municípios de Rondônia de maneira esparsa e rudimentar. Segundo o “Projeto Potencialidades Regionais Estudo de Viabilidade Econômica – Piscicultura” elaborado pela SUFRAMA, no ano de 2003, o tambaqui já era a espécie preferida pelos criadores dada a sua rusticidade e preferência pelo mercado consumidor. Com o tempo, foi ganhando reconhecimento de mercado, sendo identificado com diversas denominações como: “tambaqui da Amazônia”, “tambaqui de Rondônia”, “tambaqui de Ariquemes”, e hoje conhecido como “tambaqui do Vale do Jamari”.

A partir da especialização e convergência da produção para um conjunto contíguo de municípios, a denominação “Vale do Jamari” foi ganhando contornos de evidência e notoriedade, sobretudo a partir de 2009, com a criação da ACRIPAR – Associação de Criadores de Peixes do Estado de Rondônia. Como resultado, o aprimoramento técnico da produção se traduziu em ganhos de escala e qualidade, fazendo com o que a região atraísse programas de apoio e incentivo ao desenvolvimento à piscicultura do tambaqui, patrocinados pela Secretaria de Agricultura-SEAGRI, pela Secretaria de Meio Ambiente-SEDAM, pelo SEBRAE e assistência técnica pela EMATER-RO, ampliando os investimentos em melhorias por parte dos produtores, o que proporcionou a evolução gradativa e constante tanto da produtividade como da qualidade do tambaqui produzido neste recorte territorial do estado rondoniense.

Com a topografia favorável e a abundância de recursos hídricos da região, o tambaqui do Vale do Jamari é criado em tanques escavados ou construídos em barragens em acidentes geográficos de mananciais como córregos e igarapés, sempre em raio superior a 50 metros das nascentes ou olhos de água permanentes.

Os viveiros precisam ter equilíbrio do pH das águas utilizadas na produção que devem ser neutras ou ligeiramente alcalinas e contar com renovação constantes. As condições aquícolas, associadas ao clima típico da Amazônia, proporcionam o ambiente ideal para criação do tambaqui.

A aplicação de tecnologias e manejo de produção, com responsabilidade social e ambiental de seus produtores, garantem ao tambaqui do Vale do Jamari a rastreabilidade do produto desde o início da criação até a despesca.

O produto processado é do tipo peixe fresco e peixe congelado, divididos entre peixe fresco inteiro e eviscerado e ainda em peixe congelado eviscerado inteiro, e em partes, tais como pedaços, postas, filés, costela e carne mecanicamente separada. O peixe é nativo do bioma Amazônico, sendo redondo e de dorso esverdeado com barriga e cauda preta, como destacado na representação gráfica da IP. O tambaqui criado em cativeiro no Vale do Jamari possui atributos a semelhança dos existentes em ambiente natural, um produto de carne branca de textura tenra, firme, macia e suculenta, de sabor marcante característico e peculiar.

Rondônia é um dos estados com maior produção de peixes nativos do Brasil, estando a piscicultura em constante expansão na última década. Os produtores de tambaqui localizado no Vale do Jamari produziram, no ano de 2019, o equivalente a 50% das cerca de 40 toneladas de tambaqui produzidas no estado de Rondônia. Em 2020, esse percentual chegou a 60% do total de tambaqui (“in natura” e processado) produzido no estado. O tambaqui produzido no Vale do Jamari abastece todo o mercado nacional, em sua maioria nos estados do Amazonas, São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Goiás, havendo, ainda, uma parcela de sua produção destinada à exportação. Devido a sua importância a região costuma ter eventos voltados a piscicultura e festivais do tambaqui, como a Feira de Agronegócio e Piscicultura do Vale do Jamari (EXPOVALE), que ganharam repercussão nacional e internacional nos últimos anos e que atraem milhares de pessoas, confirmando ser o Vale do Jamari nome que possui reputação e relevância no segmento.

ACRIPAR – Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia
Endereço: AV. Jamari Nº 3324 – 1º andar (em cima da loja Paladyo) | Bairro: Centro | Cidade: Ariquemedes/RO | CEP: 76870-018
Telefone: +55 (69) 9-99232-3148 | E-mail: acriparpeixe@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR402022000003-0
Indicação Geográfica: Vale do Jamari
UF: Rondônia
Requerente: ACRIPAR – Associação dos Criadores de Peixes do Estado de Rondônia
Produto: Tambaqui peixe amazônico (Colossoma macropomum), in natura e processado
Data do Registro: 15/08/2023
Delimitação: A área é formada pelos seguintes municípios: Alto Paraíso, Ariquemes, Buritis, Cacaulândia, Campo Novo de Rondônia, Cujubim, Itapuã do Oeste, Machadinho D’Oeste, Monte Negro, Rio Crespo e Theobroma, totalizando 38.049 km², no estado de Rondônia.

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IG – Cerrado

 

IG – Cerrado

Os queijos do Cerrado são considerados de alta umidade, sendo a prensagem manual com o auxílio de tecido dessorador, uma técnica de produção oriunda da tradição e herança cultural da região. São justamente tais técnicas que diferenciam e contribuíram para que o Cerrado se tornasse conhecido pela produção de queijos artesanais.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.21 de agosto de 2023


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Queijo
Maturação
Produção
Identificação dos queijos
Queijo
Queijos

Sobre a Indicação Geográfica

Portugueses e brasileiros foram para a região do Cerrado mineiro à procura de ouro e pedras preciosas. A farta distribuição de terras propiciou uma corrente migratória para a região onde gradualmente a pecuária passou a ser a nova fonte de recursos devido as suas pastagens naturais, que permitiram a formação dos primeiros rebanhos. Com o passar do tempo e o aumento dos rebanhos, a grande quantidade de leite produzida e não consumida estimulou a produção de queijos artesanais como forma de preservação daquele leite.

Orginalmente o queijo era consumido pelas famílias e/ou comercializado junto aos tropeiros que passavam pela região e distribuíam estes produtos para toda a comarca de Paracatu e províncias de São Paulo e Goiás. No século XIX, mais precisamente em 1872, chega a primeira ferrovia ao Triângulo Mineiro, a Cia. Mogiana de Estradas de Ferro. Em 1913, a ferrovia Rede Mineira de Viação alcança Campos Altos e, em 1916, a Serra do Salitre.

O melhoramento dos meios de transporte contribuiu para a organização socioeconômica, inclusive, facilitando o escoamento dos queijos produzidos nesta região, contribuindo para que o local se tornasse conhecido pela produção de queijos.

A área geográfica delimitada para a Indicação de Procedência do queijo do CERRADO corresponde à área delimitada dos municípios de: Abadia dos Dourados, Arapuá, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Cruzeiro da Fortaleza, Guimarânia, Lagamar, Lagoa Formosa, Matutina, Patos de Minas, Patrocínio, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Vazante, Tiros e Varjão de Minas.

O clima caracterizado na área delimitada é classificado como tropical de altitude, típico do cerrado, com temperatura média anual em torno de 22°C, chuvas distribuídas entre os meses de outubro a março, com índice pluviométrico médio em torno de 1.470 mm anuais;

A região caracteriza-se por possuir uma variação acentuada de tipos de solos, dependendo dos limites geográficos analisados. Há predominância de latossolo vermelho amarelo, embora se registre também a evidência de latossolo roxo. Em áreas mais inclinadas predominam os cambissolos. Há solos aluviais de média a alta fertilidade nas baixadas, todos são utilizados com maior ou menor intensidade na exploração pecuária, o que pode interferir nas características físico-químicas do queijo produzido na região.

O Queijo do Cerrado é fabricado a partir de leite de vaca cru integral, produzido e processado na propriedade de origem , recém ordenhado e filtrado, ao qual se adiciona a cultura Láctea natural, o chamado “Pingo”, o coalho industrializado e o cloreto de sódio (sal), maturado pelo período mínimo de 22 (vinte e dois) dias, ou pelo menor tempo que a legislação vier a definir.

Os queijos do Cerrado são considerados de alta umidade, sendo a prensagem manual com o auxílio de tecido dessorador, uma técnica de produção oriunda da tradição e herança cultural da região. São justamente tais técnicas que diferenciam e contribuíram para que o Cerrado se tornasse conhecido pela produção de queijos artesanais.

Queijos padrões são produzidos em formas cilíndricas de aproximadamente de 15 a 17cm de diâmetro e até 7 cm de altura. Os merendeiros são produzidos em formas cilíndricas de aproximadamente de 9cm de diâmetro e até 7 cm de altura. É também possível a produção de queijos de tamanho superior pelo produtor que possui demanda e o saber fazer desta prática.

Foi juntada ao processo a compilação de uma série de documentos e reportagens em veículos de comunicação, que relacionam o nome geográfico “Cerrado” com a produção de queijos artesanais. Notícias sobre a participação em concursos, tais como o concurso de queijos na cidade de Araxá que cita o Cerrado como sendo uma das regiões produtoras de queijo artesanal reconhecidas pelo Instituto Mineiro de Agropecuária e como produtora de “Queijo Minas Artesanal”. E também o 13º Concurso Estadual de Queijo Minas Artesanal, evento mencionado por mais de uma fonte através de diversas matérias citando o nome geográfico “Cerrado”.

Outras matérias em portais da internet especializados, ou não, citam o “Cerrado” como uma das regiões reconhecidamente produtoras de queijo, com matérias que discorrem sobre a tipicidade do queijo do “Cerrado”, afirmando tratar-se de um “terroir” propício a produção e ainda sobre como o queijo do Cerrado tem atraído consumidores de diversas regiões, citando, inclusive, algumas das características do produto. Em 2006 a criação do selo “Queijo do Cerrado” visava destacar que tais queijos deveriam ser consumidos mais cedo, pois a fase de maturação média conferia o típico sabor amanteigado e a consistência macia.

Associação de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Cerrado – Associação Queijo do Cerrado
Endereço: – | Cidade: Carmo do Paranaíba – MG, Minas Gerais | CEP: –
Telefone: – | Site: https://www.queijodocerradomineiro.com.br/ | E-mail: contato@queijodocerradomineiro.com

Dados Técnicos

Número: BR402022000008-1
Indicação Geográfica: Cerrado
UF: Minas Gerais
Requerente: Associação de Produtores de Queijo Minas Artesanal do Cerrado – Associação Queijo do Cerrado
Produto: Queijo de leite de vaca cru integral
Data do Registro: 01/07/2023
Delimitação: Municípios de Abadia dos Dourados, Arapuá, Carmo do Paranaíba, Coromandel, Cruzeiro da Fortaleza, Guimarânia, Lagamar, Lagoa Formosa, Matutina, Patos de Minas, Patrocínio, Presidente Olegário, Rio Paranaíba, Santa Rosa da Serra, São Gonçalo do Abaeté, São Gotardo, Vazante, Tiros e Varjão de Minas, no estado de Minas Gerais.

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IG – Jundiahy

 

IG – Jundiahy

A uva niagara rosada é uma mutação somática da niagara branca, vista pela primeira vez em 1933 no então município de Jundiaí. A região, como produtora central desse produto, está diretamente relacionada a celebrações festivas, bem como à grande produção de uvas e às exposições, feiras e premiações vitícolas.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.03 de julho de 2023


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Uvas niagara rosada
Videiras
Cachos de uva niagara rosada
Videiras
Plantação
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A viticultura se iniciou em setembro de 1887, sem caráter econômico, na região então chamada de Jundiahy. Em 1933, três cachos de uvas da variedade niagara, rosados, nasceram em meio aos cachos brancos, pela primeira vez. Tal mutação genética somática espontânea de um cacho rosado, a partir da variedade niagara branca, deu origem à variedade niagara rosada, fato este que ocorreu em um bairro localizado na divisa entre os atuais municípios de Jundiaí e Louveira. Assim, a região de Jundiahy, que em 1933 era formada pelos municípios de Itupeva e Louveira, entre outros, é considerada o berço da niagara rosada.

Movimentada por essa descoberta, em 1934, foi realizada a primeira Festa da Uva de Jundiahy. O surgimento da variedade rosada é considerado um dos momentos mais importantes da história da cidade de Jundiaí e de seu entorno, tendo ocorrido especificamente na fazenda de um imigrante italiano de nome Antonio Carbonari. A partir desse acontecimento, bacelos de niagara rosada foram distribuídos a outros produtores da região, que passaram a adotar essa como principal variedade cultivada.

O Parque Municipal Comendador Antonio Carbonari, também conhecido como Parque da Uva, inaugurado em 1953 e revitalizado em 2004, reflete a história de Jundiahy como notório e tradicional centro produtor de uva niagara rosada.

A delimitação da área geográfica é formada pelos municípios de Jundiaí, Louveira, Itupeva, Jarinu e Itatiba, no estado de São Paulo, compreendendo as coordenadas UTM limite norte: -46,771 e – 22,922; limite sul: -46,959; -23,327; limite leste: – 46,654; – 23,162 e limite oeste: -47,147; -23,104.

A uva niagara rosada é uma mutação somática da niagara branca, vista pela primeira vez em 1933 no distrito de Louveira, então município de Jundiaí. São cachos de uva com aroma foxado típico da variedade, de coloração uniformemente rosada com intensidade e tonalidade indicadoras de maturação adequada.

O cacho deve ser compacto, não ralo ou solto, com preservação da camada de pruína na maior parte possível da superfície das bagas, ausência ou percentual mínimo de sinais de lesões provocadas por enfermidades fúngicas, ausência de sintomas de podridões de qualquer tipo, ausência de manchas de resíduos de produtos defensivos, e sabor típico com determinação sólidos solúveis de no mínimo 14° Brix. Os cachos são variáveis em tamanho, forma e compacidade de acordo com o manejo, sendo, o mais desejável, grandes, compactos, cilindro-cônicos, de ombros largos e bagas de tamanho médio para grande, arredondadas, de coloração rosada intensa e uniforme, cobertas de pruína, com polpa mole que se desprende da casca, doces e pouco ácidas, e de aroma e sabor foxados característicos da espécie Vitis labrusca, da qual a variedade descende.

A Uva niagara rosada notoriedade da região como centro produtor de uva niagara rosada está diretamente relacionada a celebrações festivas, bem como à grande produção de uvas e às exposições, feiras e premiações vitícolas. Em 2023, a Festa da Uva de um dos municípios da área delimitada, Jundiaí, encontra-se em sua 38ª edição.

A niagara rosada pode ser considerada responsável pelo grande movimento agrícola, comercial e industrial que transformou Jundiaí e os municípios presentes na delimitação da IP Jundiahy.

Associação Agrícola de Jundiaí
Endereço: Rua Prof Giacomo Itria, 370 | Bairro: Anhangabau | Cidade: Jundiaí/SP | CEP: 13208-070
TELEFONE: +55 11 4586-9639 | E-mail: agricolajundiai@hotmail.com

Dados Técnicos

Número: BR402021000005-4
Indicação Geográfica: Jundiahy
UF: São Paulo
Requerente: Associação Agrícola de Jundiaí
Produto: Uva niagara rosada
Data do Registro: 04/04/2023
Delimitação: A delimitação da área geográfica é formada pelos municípios de Jundiaí, Louveira, Itupeva, Jarinu e Itatiba, no estado de São Paulo, compreendendo as coordenadas UTM limite norte: -46,771 e – 22,922; limite sul: -46,959; -23,327; limite leste: – 46,654; – 23,162 e limite oeste: -47,147; -23,104.

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IG – Birigui

IG – Birigui

Região do município de Birigui, em São Paulo, conhecida como a maior produtora de sapatos infantis do Brasil e da América Latina. Desde a década de 50 se destaca em obras literárias, artísticas, científicas e jornalísticas.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.26 de junho de 2023


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Calçados
Calçados
Produção
Fábrica
Calçados
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

Tendo sua primeira fábrica instalada em 1958, a produção de calçados infantis para crianças vem se mostrando presente por décadas. Aparece em obras literárias, artísticas e científicas, e em jornais, revistas e sites na Internet, o que demonstra a estreita ligação de Birigui com a produção de calçados voltados a esse público.

Algumas obras literárias e científicas são:

  • O artigo de Cerizza e Paulino acerca dos produtores de calçados de Birigui, publicado no livro “Vivre le territoire et faire la ville autrement? Regards croisés franco-brésiliens”;
  • O livro “Evolução da Indústria Calçadista de Birigui: um estudo sobre a capital brasileira do calçado infantil”, de Marçal Rizzo;
  • O livro “Birigüi: a revolução que começou pelos pés”, de Nalberto Vedovotto.

Matérias publicadas em jornais e revistas, bem como peças publicitárias, datam de décadas de 1970 a 2010. Muitas dessas publicações fazem menção aos diferentes eventos e feiras de negócios em Birigui voltados à produção e à comercialização de calçados para crianças.

O território da Indicação Geográfica compreende a delimitação político-administrativa do município de Birigui, situado no Estado de São Paulo. Esta delimitação está contida também na solicitação do Instrumento Oficial de Limitação da área geográfica, junto à Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE do Estado de São Paulo.

Os calçados produzidos em Birigui são de diferentes modelos e todos voltados ao público infantil. A numeração vai de 12 a 39 (bebês a infanto-juvenis).

Os modelos comercializados são:

  • Sapatilhas;
  • Sandálias;
  • Coturnos;
  • Papetes;
  • Botas;
  • Tênis.

Para a fabricação do cabedal (parte superior do calçado), são utilizados materiais sintéticos e derivados do couro. Os solados são de diversas espessuras e materiais, a saber: couro, borracha, plástico, EVA, cortiça, madeira, poliuretano, entre outros, podendo tais solados ser mono ou bicolores. Já as palmilhas devem ser comuns ou ortopédicas.

O município de Birigui é reconhecidamente o maior produtor de calçados do Brasil e da América Latina, com uma produção de 59 milhões de pares de calçados por ano.

Entre as obras artísticas que fazem referência direta ao município como centro produtor de calçados infantis estão: o Monumento “60 anos do polo calçadista de Birigui”, inaugurado em 2018 no município e os orelhões públicos em forma de sapatinho datando de 2007.

Muitas publicações em jornais e revistas fazem menção a eventos e feiras de negócios, os quais enfocam o contínuo aprimoramento e crescimento da indústria local.

Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui – SINBI

Endereço: Rua Roberto Clark, 460| Bairro: Centro | Cidade: Birigui/SP | CEP: 16200-043

TELEFONE: +55 (18) 3649-8000 | E-mail: comunicacao@sinbi.org.br

Dados Técnicos

Número: BR402021000009-7
Indicação Geográfica: Birigui
UF: São Paulo
Requerente: Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigui – SINBI
Produto: Calçado infantil
Data do Registro: 21/03/2023
Delimitação: Município de Birigui, localizado no estado de São Paulo

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IG – Vale do São Francisco

IG – Vale do São Francisco

Primeira Indicação Geográfica de Vinhos Tropicais do mundo pertence à Região Nordeste e possui uma produção anual de cerca de 8,0 milhões de litros de vinhos finos.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.24 de fevereiro de 2023


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Vieiras
Plantação
Garrafa de vinho do Vale do São Francisco
Veiras
Plantação
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A produção de vinhos na região do Vale do São Francisco começou a mais de 30 anos atrás, com a organização da produção agrícola irrigada. Assim, terras do bioma da Caatinga, antes consideradas improdutivas, puderam ser utilizadas para o cultivo das videiras, que se conectam diretamente ao Rio São Francisco. A Indicação Geográfica é a primeira IG de Vinhos Tropicais registrada.

A Indicação de Procedência ocupa uma área de mais de 400ha de vinhedos, localizados nos municípios de Petrolina, Lagoa Grande e Santa Maria da Boa Vista, no Estado de Pernambuco, e Casa Nova e Curaçá, no Estado da Bahia. A região possui um clima tropical semiárido, com temperaturas elevadas.

As variedades de vinho tinto cultivados na região são:
– Alicante Bouschet, Aragonês, Barbera, Cabernet Sauvignon, Egiodola, Grenache, Malbec, Merlot, Ruby Cabernet, Tannat, Tempranillo, Touriga Nacional, Petit Verdot, Syrah;

As variedades de vinhos brancos são:
– Arinto, Chardonnay, Chenin Blanc, Fernão Pires, Moscato Canelli, Moscato Itália, Sauvignon Blanc, Verdejo, Viognier.

A Indicação Geográfica possui em seu território 7 vinícolas que produzem uma média anual de 8,0 milhões de litros de vinhos finos, o que representa cerca de 15% da produção nacional.

Além do comércio dos vinhos produzidos, as vinícolas do Vale do São Francisco também participam de feiras, eventos de vinhos e eventos de gastronomia, com degustação.

O aumento da produção e a evolução da produção de vinhos de qualidade e espumantes levaram à conquista de diferentes mercados no Brasil e, ainda, de outros importantes mercados internacionais.

Instituto do Vinho do Vale do São Francisco
Endereço: Rodovia BR 235, Km 14 | Bairro: Zona Rural| Cidade: Petrolina| CEP: 56.302-970
Telefone: +55 (87) 98821-6210/ +55 (87) 3863-6000 | E-mail: gualberto@botticelli.com.br

Dados Técnicos

Número: BR402020000021-3
Indicação Geográfica: Vale do São Francisco
UF: Pernambuco/Bahia
Requerente: Instituto do Vinho do Vale do São Francisco
Produto: Vinho fino, vinho nobre, espumante natural e vinho moscatel espumante
Data do Registro: 01/11/2022
Delimitação: Área contínua de 25.138 km2, com as seguintes coordenadas extremas: ao norte, 8°19’45” de latitude Sul e 39°48’51” de longitude oeste; ao sul, 9°50’37” de latitude Sul e 39°47’44” de longitude oeste; a leste, 9°09’26” de latitude Sul e 39°21’04” de longitude oeste; a oeste, 9°42’16” de latitude Sul e 41°54’11” de longitude oeste. O limite da Indicação de Procedência Vale do São Francisco é constituído pelos limites político-administrativos dos municípios de Lagoa Grande, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista, no estado de Pernambuco; e, Casa Nova e Curaçá, no estado da Bahia, incluindo integralmente seus territórios, conforme definidos pelo IBGE.

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IG – Litoral do Paraná

IG – Litoral do Paraná

Produto típico do Litoral do Paraná, produzido e degustado há mais de 200 anos, feito à base de carne bovina, cozido exaustivamente, em uma panela hermeticamente fechada com goma de farinha de mandioca.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.31 de janeiro de 2022


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Barreado (DryFotografia)
Município (Morretes Turismo)
Barreado (DryFotografia)
Município (Morretes Turismo)
Município (Morretes Turismo)
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A Indicação de Procedência do Litoral do Paraná tem como produto protegido o Barreado, um prato típico da região, que teve origem nos Açores, em Portugal, mas que já é degustado há mais de 200 anos nos municípios de Antonina, Morretes e Paranaguá.

O prato era tradicionalmente preparado para situações festivas como casamentos, batizados, aniversários, festas religiosas e da comunidade. E com o tropeirismo, atividade essencial para o desenvolvimento da atividade econômica no Estado do Paraná, a importância e a tradição do produto foi fortalecida nos municípios.

O território da Indicação Geográfica Litoral do Paraná faz parte do Estado do Paraná, sendo delimitado pela área correspondente aos Municípios de Antonina, Morretes e Paranaguá.

O barreado é um produto feito à base de carne bovina, cozida exaustivamente, em uma panela hermeticamente fechada com goma de farinha de mandioca. Passado um tempo mínimo de oito horas de cozimento após a fervura, é produzido resultado único, com a carne macia e desmanchando-se, devendo a mesma ser servida, usualmente, com farinha de mandioca branca e banana da terra.

Para que o estabelecimento que produz o prato possa considerá-lo com um produto protegido pela IG é necessário que ele atenda os requisitos definidos para a combinação de ingredientes, modo de preparo, tempo e ritmo de cozimento e o serviço à mesa.

O Barreado é considerado mais que uma iguaria, sendo um produto resultante da manifestação gastronômica da cultura da região, presente em diversas festividades, tendo adquirido o título de primeira Indicação Geográfica de serviço gastronômico do mundo.

A Associação de Restaurantes e Similares de Morretes e Região, requerente do processo, estima que sejam servidos entre 2,5 mil e 3 mil pratos, semanalmente, nos 11 estabelecimentos associados.

Associação de Restaurantes e Similares de Morretes e Região – ARSIMER
Endereço: Rua Conselheiro Sinimbú, 221 | Bairro: Centro | Cidade: Morretes | CEP: 83350-000
Telefone: +55 (41) 98874-2251

Dados Técnicos

Número: BR402021000004-6
Indicação Geográfica: Litoral do Paraná
UF: Paraná
Requerente: Associação de Restaurantes e Similares de Morretes
Produto: Barreado
Data do Registro: 06/12/2022
Delimitação: Municípios de Antonina, Morretes e Paranaguá

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V Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas

V Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas

O evento teve como objetivo promover as Indicações Geográficas e as Marcas Coletivas, suas regiões e seus produtos, junto ao mercado e à sociedade. Foram parceiros do Sebrae na realização do evento: Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Associação Brasileira das Indicações Geográficas (ABRIG), Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 

8 de Dezembro de 2022

Painel: Desafios e futuro das Indicações Geográficas em países emergentes (G20)

Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), Isabela Pimentel
Associação Brasileira das Indicações Geográficas (Abrig), Juliano Tarabal
Moderadora: Jéssica

Relatos: Aprimoramento do Marco legal Indicações Geográficas Brasil

Diálogos Setoriais IG vinculado ao GIPI, Igor Martins (INPI)
Controle e Rastreabilidade das Indicações Geográficas brasileiras, Wellington Gomes dos Santos (Mapa)

Oficina: Aplicação dos selos brasileiros de IG nos produtos

Conceito e regramento no uso dos selos brasileiros, André Tibau (INPI)
Identidade Visual dos selos brasileiros, Taylor Carvalho Silva (Sebrae)
Experiência no uso dos selos brasileiros
– Alessandro Hervaz (café da Mantiqueira de Minas)
– Luca D’Ambros (guaraná de Maués)
– Antônio Henrique Schneider (mel do Oeste do Paraná)
– Diego Nesi (maças da Região de São Joaquim)

Oficina: Indicações Geográficas alavancando o turismo no território

Alan Claumann, Sebrae SC
Simone Maciel Bica, Indicação Geográfica dos doces de Pelotas
Leandro Carnielli, Indicação de Procedência do socol de Venda Nova do Imigrante
Rafaela Takasaki (balas de banana de Antonina)

Oficina: Marcas Coletivas – relatos de experiências

José Antônio Fonseca, Sebrae AM e Anselmo Bus, Inovates – Marca Coletiva Flona Tefé (farinha de mandioca, mel e castanhas)
Danilo Santana, Marca Coletiva Apropampa (carne bovina)
Salete Manchini, Marca Coletiva Parque Iguassu (mel)

Oficina: Potencial das Indicações geográficas de artesanato

Antoine Ginestet, Coordenador Indicações Geográficas Industriais e Artesanais, INPI França
Petrúcia Lopes, IP Região das Lagoas Mundaú-Manguaba

9 de Dezembro de 2022

Demoday: Estratégias de comercialização dos produtos diferenciados com qualidade baseada na origem

Gabriela Marques, PolvoLab
Leila Okumura, Local.e
João Carlstron, Três Corações
Falco Bonfadini, Galeria do Queijo

Painel: Sustentabilidade e desempenho das Indicações Geográficas

Déborah Broquere, Embaixada da França
Luis Samper, diretor de Sustentabilidade da Origin
Juliano Tarabal, café da Região do Cerrado Mineiro
Mariano Riccheri, AL-INVEST DPI- EUIPO

Painel: Controle e garantia de qualidade baseada na origem dos produtos das IGs e acompanhamento de mercado

Sébastien Vignette, Secretário Geral – Confederação Geral do queijo de Roquefort, França
Higor Freitas, Indicação de Procedência do queijo da Canastra

Oficina: Fóruns estaduais de Indicações Geográficas

Paraná – Helinton Lugarini (IG São Matheus)
Minas Gerais – Carlos Roberto de Castro (SFA/MG)
Amazonas – Vinícius Picanço Lopes (SFA/AM)

Oficina: Representação e mobilização nacional das Indicações Geográficas

Dirigentes da Associação Brasileira das Indicações Geográficas – Abrig

Celebração avanços em Indicação Geográfica

Lançamento projeto piloto de Mentoria em IG pelo INPI
Projeto de Digitalização das IGs de café