IG – Região de Garça

IG – Região de Garça

Produtora de café desde o século XX, a Região de Garça é uma das maiores produtoras no Estado de São Paulo, exportando seu café para mais de 20 países.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.1 de Dezembro de 2022


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Café
Plantação
Plantação
Plantação
Café ensacado
 Representação Gráfica.

Sobre a Indicação Geográfica

Parte da história, tradição e cultura dos municípios que compõem a Indicação Geográfica, a produção cafeeira da Região de Garça remonta ao início do século XX. Essa atividade contribui para a emancipação de alguns municípios do estado de São Paulo e para a expansão da rede ferroviária da região.

Um dos maiores produtores de café do estado, a Região de Garça também realiza, desde 2018, o Concurso de Cafés Especiais da Região de Garça. O concurso busca incentivar e valorizar a produção de café, premiando os agricultores com cafés de qualidade. Esse evento proporciona ainda mais visibilidade para o produto.

A Indicação de Procedência da Região de Garça está situada no centro-oeste paulista e se configura por um conjunto de 15 municípios do estado de São Paulo: Garça, Gália, Vera Cruz, Marília, Alvinlândia, Álvaro de Carvalho, Duartina, Cafelândia, Pirajuí, Júlio Mesquita, Guarantã, Ocauçu, Lupércio, Lucianópolis e Fernão.

O território apresenta um clima tropical com temperatura que varia entre 17,8°C e 28,5°C, pluviosidade média anual de 1.200 mm e altitude acima dos 600 metros, expandido pelo Planalto de Marília e pela Serra do Agudos.

O produto protegido pela Indicação de Procedência é o café da espécie coffea arabica nas seguintes condições: em grãos verdes (café cru), em grãos torrados e em grãos torrados e moídos.

O café da região se diferencia dos demais, pois possui notas sensoriais de chocolate amargo, avelã, amêndoas e castanhas torradas, por vezes floral e frutado, com leve acidez cítrica, finalização complexa e retrogosto persistente, e notas acima de 75 pontos baseados na metodologia da SCA – Specialty Coffee Association; perfil sensorial característico do Café da Região de Garça

A produção de café na região é uma atividade praticada por mais de 400 famílias e representa um dos maiores polos de produção do estado. O produto abastece o mercado interno e externo, sendo exportado para mais de 20 países.

Conselho do Café da Região de Garça – SP (Congarça)
Endereço: Rua Ribeirão da Garça 31l | Bairro: Labienópolis| Cidade: Garça | CEP: 17400000
Telefone: +55 (14) 3407-1400 | Site: https://www.regiaodegarca.org/

Dados Técnicos

Número: BR402020000017-5
Indicação Geográfica: Região de Garça
UF: São Paulo
Requerente: Conselho do Café da Região de Garça – SP (Congarça)
Produto: Café da espécie Coffea arabica nas seguintes condições: em grãos verdes (café cru), em grãos torrados e em grãos torrados e moídos
Data do Registro: 22/11/2022
Delimitação: A indicação de procedência da Região de Garça está situada no centro-oeste paulista e se configura por um conjunto de 15 municípios do estado de São Paulo: Garça, Gália, Vera Cruz, Marília, Alvinlândia, Álvaro de Carvalho, Duartina, Cafelândia, Pirajuí, Júlio Mesquita, Guarantã, Ocauçu, Lupércio, Lucianópolis e Fernão..

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IG – Bituruna

IG – Bituruna

Bituruna, município do estado do Paraná, é uma região produtora de vinhos, desde a década de 40, recebendo, em 2020, o título de “Capital do Vinho”.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.1 de Dezembro de 2022


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Vinhos de Bituruna
Uvas da região
Uvas da região
Bituruna
Região da Indicação de Procedência
 Representação Gráfica.

Sobre a Indicação Geográfica

O cultivo de vinhas em Bituruna começou por volta de 1940, quando houve um movimento de imigração de italianos para a região. Estes trouxeram a sua paixão pelo vinho e as mudas que seriam posteriormente plantadas no município. A produção inicialmente se destinava a um consumo familiar, mas os patriarcas das famílias decidiram expandir sua produção e comercializar o vinho na região.

Anos depois, em 2001, foi criado o Projeto Vitivinícola, que tinha como objetivo melhorar a qualidade do vinho produzido. Neste período foram também registradas as vinícolas que hoje fazem parte da indicação.

A região ganhou com o tempo ganhou destaque e passou a ser conhecida como o maior produtor de vinhos do Paraná. Em 2020, Bituruna recebeu o título de “Capital do Vinho”.

O espaço ocupado pela Indicação de Procedência está totalmente integrado no município de Bituruna, no Estado do Paraná. As características da região de altitude, amplitude térmica, clima e solo da região proporcionam traços particulares aos vinhos produzidos.

Os vinhos produzidos dentro do território da indicação geográfica que são protegidos são:

a) Vinho de mesa branco seco;
b) Vinho de mesa branco suave;
c) Vinho de mesa branco demi-sec;
d) Vinho de mesa tinto seco;
e) Vinho de mesa tinto suave;
f) Vinho de mesa tinto demi-sec

Os produtos se encaixam nas variedades de Bordô e Casca Dura e devido às características do território, o primeiro possui uma coloração mais tinta e o segundo um o aroma mais acentuado de frutas tropicais.

A produção de Bituruna é composta pelas colheitas de quatro vinícolas e 94 produtores de uvas. A maior parte dessa produção acontece a partir de uma atividade de agricultura familiar, resultando em 1034 toneladas de uvas colhidas.

Associação dos Produtores de Uva e Vinho do Município de Bituruna – APRUVIBI
Endereço: Avenida Prefeito Farid Abrahão | Bairro: Vila Mariana| Cidade: Bituruna| CEP:84640-000

Dados Técnicos

Número: BR402021000001-1
Indicação Geográfica: Bituruna
UF: Paraná
Requerente: Associação dos Produtores de Uva e Vinho do Município de Bituruna – APRUVIBI
Produto: Vinhos
Data do Registro: 18/10/2022
Delimitação: Município de Bituruna/PR

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IG – Espírito Santo (pimenta-do-reino)

IG – Espírito Santo (pimenta-do-reino)

Atividade essencial para a agricultura familiar no Espírito Santo, o cultivo da pimenta-do-reino, coloca o estado como um dos maiores produtores da cultura no país, tendo colheitas de mais de 60 mil toneladas

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.18 de novembro de 2022


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Pimenta-do-reino
Plantação
Pimenta-do-reino
Secagem
Pimenta-do-reino
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A pipericultura, cultivo da pimenta-do-reino, também conhecida como pimenta-da-Índia, começou a ser praticada por volta de 1970, quando as primeiras mudas da especiaria chegaram ao estado, vindas da Região Norte do país. Com os anos, a atividade se espalhou no Espírito Santo, levando o estado a estar entre os maiores produtores nacionais de pimenta-do-reino.

A produção da cultura, possui em sua base a agricultura familiar, realizada por uma mão de obra majoritária de jovens e mulheres. A colheita acontece ainda de forma manual, não utilizando de nenhum tipo de maquinários ou equipamentos.

A área delimitada para a Indicação Geográfica compreende o território norte do estado do Espírito Santo, ocupando os seguintes municípios: Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto Rio Novo, Aracruz, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Colatina, Conceição da Barra, Ecoporanga, Governador Lindenberg, Jaguaré, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Rio Bananal, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, Sooretama, Vila Pavão e Vila Valério.

A região se tornou propícia para o cultivo da pimenta-do-reino, pois essa se desenvolve bem em climas quentes e úmidos, com temperaturas que variam entre 23ºC e 38ºC, umidade relativa entre 70% e 88% e altitudes de até 500m. O norte do estado, área menos chuvosa, concentra todas as características citadas e condições de solo favoráveis.

O produto protegido da Indicação de Procedência é a pimenta-do-reino, fruto da trepadeira (Piper Nigrum L.). Ela pertence à família Piperaceae, que se origina no litoral sudeste da Índia, mais especificamente na Costa do Malabar. A pimenta é uma das especiarias mais importantes e mais utilizadas na culinária mundial, sendo usada como condimento e na indústria de carnes e conservas.

O cultivo do produto é um processo que passa por diversas etapas, iniciando com a seleção das áreas de cultivo e preparo do solo, terminando com armazenagem e comercialização.

Com uma produção de mais de 60 mil toneladas, a indicação geográfica, em 2020, exportou a sua pimenta para mais de 65 países nos 5 continentes. Dentre os países importadores estavam Itália, Alemanha, Portugal, Índia e Vietnã.

A renda gerada com esse comércio é muito importante para a região e os moradores, especialmente se considerarmos que o cultivo da pimenta-do-reino é uma atividade tipicamente da agricultura familiar.

Associação dos Pipericultores do Espírito Santo
Endereço: R Pernambuco, 370 | Bairro: Boa Vista | Cidade: São Mateus | CEP: 29931-230
Telefone: +55 (27) 8808-5728

Dados Técnicos

Número: BR402021000006-2
Indicação Geográfica: Espírito Santo
UF: Espírito Santo
Requerente: Associação dos Pipericultores do Espírito Santo
Produto: Pimenta-do-reino
Data do Registro: 08/11/2022
Delimitação: A área geográfica delimitada para a produção compreende o território do norte do estado do Espírito Santo. Neste território estão definidos os seguintes municípios: Água Doce do Norte, Águia Branca, Alto Rio Novo, Aracruz, Baixo Guandu, Barra de São Francisco, Boa Esperança, Colatina, Conceição da Barra, Ecoporanga, Governador Lindenberg, Jaguaré, Linhares, Mantenópolis, Marilândia, Montanha, Mucurici, Nova Venécia, Pancas, Pedro Canário, Pinheiros, Ponto Belo, Rio Bananal, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Mateus, Sooretama, Vila Pavão e Vila Valério.

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IG – Região do Jaíba

IG – Região do Jaíba

Produção de frutas, com sabor acentuado, no norte de Minas Gerais. A Região do Jaíba cultiva banana, manga, mamão e lima ácida tahiti.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.06 de Outubro de 2022


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Bananas da Região do Jaíba
Limas da Região do Jaíba
Bananas da Região do Jaíba
Mamões da Região do Jaíba
Bananas da Região do Jaíba
Mangas da Região do Jaíba

Sobre a Indicação Geográfica

A agricultura na região da Indicação de Procedência começou a se desenvolver na década de 50 a partir de iniciativas governamentais de ocupação de territórios com vazios demográficos.

Algumas décadas depois, em 1970, a produção da região foi elevada, com a implementação do Projeto Jaíba, um projeto que busca, entre outras coisas, garantir o assentamento de pequenos produtores. Neste período, foram instalados canais de irrigação na região e a fruticultura teve seu início.

A Região de Jaíba ocupa uma área de 8.007,587 km², em Minas Gerais, abrangendo a totalidade dos municípios de Jaíba, Janaúba, Matias Cardoso, Porteirinha, Nova Porteirinha, Verdelândia, Pedras de Maria da Cruz e Capitão Enéas, e parte dos municípios de São Francisco, Januária, Itacarambi, Manga e Montes Claros.

A indicação geográfica possui um clima semiárido, com pluviosidade média anual de 940 mm e temperatura média anual de 25ºC. A vegetação característica do local faz parte do domínio da Caatinga.

A Região do Jaíba possui como produtos protegidos a Banana das variedades prata e cavendish, Manga palmer, Mamão formosa e Lima ácida tahiti. As frutas produzidas na região possuem segundo relatos dos produtores, possuem sabor mais acentuado, um diferencial apreciado nos mercados.

A Indicação de Procedência possui um excelente desempenho na sua produção de frutas, chegando a alcançar um resultado anual de mais de 450 mil toneladas. Além disso, devido às características desejáveis dos produtos, eles podem ser encontrados até mesmo em mercados e feiras internacionais, principalmente na Europa.

Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas
Endereço: Rua São Pedro, 236 | Bairro: São Gonçalo | Cidade: Janaúba | CEP: 39445-063
Telefone: +55 (38) 3821-2936 | E-mail: abanorte@abanorte.com.br

Dados Técnicos

Número: BR402020000016-7
Indicação Geográfica: Região do Jaíba
UF: Minas Gerais
Requerente: Associação Central dos Fruticultores do Norte de Minas
Produto: Frutas: banana, manga, mamão e lima ácida tahiti
Data do Registro: 27/09/2022
Delimitação: A área geográfica delimitada para produção possui 18.007,587 km², abrangendo a totalidade dos municípios de Jaíba, Janaúba, Matias Cardoso, Porteirinha, Nova Porteirinha, Verdelândia, Pedras de Maria da Cruz e Capitão Enéas, e parte dos municípios de São Francisco, Januária, Itacarambi, Manga e Montes Claros.

 

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IG – Norte Pioneiro

IG – Norte Pioneiro

Maior produtora de morangos do estado do Paraná. a indicação geográfica Norte Pioneiro, produz cerca de 6.238 toneladas anualmente da fruta, que devido a características de sua produção possui sabor e aroma intensos.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.8 de Novembro de 2022


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Flor do morango
Plantação
Morango do Norte Pioneiro
Seleção dos morangos
Morangos embalados
 Representação Gráfica.

Sobre a Indicação Geográfica

Centro da produção de morangos no Paraná, a Indicação Geográfica Norte Pioneiro vem desenvolvendo cultivo da cultura por aproximadamente 3 décadas. Esse período possibilitou aos produtores, pequenos agricultores familiares, da região praticar o cultivo e aperfeiçoar seus conhecimentos, gerando um saber fazer que distingue o produto dos demais.

A Indicação Geográfica se expande pelos municípios de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina, no Estado do Paraná.

O Morango, produto protegido pela Indicação, pertence às diversas espécies octaplóides americanas da família Rosaceae, gênero Fragaria. O cultivo do fruto na área é favorecido pelo clima, ideal para a cultura, e pelo conhecimento e saber fazer dos produtores, resultando em um fruta de sabor e aroma intensos. Os produtos são comercializados, em maior parte, in natura e dentro do estado do Paraná.

A Indicação Geográfica possui uma produção média anual de 6.238 toneladas de morangos, sendo a maior produtora da região e uma das maiores do país. Esse resultado é essencial para o estado, pois atrai para a região eventos como II Simpósio Nacional do Morango, o Encontro Regional de Produtores do Norte Pioneiro, a Festa do Morango e edições anuais do Expomorango.

Além disso, também são gerados empregos na região, aumentando a renda do campo e proporcionando diversidade para os pequenos produtores. Os morangos do Norte Pioneiro são sinônimos de qualidade.

Associação Norte Velho dos Produtores Rurais de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina
Endereço: Rua João de Paula | Bairro: Centro | Cidade: Jaboti | CEP: 84930-000
Telefone: +55 (43) 3622-1264 | E-mail: associacao.anv@outlook.com

Dados Técnicos

Número: BR402020000015-9
Indicação Geográfica: Norte Pioneiro
UF: Paraná
Requerente: Associação Norte Velho dos Produtores Rurais de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina
Produto: Morango
Data do Registro: 04/10/2022
Delimitação: Municípios de Jaboti, Japira, Pinhalão e Tomazina, no Estado do Paraná.

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IG – Região de São Gotardo

IG – Região de São Gotardo

Indicação de Procedência localizada no estado de Minas Gerais produtora de hortifrútis como: Abacate, Alho, Batata e Cenoura

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.30 de agosto de 2022


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Plantação na Região de São Gotardo
Cenouras da Região de São Gotardo
Abacate da Região de São Gotardo
Batatas da Região de São Gotardo
Alhos da Região de São Gotardo
Plantação

Sobre a Indicação Geográfica

A prática da Hortifruticultura na Região de São Gotardo teve seu início há cerca de 50 anos atrás e os principais produtores na época foram descendentes de japoneses que estavam no Paraná e em São Paulo, que foram incentivados pelo Programa de Assentamento Dirigido do Alto Paranaíba (Padap) a irem para a região.

O cultivo de alguns produtos se adaptou muito bem a área e se tornou uma atividade econômica muito importante para os municípios que constituem a Indicação Geográfica. O sucesso da produção se dá devido ao espírito empreendedor da comunidade, o uso de altas tecnologias e fatores naturais como clima, solo e relevo.

A área geográfica da Indicação de Procedência abrange a totalidade dos municípios de Campos Altos, Ibiá, Matutina, Rio Paranaíba, São Gotardo e Tiros, na Mesorregião do Alto Paranaíba, no Estado de Minas Gerais.

O espaço ocupado pela Indicação Geográfica apresenta uma grande vantagem, pois está próximo de importantes capitais, proporcionado um grande mercado consumidor. Além disso alguns aspectos naturais como o clima, o tipo de relevo e o solo da região contribuem para a produção, gerando condições ideais para as culturas.

Os produtos produzidos pela Indicação são hortifrútis, especificamente as culturas de cenoura, alho, batata e abacate. O cuidado com os produtos contempla desde a seleção das sementes, o plantio, a colheita até a pós colheita e o transporte dos produtos.

A região possui atualmente cerca de 400 produtores que serão beneficiados pela conquista da Indicação Geográfica. O uso dos selos além de agregar mais valor aos produtos também garante uma proteção contra possíveis fraudes.

A Região de São Gotardo é maior produtora de alho do Brasil, produzindo em média 45 mil toneladas por ano. Os outros produtos da região também possuem um elevado desempenho, dados de 2019 revelam que a produção de cenouras foi de aproximadamente 250 mil toneladas, a de batatas foi de 100 mil toneladas e a do abacate, 30 mil toneladas.

Conselho da Região de São Gotardo
Endereço: Avenida Tabeliao Joao Lopes, 555 | Bairro: Campestre | Cidade: São Gotardo | CEP: 38800-000
Telefone: +55 (34) 3671-3924 | E-mail: agrocontabil.marailda@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR402020000007-8
Indicação Geográfica: Região de São Gotardo
UF: Minas Gerais
Requerente: Conselho da Região de São Gotardo
Produto: Hortifrútis: abacate, alho, batata e cenoura
Data do Registro: 23/08/2022
Delimitação: A área geográfica delimitada abrange a totalidade dos municípios de Campos Altos, Ibiá, Matutina, Rio Paranaíba, São Gotardo e Tiros, na Mesorregião do Alto Paranaíba, no Estado de Minas Gerais.

 

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IG – Região de Tanguá

IG – Região de Tanguá

Região considerada a maior produtora de laranjas do estado do Rio de Janeiro, produz laranjas com uma doçura além do comum.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.09 de agosto de 2022


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Laranjas da Região de Tanguá
Laranjas colhidas
Laranja da Região de Tanguá
Laranjas da Região de Tanguá
Suco feito com laranjas da Região de Tanguá
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A produção de Laranja na região de Tanguá começou no início do século XX, após o declínio da produção de café no estado do Rio de Janeiro. Nos anos 80, a região foi classificada com a maior produtora de laranjas do estado e a segunda do país, chegando a ser conhecida como “Terra da Laranja”.

O cultivo da fruta ainda continua sendo uma atividade essencial para a região, mesmo após todos esses anos e ela continua sendo maior produtor de laranjas do Rio de Janeiro até hoje.

A Indicação Geográfica se localiza no Estado do Rio de Janeiro, na latitude entre 22º30’00” S a 23º00’00’’S e a longitude de 42º00’00” O a 43º15’00” configurando uma área aproximada de 8.525 km² ou 852.500 ha.

Abrangendo os municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Araruama, a região possui diversas características que contribuem para a produção de laranjas, como um solo característico, relevo íngreme e um clima quente na maior parte do ano, classificado como tropical úmido.

A Denominação de Origem tem como produto laranjas da espécie Citrus sinensis das variedades Seleta, Natal Folha Murcha e Natal Comum. Essas laranjas devido a influências de fatores humanos e naturais possuem um maior rendimento de suco da polpa, uma coloração da casca mais pronunciada e um nível de doçura elevado.

A região abarcada pela IG possui cerca de 200 sítios, que em são em sua maioria de agricultura familiar e ao somar a área dessas propriedades são contabilizados aproximadamente 1 milhão de pés de laranja plantados.

O plantio da laranja é tão importante para a região que a Prefeitura de Tanguá criou o Circuito da Laranja, um passeio turístico que já recebeu milhares de visitantes desde de seu início em 2010.

Associação dos Citricultores e Produtores Rurais de Tanguá – ACIPTA
Endereço: Estrada Ribeiro de Almeida km 1 | Bairro: Posse dos Coutinhos | Cidade: Tanguá | CEP: 24.890-000
Telefone: +55 (21) 2736-8340 | E-mail: aciptarj@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR412020000018-0
Indicação Geográfica: Região de Tanguá
UF: Rio de Janeiro
Requerente: Associação dos Citricultores e Produtores Rurais de Tanguá – ACIPTA
Produto: Data do Registro: 26/07/2022
Delimitação: A área geográfica delimitada da Denominação de Origem Região de Tanguá para as laranjas está localizada
integralmente nos limites geopolíticos dos municípios de Itaboraí, Tanguá, Rio Bonito e Araruama.

 

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IG – Norte de Minas

IG – Norte de Minas

Mel, conhecido como Mel de Aroeira, possui compostos que fortalecem o sistema imunológico, produzido com recursos da Aroeira-do-sertão, árvore encontrada na região do norte de minas

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.09 de junho de 2022


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Mel de Aroeira
Apicultores
Mel do Norte de Minas
Colmeias
Colmeias
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A prática da apicultura na região teve seu início por volta de 1980 e desde então, virou uma atividade muito importante para os moradores e para a economia dos municípios englobados pela Indicação Geográfica.

O mel produzido, mel de aroeira, típico da região, era um produto menos valorizado que o mel silvestre. Há algum tempo, porém, esse estigma foi vencido e a conquista do título de Denominação de Origem, fortalece ainda mais o produto.

O território da Indicação Geográfica se estabelece dentro de uma área de 64 municípios. A vegetação característica da região é marcada por uma faixa de transição entre a Caatinga e o Cerrado, possibilitando o crescimento da Aroeira-do-Sertão, árvore essencial para a produção do mel. Outro fator que contribui é o clima seco presente na região.

O mel produzido pela Indicação Geográfico é o mel de aroeira, que é chamado dessa forma devido ao fato de que as abelhas utilizam os recursos da planta Myracrodruon urundeuva, também conhecida como Aroeira-do-sertão, para produzir o seu mel.

Este mel, diferentemente do mel silvestre, possui uma cor bem mais escura, o que anteriormente prejudicava suas vendas, e apresenta compostos fenólicos com ação antioxidante, anti-inflamatória e antimicrobiana, que fortalecem o sistema imunológico.

A apicultura é uma atividade econômica muito marcante para região e impacta cerca de 1,5 mil famílias, somando quase 5 mil pessoas envolvidas na atividade.

O volume de mel produzido no Norte de Minas é de cerca de mil toneladas por ano, e o mel de aroeira responde por aproximadamente 40% desse total, em ano de boa produção.

Conselho de Desenvolvimento da Apicultura Norte Mineira
Endereço: Rua Geronimo Veloso, 452 | Bairro: Pernambuco | Cidade: Bocaiúva | CEP: 39390-000
Telefone: +55 (38) 9982-4177/ +55 (38) 9930-2366 | E-mail: agapecartaoprodutor@hotmail.com

Dados Técnicos

Número: BR412019000018-2
Indicação Geográfica: Norte de Minas
UF: Minas Gerais
Requerente: Conselho de Desenvolvimento da Apicultura Norte Mineira
Produto: Mel de abelha Apis mellifera L. produzido a partir da aroeira Myracrodruon urundeuva Allemão e de honeydew
Data do Registro: 01/02/2022
Delimitação: A área foi delimitada pela Portaria do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) Nº 2018/2020, a qual identifica a Região do Norte de Minas como produtora do Mel de Aroeira, composta pelos seguintes municípios: Arinos, Bocaiúva, Bonito de Minas, Brasilândia de Minas, Brasília de Minas, Buritizeiro, Capitão Enéas, Chapada Gaúcha, Campo Azul, Catuti, Claro dos Poções, Cônego Marinho, Coração de Jesus, Engenheiro Navarro, Espinosa, Formoso, Francisco Sá, Gameleiras, Glaucilândia, Guaraciama, Ibiaí, Ibiracatu, Icaraí de Minas, Itacarambi, Jaíba, Janaúba, Januária, Japonvar, Jequitaí, Juramento, Juvenília, Lagoa dos Patos, Lontra, Luislândia, Manga, Mamonas, Matias Cardoso, Mato Verde, Mirabela, Miravânia, Montalvânia, Monte Azul, Montes Claros, Nova Porteirinha, Pai Pedro, Patis, Pedras de Maria da Cruz, Pintópolis, Ponto Chique, Porteirinha, Riachinho, Riacho dos Machados, Santa Fé de Minas, São Francisco, São João da Lagoa, São João da Ponte, São João das Missões, São João do Pacuí, São Romão, Serranópolis de Minas, Ubaí, Urucuia, Varzelândia e Verdelândia.

 

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IG – Planalto Norte Catarinense

IG – Planalto Norte Catarinense

O cultivo da Erva-mate faz parte da história e da economia da região do Planalto Norte Catarinense e devido a combinação de fatores naturais é um produto único

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.09 de junho de 2022


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Região do Planalto Norte Catarinense
Região do Planalto Norte Catarinense
Secagem da Erva-mate
Preparação da Erva-mate
Erva-mate
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A erva-mate é uma espécie nativa da América do Sul e há muito tempo já era utilizada como bebida pelos índios. A sua produção e transformação na Indicação Geográfica ainda utiliza e se baseia em técnicas e procedimentos pré-colombianos.

O cultivo dessa planta faz parte da história da região e os fatores naturais lá encontrados possibilitam que a erva-mate produzida tenha um sabor e qualidade únicos que geram notoriedade para o produto.

A Indicação Geográfica abrange os municípios de Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Irineópolis, Mafra, Major Vieira, Matos Costa, Monte Castelo, Papanduva, Porto União, Rio Negrinho, Timbó Grande, Três Barras e parcialmente os municípios de Caçador, Calmon, Campo Alegre, Itaiópolis, Lebon Régis, Santa Cecília, Santa Terezinha e São Bento do Sul.

Ao longo desse território é possível encontrar áreas de mata de araucária e o sombreamento proporcionado por ela é fundamental para proporcionar as características necessárias para o cultivo da erva-mate. Outro aspecto importante é que essa região também apresenta a menor insolação anual do Estado.

A Denominação de Origem tem como produto a erva-mate e alguns produtos elaborados a partir dela. A erva-mate da região é produzida em ambiente sombreado da floresta, procedente única e exclusivamente da região delimitada para esta Indicação Geográfica.

Os produtos protegidos são:
– Erva-mate cancheada
– Erva-mate para chimarrão
– Erva-mate para tererê
– Composto de erva-mate
– Chá mate verde
– Chá mate tostado

A região do Planalto Norte Catarinense produz cerca de 100 mil toneladas de erva-mate a cada ciclo, o que equivale à metade da produção de erva-mate do estado. Desse total, é estimado que 80% seja produzido no sistema tradicional, ou seja, sob a sombra da mata, o que possibilita que receba o selo da IG.

Devido ao alto volume produzido, o produto é exportado para diversos países da América do Sul e até mesmo da Europa. Mesmo essa exportação internacional representando 70% da produção, ainda sobra uma quantidade suficiente para que a erva-mate chegue até o interior dos estados do Sul.

Associação dos Produtores de Erva-Mate do Planalto Norte Catarinense
Endereço: Rua Jose Boiteux, 429 | Bairro: Centro Cis| Cidade: Canoinhas | CEP: 89460-036
Telefone: +55 (47) 99662-0981 | E-mail: aspromate.associacao@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR412020000014-7
Indicação Geográfica: Planalto Norte Catarinense
UF: Santa Catarina
Requerente: Associação dos Produtores de Erva-Mate do Planalto Norte Catarinense
Produto: Erva-mate
Data do Registro: 24/05/2022
Delimitação: A área de produção compreende ervais localizados entre as coordenadas de latitude 25°55’19,89” e 26°52’45”S e longitude 48°53’59,25” e 51°26’22”W, abrangendo totalmente os municípios de Bela Vista do Toldo, Canoinhas, Irineópolis, Mafra, Major Vieira, Matos Costa, Monte Castelo, Papanduva, Porto União, Rio Negrinho, Timbó Grande, Três Barras e parcialmente os municípios de Caçador, Calmon, Campo Alegre, Itaiópolis, Lebon Régis, Santa Cecília, Santa Terezinha e São Bento do Sul.

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IG – Novo Remanso

IG – Novo Remanso

Considerado o mais doce do Brasil, o abacaxi produzido na região é cultivado por cerca de 1,3 mil trabalhadores rurais e equivale a 73% da produção do Amazonas

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.10 de janeiro de 2022


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Colheita
Abacaxis
Abacaxizeiro
Abacaxi
Abacaxis
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

Há mais de 50 anos são desenvolvidas atividades voltadas para a cultura do abacaxi nas comunidades de Novo Remanso e Vila do Engenho, localizadas no município de Itacoatiara; em Caramuri, situada no município de Manaus; e em áreas do município de Rio Preto da Eva, todos no estado do Amazonas.

A mão de obra familiar ainda é uma prática muito utilizada nessa cultura, tanto nos plantios tradicionais como nos semimecanizados, o que fez dela o principal meio de subsistência da região.

A cultura do abacaxi mostra-se estabelecida no campo amazonense, mais especificamente na região de Novo Remanso, com destaque no cenário brasileiro.

Estão autorizados para o uso da Indicação de Procedência Novo Remanso para o abacaxi todos os produtores estabelecidos na área geográfica delimitada de produção, que compreende o território parcial dos municípios amazonenses de Itacoatiara, Manaus e Rio Preto da Eva.

Também estão inseridos na área geográfica os territórios das comunidades de Novo Remanso e Vila do Engenho, no município de Itacoatiara, e a comunidade de Caramuri, no município de Manaus.

Com um clima tropical chuvoso e úmido, a região conta com temperatura média de 27,1°C, com máxima chegando a 40° e mínima a 23°C.

As diversas variedades de abacaxizeiro encontradas na Indicação Geográfica pertencem à espécie Ananas comosus L. A maioria dos abacaxis cultivados no Amazonas é da variedade turiaçu, mas não são excluídas da IG as demais variedades da mesma espécie.

Os frutos coletados devem ser classificados para serem comercializados conforme o seu tamanho e peso, em cinco tipos:
– Ferrão: maior ou igual a 2 kg.
– Médio: maior ou igual a 1,5 kg e menor que 2 kg.
– Melhorado: maior ou igual a 1 kg e menor que 1,5 kg.
– Bom: maior ou igual a 0,6 kg e menor que 1 kg.
– Chibiu: maior ou igual 0,4 kg e menor que 0,6 Kg.

É proibida a comercialização de frutos com níveis de resíduos de agrotóxicos acima dos permitidos pela legislação vigente.

São características do abacaxi de Novo Remanso a coloração da polpa amarela, sólido solúveis totais (°Brix) de 16,6 e acidez titulável (ácido cítrico) de 0,35.

A comercialização dos frutos no mercado in natura deve observar os aspectos a seguir:
– Peso mínimo de 1,1 kg, principalmente na safra. No período de entressafra, frutos de menor peso de até 800 g.
– Frutos bem conformados e isentos de machucados.

A qualidade do abacaxi dessa região, conhecido por seu sabor adocicado e baixa acidez, é um diferencial no mercado, resultado do apoio e esforço de diversas instituições ao longo dos anos.

Dos mais de 94 milhões de abacaxis produzidos no Amazonas em 2019, 69 milhões (73%) são oriundos do distrito de Novo Remanso. A região possui uma área plantada de 3 mil hectares e, aproximadamente, 1,3 mil produtores rurais trabalhando na atividade.

Em 2020, o abacaxi de Novo Remanso foi declarado Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial do Amazonas.

Associação dos Produtores de Abacaxi da Região de Novo Remanso – ENCAREM
Endereço: Av. Boa Vista, 342 | Bairro: Boa Vista | Cidade: Itacoatiara/AM | CEP: 69112-000 | Telefone: +55 (92) 9353-7447 | E-mail: encarem@outlook.com

Dados Técnicos

Número: BR402017000004-0
Indicação Geográfica: Novo Remanso
UF: Amazonas
Requerente: Associação dos Produtores de Abacaxi da Região de Novo Remanso – ENCAREM
Produto: Abacaxi
Data do Registro: 09/06/2020
Delimitação: Compreende os territórios das comunidades de Novo Remanso e Vila do Engenho, no município de Itacoatiara (AM), a comunidade de Caramuri, no município de Manaus (AM), com áreas de cultivo no território do município de Rio Preto da Eva (AM).

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IG – Montanhas do Espírito Santo

IG – Montanhas do Espírito Santo

Região cafeeira localizada na parte elevada do estado compreende 16 municípios e tem como grande destaque a produção do café do tipo Coffea arábica

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.10 de janeiro de 2022


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Montanhas do Espírito Santo
Café
Grãos de café
Montanhas do Espírito Santo
Grãos de café
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A produção cafeeira das Montanhas do Espírito Santo continua a se reproduzir em grande parte de acordo com herança secular, com predomínio da pequena propriedade agrícola, uso de mão de obra da agricultura familiar e trabalho realizado de forma majoritariamente artesanal.

A miscigenação cultural das unidades familiares produtoras de café, formadas principalmente por descendentes de portugueses, alemães e italianos, com seus respectivos saberes, contribui como um elemento de diferenciação da região.

A região das Montanhas do Espírito Santo abrange a totalidade de 16 municípios capixabas.

Alguns fatores naturais influenciam nas características do café produzido na região: altitudes que variam de 500m a 1400m acima do nível do mar; temperatura média anual entre 18 e 22°C; e pluviosidade média anual entre 1000mm e 1600mm.

A descrição sensorial do café está relacionada às cotas de altitude, sendo este o atributo natural do meio geográfico de maior influência sobre as características do café das Montanhas do Espírito Santo.

O produto da Denominação de Origem Montanhas do Espírito Santo é o café da espécie Coffea arábica em grãos verdes (grão cru) e industrializado na condição de torrado e/ou torrado e moído.

São cafés produzidos em altitude mais elevadas, apresentando notas mais exóticas que aqueles produzidos em menor altitude.

O tipo de processamento (via úmida ou natural) é um dos fatores que influenciam o perfil sensorial das principais cultivares de café plantadas nas Montanhas do Espírito Santo.

O Espírito Santo é o 2º maior produtor de café do Brasil, com cerca de 25% da produção nacional, e exporta seu produto para países como Estados Unidos, Eslovênia, Alemanha e Argentina.

O café arábica é a principal fonte de renda de 80% das propriedades rurais localizadas em terras frias e montanhosas no Espírito Santo, gerando em torno de 150 mil empregos diretos e indiretos.

Associação de Produtores de Cafés Especiais das Montanhas do Espírito Santo – ACEMES
Endereço: Rua Lourenço Lourenção, 114 | Bairro: Centro | Cidade: Venda Nova do Imigrante/ES | CEP: 29375-000
Telefone: +55 (28) 99956-2391 | Site: https://www.instagram.com/montanhasdoes.ig/ | E-mail: acemes.ig@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR412019000017-4
Indicação Geográfica: Montanhas do Espírito Santo
UF: Espírito Santo
Requerente: Associação de Produtores de Cafés Especiais das Montanhas do Espírito Santo – ACEMES
Produto: Café
Data do Registro: 05/04/2021
Delimitação: Limite geopolítico dos municípios de Afonso Claudio, Alfredo Chaves, Brejetuba, Castelo, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Iconha, Itaguaçu, Itarana, Marechal Floriano, Rio Novo do Sul, Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Santa Leopoldina, Vargem Alta e Venda Nova do Imigrante.

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IG – Caicó

IG – Caicó

As bordadeiras de Caicó e outros 11 municípios do Seridó potiguar garantem incremento na renda familiar por meio da produção de um artesanato que está enraizado na cultura da região

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.10 de janeiro de 2022


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Bordado
Bordado
Produção
Sítio Arqueológico
Caicó
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A arte de bordar chegou ao interior do Rio Grande do Norte através das mulheres dos colonizadores portugueses, no início do século 18, vindas da Ilha da Madeira. Inicialmente, o bordado era feito à mão, com o objetivo de decorar o lar, como passatempo ou, ainda, com o intuito de compor a formação prendada de uma jovem.

Com a inserção de novas tecnologias, passou a ser feito em máquina simples ou a pedal, agregando outros detalhes e elementos. Apesar de ter sido feito à mão por um longo período, apenas para uma clientela específica, ao tornar-se conhecido transformou-se em um produto gerador de renda para muitas famílias caicoenses.

O aumento da procura pelo produto fez com que as bordadeiras buscassem formas de acelerar a produção, como a utilização de máquinas, o que facilitou a elaboração de peças variadas em um espaço menor de tempo, com características semelhantes àquelas do bordado feito à mão. A partir daí, propagou-se o chamado Bordado de Caicó.

A produção do Bordado de Caicó envolve principalmente o saber-fazer e as práticas socioculturais enraizadas na região delimitada, que abrange os limites geopolíticos de Caicó e outros 11 municípios do Rio Grande do Norte.

Caicó é a principal cidade da região do Seridó, território localizado no centro-sul do estado, conta com, aproximadamente, 66 mil habitantes e está localizada a 256 km de distância da capital estadual, Natal.

Seu território ocupa uma área de 1.228,574 km², o equivalente a 2,33% da superfície do estado, sendo o quinto município com maior extensão do Rio Grande do Norte. Caicó apresenta o quinto maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do semiárido nordestino e o menor índice de exclusão social do estado.

O bordado dos produtos assinalados pela Indicação Geográfica Bordado de Caicó é realizado à mão, à máquina de pedal e à máquina a motor. Peças com bordados produzidos, parcial ou totalmente, em equipamentos computadorizados ou semelhantes não são permitidas.

São componentes obrigatórios:

– As linhas e fios utilizados devem ser constituídos por 100% de algodão ou seda.

– O bordado só poderá ser aplicado nos seguintes tipos de tecido: linho puro; percal 100% algodão a partir de 180 fios; organza; organdi 100% algodão; popeline 100% algodão; tricoline 100% algodão; feltro 100% algodão; malha 100% algodão; cambraia de linho; brim 100% algodão; piquet 100% algodão; anaruga 100% algodão; seda 100% poliéster; oxford 6% elastano e 94% poliéster; felpo 100% algodão; sacaria 100% algodão e microfibra 100% poliéster.

– Os tipos de ponto utilizados somente poderão ser: ponto cheio; Richelieu; matiz ou matizado; costurado; rococó à mão; aberto ou bainha; ponto turco; rústico; Richelieu quebra agulha/espinho; rococó à máquina; crivo; e granito.

As peças assinaladas pela IG Bordado de Caicó possuem o bordado como seu elemento principal, com desenhos e temas diversos e único tipo de acabamento. Não é permitida a utilização de outros tipos de ponto, nem de outras técnicas, como patchwork, pintura e crochê.

Embora para muitas famílias, especialmente na zona rural do Seridó, a principal fonte de renda esteja na agricultura, as bordadeiras de Caicó colaboram de maneira significativa para a renda familiar.

Graças à atividade das artesãs, mesmo quando os recursos da agricultura se tornam escassos, famílias conseguem garantir uma fonte de renda.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) atesta que o bordado é reconhecido como uma das expressões culturais da região.

Comitê Regional das Associações e Cooperativas Artesanais do Seridó – CRACAS
Endereço: Av. Seridó, 03 | Bairro: Centro | Cidade: Caicó/RN | CEP: 59300-000
Telefone: +55 (84) 99972-3362 | Site: https://www.fiesp.com.br/sindicer | E-mail: arletesilvacaico@yahoo.com.br

Dados Técnicos

Número: BR402018000001-9
Indicação Geográfica: Caicó
UF: Rio Grande do Norte
Requerente: Comitê Regional das Associações e Cooperativas Artesanais do Seridó – CRACAS
Produto: Bordado
Data do Registro: 23/06/2020
Delimitação: Limites geopolíticos dos municípios de Caicó, Timbaúba dos Batistas, São Fernando, Serra Negra do Norte, Acari, São João do Sabugi, Jardim do Seridó, Ipueira, Cruzeta, São José do Seridó, Jucurutu e Ouro Branco.

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IV Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas



IV Evento Internacional de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas

O evento teve como objetivo promover e divulgar os conceitos e experiências das Indicações Geográficas e Marcas Coletivas brasileiras e internacionais, além de gerar negócios diretos e indiretos para os diversos elos das cadeias de valor envolvidas. Foram parceiros do Sebrae na realização do evento: Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Institut National de la Propriete Industrielle (França), Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa).

 

8 de Dezembro de 2021

Abertura

Vídeo

Lançamento dos Selos Brasileiros de Indicação Geográfica

Selos brasileiros de Indicações Geográficas| por Miguel Carvalho
Vídeo

Painel Indicações Geográficas no Brasil e no Mundo

GIs Protection: International Scenario | por Mr Massimo Vittori
Propósito e visão de futuro da entidade que congrega as IGs brasileiras | por Jaime Milan
Protection of Geographical Indications and Commercialization of Origin Products Internationally | por Mr. Flavio Innocenzi
Vídeo

Painel Promoção das Indicações Geográficas junto ao mercado

Indicação de Procedência Canastra | por Higor Freitas
Vídeo

UP Day Indicação Geográfica

Indicação geográfica do Caparaó | por Jorge Araújo Santos
Vídeo

Apresentação/degustação dos produtos das Indicações Geográficas de vinhos. O que diferencia os vinhos/espumantes da sua região?

Vídeo

9 de Dezembro de 2021

Painel de Experiências com selos nacionais de IG

Experiencia de Argentina en Indicaciones Geográficas “Uso del sello nacional” | por Natalia Emma Basso
Instituto Nacional de Propiedad Industrial – INAPI | por Paola Guerrero
Industrial and handicraft GIs applications in France| por Antoine Ginestet
A French and European insight| por Alexandre Levy
Vídeo

Apresentação/degustação virtual dos produtos das Indicações Geográficas de cafés. O que diferencia o café da sua região?

Vídeo

Painel de Marca Coletiva para o desenvolvimento econômico local

Collective Mark for Economic Development (Philippines) | por Mr. Aldrin Mendoza
O Projeto FLONA Tefé | por José Antônio Cardoso Fonseca
Collective Mark for the local economical development – Case of Tunisia | por Mr. Riadh Soussi
Vídeo

Painel de Tecnologias de controle e garantia dos produtos das IGs

Reflexões sobre futuro mecanismo de controle e acompanhamento do uso do Selo Brasileiro de IG | por Alexandre Garrido
Blockchain | por Vinicius Hernandes
Processo de Incubação IG Cacau em Amêndoas | por Faiçal Gazel
Vídeo

Apresentação/degustação virtual dos produtos das Indicações Geográficas de queijos. O que diferencia o queijo da sua região?

Vídeo

IG – Antonina

IG – Antonina

Terra das balas de banana, Antonina está localizada no litoral paranaense e desde a década de 1970 produz o doce que se tornou símbolo e parte importante da economia do município.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.17 de Dezembro de 2021


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Embalagens
Embalagem Balas de Banana
Balas de Banana
Bala de Banana Bananina
Bala de Banana Antonina
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

O primeiro registro sobre a produção das balas de banana na cidade de Antonina (PR) se deu em 1979. No entanto, a produção do doce na cidade começou em 1974, quando os irmãos José e Edmundo Fonseca, que produziam a bala na cidade paranaense de Guarapuava, decidiram se transferir para Antonina, onde havia grande e conhecida atividade produtora de banana.

O aumento da produção se deu a partir da década de 1980, com a construção de uma fábrica de bala. Na mesma década houve estímulo ao turismo da região, tendo como um de seus eixos propulsores a própria bala, entendida como atração local, o que continuou nas décadas seguintes.

Mesmo depois de mais de três décadas, a produção do doce segue respeitando tradições familiares e o produto é feito de forma artesanal, ainda que com o auxílio de máquinas.

Antonina é um município localizado no litoral paranaense, com 18.980 habitantes e distante 79 km da capital, Curitiba.

Assim como ocorre em toda a região litorânea do estado, Antonina apresenta as condições ideais de clima e umidade para o cultivo da banana.

Uma parte do que é produzido é utilizado como matéria-prima para derivados, incluindo as balas de banana.

As cultivares de banana (Musa spp) utilizada na produção da bala de banana é a nanica, ou nanicão, do grupo cavendish. Para a produção da bala, devem ser utilizadas, preferencialmente, as cultivares produzidas no litoral do Paraná.

Para obter a bala é usada banana in natura. Após o processo de climatização, o fruto maduro é descascado e levado ao cozimento em tachos de inox por, aproximadamente, duas horas. O ponto da massa é definido pelo saber fazer de cada doceiro.

A massa descansa por um período mínimo de 24 horas e depois passa por um cilindro para atingir a espessura necessária para seu corte.

Antonina é conhecida nacionalmente como a terra das balas de banana. O produto é fabricado por duas empresas e, embora seja mantido o método artesanal, o volume de produção é expressivo, chegando a mais de 15 toneladas por mês.

Associação dos Produtores de Bala de Banana de Antonina e Morretes – APROBAM
Endereço: Avenida Tiago Peixoto, 1788 | Bairro: Batel | Cidade: Antonina/PR | CEP: 83370-000
Telefone: +55 (41) 3432-1240 | Site: https://balasantonina.lojaintegrada.com.br | E-mail: aprobambalasdebanana@gmail.com

Dados Técnicos

Número:BR402019000009-7
Indicação Geográfica: Antonina
UF: Paraná
Requerente: Associação dos Produtores de Bala de Banana de Antonina e Morretes – APROBAM
Produto: Bala de banana
Data do Registro: 29/12/2020
Delimitação: A área geográfica é composta pela totalidade do município de Antonina (PR).

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IG – Porto Ferreira

IG – Porto Ferreira

Há cerca de 100 anos o município começou a desenvolver a vocação de produzir cerâmicas artísticas e hoje é reconhecido como referência nacional no segmento.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.16 de Dezembro de 2021


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Cerâmica Artesanal
Produtos com Selo
Produtos com Selo
Caixa Identificada
Cerâmica Artesanal
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

Com a chegada de imigrantes entre fins do século 19 e início do século 20, criou-se no estado de São Paulo uma grande demanda por produtos manufaturados e materiais para construção de moradias. Com isso, a indústria cerâmica foi uma das primeiras a se desenvolver.

Em Porto Ferreira, as fábricas de cerâmica se instalaram desde a década de 1920. Ao longo dos anos, em especial a partir da década de 1950, a cidade, distante 227 km da capital, passou a desenvolver vocação produtiva nesse segmento.

A partir da década de 1970 começaram a se desenvolver as cerâmicas artísticas e, na década seguinte, ocorreu o “boom” das cerâmicas em Porto Ferreira. Desde 2017 o município é reconhecido como a Capital Nacional da Cerâmica Artística e da Decoração.

O município de Porto Ferreira tem uma área de 243 km², 56.150 habitantes e está localizado na região noroeste do estado de São Paulo, distante 227 km da capital e a uma altitude média de 537 metros acima do nível do mar.

Com uma temperatura média anual de 21 °C e média de precipitação anual de 1300 a 1500 milímetros de chuva, o município é plano, com pequenas ondulações, ligeiramente inclinado para as bacias do Moji Guaçu e seus afluentes. Ao norte, é montanhoso.

Os produtos assinalados pela Indicação de Procedência Porto Ferreira pertencem ao segmento denominado Cerâmica Branca. Este grupo é bastante diversificado, compreendendo materiais constituídos por um corpo branco e em geral recobertos por uma camada vítrea transparente.

A expressão “cerâmica branca” provém do fato de que, no passado, devido aos esmaltes serem transparentes, procurava-se produzir corpos cerâmicos brancos e isentos de manchas, diferenciando–se pela temperatura de queima, composição da massa, tipos de fundentes e absorção de água pela peça.

A maior parte da matéria-prima utilizada para a fabricação do material cerâmico é natural, extraída de minerações, sendo necessária uma fase de beneficiamento destes materiais, quando ocorre um ajuste de granulometria e um rigoroso controle de qualidade sem qualquer alteração dos seus componentes químicos.

A quantidade de cada matéria-prima extraída e a sua pureza influenciam na qualidade e nas características do material produzido.

Os componentes das matérias-primas para a fabricação da Cerâmica de Porto Ferreira são classificados como materiais argilosos e fundentes, sendo eles: argila, feldspato, caulim, quartzo e talco.

Atualmente, cerca de 70 empresas do setor estão situadas nas mais de 200 lojas e fábricas estabelecidas na região de Porto Ferreira.

A qualidade e o preço dos produtos estimularam a consagração do chamado Circuito da Cerâmica Artística e da Decoração na cidade, que recebe mais de sessenta mil turistas interessados por ano.

Desde 2014, empresas de Porto Ferreira participam de importantes eventos do segmento, como as feiras House & Gift Fair, ABCasa Fair e a Feira Brasileira de Móveis e Acessórios de Alta Decoração (Feira ABIMAD).

Sindicato das Indústrias de Produtos Cerâmicos de Louça, de Pó, de Pedra, Porcelana e da Louça de Barro de Porto Ferreira – SINDICER
Endereço: Rua Manuel da Silva Oliveira, 682 | Bairro: Jardim Primavera | Cidade: Porto Ferreira/SP | CEP: 13650-000
Telefone: +55 (19) 3585-4007 | Site: https://www.fiesp.com.br/sindicer | E-mail: sindicer@sindicer.com.br

Dados Técnicos

Número: BR402018050006-2
Indicação Geográfica: Porto Ferreira
UF: São Paulo
Requerente: Sindicato das Indústrias de Produtos Cerâmicos de Louça, de Pó, de Pedra, Porcelana e da Louça de Barro de Porto Ferreira – SINDICER
Produto: Cerâmica artística
Data do Registro: 08/09/2020
Delimitação: Perímetro urbano do município de Porto Ferreira (SP).

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