Gestão Indicadores

Gestão de Indicadores

O que é um indicador?

Indicador é, antes de tudo, a escolha por observar um fenômeno no tempo. A escolha de medir algo pode ser de ordem quantitativa ou qualitativa e servirá para organizar “informações relevantes dos elementos que compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente sobre a evolução do aspecto observado” (FERREIRA, CASSIOLATO E GONZALES, 2009).

 




Figura: Indicadores SMART.
Fonte: elaborado pelos autores a partir de GERTLER et al, 2018 e MONTEIRO et al, 2020.

Para que serve um indicador?

 

Medir atividades, resultados ou impactos;

Gerir o desempenho;

Embasar interpretações dos resultados obtidos no período;

Facilitar o planejamento e o monitoramento;

Garantir a comparabilidade

Classificação de indicadores

Os indicadores estratégicos buscam extrapolar o resultado da organização, considerando tanto os esforços quanto os resultados alcançados. Já indicadores de resultado visam quantificar o resultado das atividades realizadas e os indicadores de esforço são aquelas métricas que buscam quantificar atividades e recursos.



Cadeia de Impacto

EFETIVIDADE

É importante considerar também a perspectiva a cadeia de impacto institucional que, basicamente, compõem uma ferramenta de alocação de indicadores, facilitando a compreensão sobre o que estamos mensurando e as razões da mensuração.



Um ponto importante, e que normalmente é confundido quando o assunto é definição de indicadores, é o alinhamento conceitual que difere entrega de indicadores de resultados.

• A entrega delimita os esforços internos de uma equipe ou Unidade.
• Entregas, muitas vezes, são atividades realizadas no dia a dia ou são produtos de um processo ou projeto e, juntas, colaboram para a busca de resultados.
• Entregas podem ser mapeadas por meio de indicadores de esforço, seu agrupamento para gerenciar e monitorar a unidade de trabalho é muito mais fácil. Alocar esforços como se fossem resultados dará uma visão equivocada do alcance da estratégia.



Estruturar Indicadores

Estabelecer governança dos indicadores

Identificar objetivos de mensuração

Validar indicadores
previamente

Construir Ficha Técnica de Indicadores

Estabelecer e gerir a carteira
de indicadores



Gerir Indicadores

Definir meta

As metas podem ser vistas como a materialização de objetivos planejados. Elas traduzem valores desejados a serem atingidos pelos indicadores em determinado período.

 


Mensurar

Na periodicidade de medição de cada indicador, apura-se o valor dos indicadores da carteira e insere-se no
Leme e nos documentos e painéis demonstrativos.

 


Monitorar

Essa etapa consiste em avaliar se as devidas mensurações foram realizadas, se as mensurações parciais indicam
o atingimento das metas propostas e agir no sentido de suprir falhas e realinhar esforços. O monitoramento também inclui a revisão de metas propostas anteriormente diante do cenário atual.

 




BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, H.; CASSIOLATO, M.; GONZALEZ, R. Uma experiência de desenvolvimento metodológico
para avaliação de programas: o modelo lógico do programa segundo tempo. Texto para discussão 1369. Brasília: Ipea, 2009.

GERTLER, Paul J.; MARTÍNEZ, Sebastián; PREMAND, Patrick; RAWLINGS, Laura B. VERMEERSCH, Christel M. J.
Avaliação de Impacto na Prática. Segunda edição. Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento/Banco Mundial. 2018, 406p.

 

O que é um Indicador?

Exemplo: O indicador Cobertura do Atendimento (ME e EPP) é um indicador SMART?
● Ele mede Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, o que o torna específico.
● As informações estão presentes no Sistema de Atendimento do Sebrae e também utilizam a estimativa de universo de público do Sebrae, o que o torna mensurável.
● Ele mensura a cobertura, por meio do percentual, o que atribui uma medida para o indicador.
● Ele possui dados factíveis de serem obtidos no período necessário via Unidade responsável pelos atendimentos, o que o torna realista.
● O público-alvo do indicador são as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte com atendimentos válidos realizados, o que direciona a intervenção.

Exemplo no campo Educação

Exemplos possíveis no campo da educação:

• Possíveis indicadores estratégicos:
• “Jovens que empreendem por escolha”.

• Possíveis indicadores de resultado:
• “Número de professores utilizando a metodologia prevista na capacitação”
• “Número de alunos com maior aproveitamento”
• “Número de alunos com projetos empreendedores”
• “Cobertura de profissionais da educação”

• Possíveis indicadores de esforço:
• “Número de professores capacitados”,
• “Número de escolas com programa de empreendedorismo”,

Se o Sebrae possui somente indicadores estratégicos, não será observado o desdobramento deles para médio e curto prazo. Se usar somente indicadores de resultado, não será possível conectar os objetivos aos meios selecionados. Se usar somente indicadores de esforço, não é possível traçar com clareza o foco e o resultado que pretende alcançar. Portanto, é necessário selecionar indicadores

Exemplo no campo Educação

Como seria a correlação do programa nacional Educação que Transforma com a cadeia de impacto institucional do Sebrae?

Figura: Cadeia de Impacto Institucional – Exemplo fictício programa nacional Educação que Transforma.
Fonte: elaborado pelos autores.

Percebe-se nesse exemplo que para alcançar a transformação – a contribuição para o ambiente de negócios – onde reside maior complexidade e mais atores – etapas em cadeia precisam ser elencadas. Isso significa que sempre, em todo o planejamento, inclusive em sua revisão, primeiro define-se o objetivo e depois o indicador, razão pela qual a leitura da cadeia da esquerda para a direita faz sentido. A partir desse movimento, a gestão das escolhas feitas deverá ocorrer da direita para a esquerda, ou seja do ambiente interno, considerando seus insumos e as relações de custo oportunizadas

Exemplo no campo Educação

Que exemplos de entrega podem ocorrer nas unidades de trabalho que se dedicam a ações do programa Educação que Transforma?

● Articulações realizadas com ministérios e secretarias estaduais e municipais de educação;
● Premiações de professores que implementam ideias criativas de empreendedorismo em sala de aula.

Dados: Principais diferenças entre Indicadores Estratégicos, Indicadores de Resultado e Indicadores de Esforço
Fonte: adaptado de Bahia, 2021.

Indicadores Estratégicos

● Permite mensuração do efeito no longo prazo.
● Permite observar impactos das ações e transformar realidades.
● Adequado para a medição final do alcance dos objetivos.

Indicadores de Resultados

● Permite mensuração do efeito no médio prazo.
● Permite observar se os objetivos serão antigidos (ou em vias de).
● Adequado para a medição final dos Projetos Estratégicos.

Indicadores de Esforço

● Permite verificar a causa antes de o efeito acontecer.
● Permite observar se os planos relacionados aos fatores críticos de sucesso estão sendo cumpridos.
● Adequado para a medição de planos de ação vinculados a Projetos ou Processos Estratégicos.

Definir meta

A gestão de indicadores tem o objetivo de transformar as intenções planejadas, por meios de indicadores, em resultados efetivos para o público-alvo. Por isso, a gestão de indicadores é fundamental para que o Sebrae possa agir antecipadamente na causa de algum problema e assim, entregar efetivamente o que o seu cliente necessita e os valores reconhecidos pela Sociedade.

Isso significa que é fundamental que o foco da gestão esteja sempre na implementação dos Programas Nacionais e no alcance dos Objetivos Estratégicos do Sistema Sebrae, tendo a gestão dos indicadores como a grande aliada da boa execução e da orientação para resultados.
A boa gestão de indicadores traz vantagens como:

● Otimização dos recursos alocados em cada uma das Missões e nos Programas Nacionais.
● Sinergia para o alcance integrado dos resultados previstos no Plano Estratégico e nos Programas Nacionais.
● Mitigação dos riscos associados aos Objetivos Estratégicos e Programas Nacionais.
● Melhor qualidade do monitoramento da Estratégia.

Quando bem conduzida, a gestão de indicadores é capaz de produzir, ainda, um efeito positivo no aprendizado organizacional, oferecendo subsídios ágeis para o processo decisório, além de reforçar o seu posicionamento no mercado, fortalecer a marca Sebrae e tornar a Instituição mais eficiente operacionalmente.

A primeira etapa da gestão, Definir Metas, é o ponto de partida para a adequada gestão de indicadores. Só se alcança um objetivo quando se sabe exatamente para onde se quer ir.

Para estabelecer boas metas é essencial que tanto gestores quanto decisores do Sistema Sebrae compreendam e se apropriem da carteira de indicadores que traduzem os objetivos estratégicos da organização.

Os gestores de Programas Nacionais devem ser guardiões dos conceitos e metodologias definidas para os indicadores sob sua coordenação. Só assim será possível estabelecer metas quantificáveis, realistas, porém desafiadoras.

Além do domínio técnico do indicador, a boa gestão de indicadores também pressupõe estabilidade (continuidade) das metas pactuadas. Isso significa que os gestores e decisores da instituição devem garantir o compromisso pactuado por meio da meta, sem estimular ou ceder a pressões para repactuações motivadas por desempenho do indicador abaixo ou muito acima do planejado, sempre respeitando os prazos estabelecidos para repactuações.

Estabelecidas as metas dos indicadores, é essencial realizar uma análise global dos indicadores com base nos passos apresentados anteriormente para, então, validar se a carteira atende à gestão para resultados e é capaz de entregar a estratégia definida.

Indicadores de Metas Mobilizadoras e de Programas Nacionais terão metas mínimas de referência estabelecidas para orientar os Sebrae/UF na fase de definição da meta para o ano seguinte, de modo a comprometer os atores no alcance da Estratégia. Alguns dos parâmetros mínimos têm como fonte de origem dados históricos e um modelo estatístico de projeção aplicado e outros, o conhecimento da área de negócio associada ao indicador.

A validação da carteira final de indicadores consiste na etapa de aprovação e oficialização, junto à Diretoria Executiva do Sistema Sebrae, da carteira de indicadores que representa o posicionamento estratégico do Sistema Sebrae. Esse é um passo importante para respaldar a relevância do conjunto de indicadores propostos e assegurar o compromisso estabelecido no alcance dos resultados pactuados.

Mensurar

Existem indicadores cuja mensuração é apurada manualmente e indicadores de cálculo automatizado. A mensuração necessita estar registrada no sistema de gestão estratégica Leme. Para isso, os indicadores devem ter sido vinculados aos devidos níveis.
Hoje existe a seguinte correspondência da estrutura do Leme com a estrutura dos indicadores do SEBRAE:

Nível estrutural no Leme Tipos de indicadores cadastrados
Indicadores estratégicos Metas Mobilizadoras e, futuramente, KR de Objetivos Estratégicos.
Indicadores de Resultado de Programas Nacionais Indicadores de Programas Nacionais
Indicador de Projetos e Processos Indicadores de Projetos e Processos e Entregas

Monitorar

O gestor do indicador tem a responsabilidade de confirmar que a correta mensuração de Metas Mobilizadoras, e de indicadores de Programas Nacionais e Projetos e Processos está inserida no sistema Leme, assim como se a mensuração de indicadores de Metas Mobilizadoras, Programas Nacionais está compatível com o Boletim de Resultados.
No Leme é possível visualizar o alcance de metas, a exemplo de a tela a seguir:

Painéis acessórios, como o de acompanhamento de metas mobilizadoras, também são organizados para publicar às partes interessadas a execução dos indicadores em relação ao que foi estabelecido como meta:

Dado que as metas para o ano seguinte são estabelecidas com aproximadamente 5 meses de antecedência antes do início do exercício-base, e que as circunstâncias da Economia e da operação do Sebrae variam no tempo, em meados do ano de referência ocorre a repactuação das metas Mobilizadoras e de Programas Nacionais. Nesse momento, levantam-se dados de realização do ano anterior e dados parciais do ano vigente e confronta-se se as metas estabelecidas para o ano vigente continuam realistas e desafiadoras. O processo de repactuação envolve alinhamento entre unidades de gestão estratégica e unidades técnicas e culmina na aprovação, pelas diretorias, da repactuação das metas.

Se no monitoramento as falhas no alcance dos resultados se traduzirem numa revisão de ações e marcos críticos de projetos e processos, será necessário atualizar o sistema Leme.

Governança dos Indicadores

Objetiva assegurar a responsabilização e o compromisso dos atores envolvidos na gestão de indicadores, para que se produzam os efeitos esperados sobre o bom desempenho do Sistema Sebrae. Cada ator possuirá responsabilidades específicas e compartilhadas para garantir a boa gestão dos indicadores.

Objetivos de Mensuração

É a reflexão inicial para definir qualquer indicador. Definir o que será mensurado é uma etapa relevante e, uma forma de reduzir problemas interpretativos é estabelecer bons descritores, ou seja, além do objetivo, que tende a ser uma sentença curta e, em alguns casos abrangente, garantir breve explicação do indicador.

Indicadores Estratégicos Indicadores de Resultado
Quais as razões para este objetivo ser considerado estratégico? Quais benefícios diretos serão alcançados?
O que é essencial para que este objetivo seja atendido? Quais os impactos caso este indicador não tenha resultado alcançado?

Validar Indicadores

Visa consolidar a decisão dos envolvidos em torno daquilo que será de fato detalhado enquanto indicador, por exemplo:

● Importância
● Clareza e Objetividade
● Confiabilidade
● Presença de série histórica
● Custo-benefício

Indicadores Estratégicos Indicadores de Resultado
Quais os limites que podem impactar a presença deste indicar na carteira? Quais os limites que podem impactar a presença deste indicar na carteira?
O benefício deste indicador satisfaz os custos? O indicador atender às expectativas do público de interesse?
Os dados são de fácil registro e não geram juízo de valor?
A Carteira reflete os Objetivos Estratégicos? A Carteira reflete os Objetivos do Programa Nacional?
Atendem às expectativas das Partes Interessadas? Os indicadores da Carteira se complementam?
Satisfaz os requisitos de qualidade definidos? Satisfaz os requisitos de qualidade definidos?

Ficha Técnica de Indicadores

É detalhamento de todas as variáveis de um indicador.



Nome


Cadeia de Impacto


Definição

Fórmula de Cálculo Sebrae UF

Fórmula de Cálculo Sistema Sebrae

Forma de Cálculo


Unidade de Medida

Periodicidade de Medição

Fonte de Origem dos Dados


Fonte de Publicação do Resultado


Polaridade


Unidade Gestora

Disponibilidade dos Dados


Prazo de Inserção / Publicação do Consolidado no Leme

Estabelecer e gerir a carteira de indicadores

Envolve a avaliação da suficiência da carteira de indicadores, da qualificação dos indicadores que compõem a carteira vigente, o quanto os indicadores da carteira têm sido utilizados, a necessidade de eliminar indicadores que deixam de fazer sentido para a instituição.

Exemplo de Ficha Técnica de Indicador Estratégico (KR)

Exemplo de Ficha Técnica de Indicador de Programa Nacional

Exemplo de Ficha Técnica de Indicador de Eficiência Operacional

Estruturar Indicadores

Exemplo de Ficha Técnica de Indicador Estratégico (KR)

Exemplo de Ficha Técnica de Indicador de Programa Nacional

Exemplo de Ficha Técnica de Indicador de Eficiência Operacional


IG – Viçosa do Ceará

 

IG – Viçosa do Ceará

A produção de cachaça no Estado do Ceará teve início no século XVII e, com o passar do tempo, o município de Viçosa do Ceará tornou-se conhecido pela produção de cachaça de qualidade.

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.09 de maio de 2024


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Canavial
Engenho de Cana-de-açúcar
Alambique de cobre
Barris e garrafas
Cachaça engarrafada
Representação Gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A fabricação brasileira da aguardente a partir da cana-de-açúcar tem suas origens nos séculos XVI e XVII, no contexto histórico da colonização mediante o trabalho escravo que era utilizado na produção do açúcar. Todavia, somente em 1584 foi utilizado o primeiro alambique na produção de aguardente de cana-de-açúcar no Brasil, todavia, a produção de cachaça foi iniciada no Ceará por volta de 1622.

Ao longo dos anos, o Estado passou a ser conhecido pela produção de cachaça de boa qualidade, fabricada em alambiques no interior do Ceará, principalmente em regiões serranas onde se encontra atualmente o Município de Viçosa do Ceará. Nesse cenário, Viçosa do Ceará tornou-se conhecida pela produção de suas cachaças que remonta suas origens entre os séculos XVIII e XIX. Esse fato aponta que desde o final do século XIX a cachaça de Viçosa do Ceará está inserida num circuito de eventos que certamente ajudaram a construir a fama como uma produtora de cachaça.

De maneira geral, os produtores de cachaça de Viçosa do Ceará participam de todos as etapas da fabricação da bebida, desde o plantio da cana até o momento da degustação. Atualmente, a produção da cachaça fomenta a diversidade cultural brasileira e valoriza a história da comunidade e possibilita a reação de renda mediante saberes tradicionais do povo de Viçosa do Ceará.

Nesse contexto, a cachaça produzida em Viçosa do Ceará, é envelhecida e engarrafada integralmente no município por integrantes da cadeia produtiva regulares, atendendo à legislação vigente. O produto é tipicamente artesanal, obtido a partir da destilação em alambiques de cobre da garapa fermentada da cana-de-açúcar, plantada e colhida no próprio município, proveniente da agricultura familiar.

Os limites para a Indicação Geográfica contempla o município de Viçosa do Ceará.

O município está localizado no fuso 24 da Carta do Mundo ao Milionésimo entre as coordenadas entre as coordenadas geográficas a nordeste -40º52’19,200” W, -3º11’34,800” S; a Sudeste -40º52’22,800” W, -3º54’21,600” S; a Sudoeste -41º22’37,200”W, -3º54’21,600”S; a Noroeste -41º22’26,400”W, -3º11’27,600”S.

A área total do município é de 1311,6km²

O produto é tipicamente artesanal, obtido a partir da destilação em alambiques de cobre da garapa fermentada da cana-de-açúcar (Saccharum officinarum L.) plantada e colhida no próprio município, proveniente da agricultura familiar.

É uma cachaça de qualidade superior, dotada de sabores e aromas peculiares, resultante de cuidados constantes, desde o plantio da cana-de-açúcar, sem uso de agrotóxicos, com o corte cuidadoso e manual em seu estadio ideal de maturação, sem uso de queimadas, conforme o saber fazer dos produtores, evidenciando a originalidade de Viçosa do Ceará. A moagem da cana-de-açúcar ocorre 24 horas após a colheita, sendo a garapa filtrada, decantada e fermentada, com fermento natural de cada produtor. Somente é utilizada a parte nobre da destilação, denominada “Coração”, que é engarrafada como cachaça prata, após um período de descanso de no mínimo 6 meses ou envelhecida no mínimo um ano em toneis ou barris de madeiras nobres.

A cachaça obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar em alambiques de cobre tem graduação alcoólica de 38% vol a 48% vol a 20ºC.

Já em meados do século XIX, a cachaça de alambique, envelhecida em toneis fabricados com variadas madeiras nobres, conferia aroma e sabor especial ao produto: a oxidação dos componentes devido ao oxigênio contido nos poros da madeira, a solubilização de matérias presentes nos toneis, o tipo de levedo e o cuidado na fermentação da garapa são apontados como fatores relevantes na produção. Além disso, o envelhecimento reduz de forma lenta e contínua o volume alcóolico e tal método é utilizado há várias gerações.

A produção de cachaça no Estado do Ceará teve início no século XVII e, com o passar do tempo, o local onde atualmente se encontra o município de Viçosa do Ceará tornou-se conhecido pela produção de cachaça de qualidade.

Desde 2007, é realizado o Festival Mel, Chorinho e Cachaça, que passou a marcar o calendário de Viçosa do Ceará desde então, atraindo turistas e movimentando a cidade durante três dias, integrando o turismo, a cultura e o agronegócio na região.

Atualmente, a produção da cachaça de Viçosa do Ceará valoriza a história da comunidade e os saberes tradicionais, que atravessam gerações, possibilitando, ainda, a geração de renda para muitas famílias. Os conhecimentos tradicionais e as características do produto contribuem para o crescente reconhecimento nacional e internacional de Viçosa do Ceará como um lugar que “respira a história da cachaça” e o faz ser citado por alguns como “a terra da cachaça boa”.

A representatividade cultural e importância econômica da cachaça para o município de Viçosa do Ceará tem gerado iniciativas de apoio e interesse governamental, na tentativa de proteger o produto, objetivando a garantia da qualidade e identidade histórico-cultural, além de ressaltar a responsabilidade social e ambiental.

Associação Amigos Produtores de Cachaça Superior de Viçosa do Ceará – APCVIC
Endereço: Rua Lamartine Nogueira, 488B, Centro | Cidade: Viçosa do Ceará – CE| CEP: 62300-000
Telefone:(85) 99603-9059| E-mail: apcvic.vicosa@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR402022000023-5
Indicação Geográfica: Viçosa do Ceará
UF: Ceará
Requerente: Associação Amigos Produtores de Cachaça Superior de Viçosa do Ceará – APCVIC
Produto: Cachaça
Data do Registro: 24/04/2024
Delimitação: Limites políticos do município de Viçosa do Ceará, localizado no estado do Ceará.

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Página- NID

Núcleo de Inteligência de Dados – NID

Por onde você prefere começar?

Qual o objetivo do NID?

O Núcleo de Inteligência de Dados da UGE do Sebrae/NA desenvolve estratégias sistêmicas que visam transformar o Sebrae numa empresa orientada a dados.

O foco de atuação do núcleo é estruturar processos e implementar projetos que aumentem a maturidade informacional do Sistema Sebrae. Ciência de Dados, Engenharia de Dados, Governança de Dados, Arquitetura de Dados, Business Intelligence (B.I.) e Soluções de Dados são algumas das funções de dados trabalhadas pelo núcleo.

 

Conheça a equipe do NID

André Spínola

André Spínola
andre.spinola@sebrae.com.br

Jéssica Gusmão

Jéssica Gusmão
jessica.lakiss@sebrae.com.br

Fausto Cassemiro

Fausto Cassemiro
fausto.keske@sebrae.com.br

Alexandre Ambrosini

Alexandre Ambrosini
alexandre.ambrosini@sebrae.com.br

Júlio César

Júlio César
julio.motta@sebrae.com.br

Leonardo Marinsek

Leonardo Marinsek
leonardo.marinsek@sebrae.com.br

Maurício Hildebrand

Maurício Hildebrand
mauricio.hildebrand@sebrae.com.br

Renato Starling

Renato Starling
renato.chaves@sebrae.com.br

Modelo de atuação do Núcleo

A Tribo

O Núcleo se organiza por meio de tribos, onde a tribo é composta de um conjunto de pessoas com especialidades semelhantes, e tem por objetivo escalar o processo ágil, acelerar a alocação de recursos e garantir o compartilhamento de boas práticas nos SQUADS de atuação.

O líder da tribo tem o papel de alocar os membros nos SQUADS garantindo a eficiência da atuação, auxiliar no crescimento profissional de cada membro, promove o compartilhamento de boas práticas com a construção de processos e serviços e apoia em superar desafios técnicos.

Líder da Tribo

A Tribo

O Núcleo se organiza por meio de tribos, onde a tribo é composta de um conjunto de pessoas com especialidades semelhantes, e tem por objetivo escalar o processo ágil, acelerar a alocação de recursos e garantir o compartilhamento de boas práticas nos SQUADS de atuação.

Líder da Tribo

O líder da tribo tem o papel de alocar os membros nos SQUADS garantindo a eficiência da atuação, auxiliar no crescimento profissional de cada membro, promove o compartilhamento de boas práticas com a construção de processos e serviços e apoia em superar desafios técnicos.

Conheça cada tribo

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Página – NEPM

Núcleo de Estratégia, Planejamento e Monitoramento – NEPM

Por onde você prefere começar?

Qual o objetivo do NEPM?

O Núcleo é responsável pela elaboração e coordenação de planejamento do Sistema Sebrae, assim como do Monitoramento dos seus resultados.

Sua atuação abrange o alinhamento de Estratégia de todo o Sistema Sebrae, além da operacionalização dos processos que suportam e Gestão de Estratégia, como a elaboração de Diretrizes Estratégicas, estruturação e Gestão dos indicadores e metas. Condução das reuniões de monitoramento e estratégia e suporte técnico do Sistema leme.

 

Conheça a equipe do NEPM

André Spínola

André Spínola
andre.spinola@sebrae.com.br

Aline Silva

Aline Silva
alines.silva@sebrae.com.br

Aretha Zarlenga

Aretha Zarlenga
aretha.zarlenga@sebrae.com.br

Joana Bona

Andréia Barbosa
andreia.mbarbosa@sebrae.com.br



Time
Denise Rochael

Denise Rochael
denise.rochael@sebrae.com.br

Denise Rodrigues

Denise Rodrigues
denise.rodrigues@sebrae.com.br

Jacques

Jacques Santiago
jacques.santiago@sebrae.com.br

Julio Cesar

Julio Cesar
julio.motta@sebrae.com.br

Marcelo Hallai

Marcelo Hallai
marcelo.hallai@sebrae.com.br

Time
Maura Caixeta

Maura Caixeta
maura.miraglia@sebrae.com.br

Nayara Rosa

Nayara Rosa
nayara.rosa@sebrae.com.br

Newton Roberto

Newton Roberto
newton.junior@sebrae.com.br

Thiago Carrijo

Thiago Carrijo
thiago.carrijo@sebrae.com.br

Mara Abreu

Mara Abreu
mara.abreu@sebrae.com.br

Assessoria

Joyce Neres

Joyce Neres
joyce.neres@sebrae.com.br

Lara Furbino

Lara Furbino
lara.furbino@sebrae.com.br

Pedro Carvalho

Pedro Carvalho
pedro.marques@sebrae.com.br

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