Em breve..

    André Silva Spinola

    Gerente – UGE Nacional

    <andre.spinola@sebrae.com.br>

    Acompanhe o vídeo de boas-vindas ao espaço “Papo Reto”. A nova plataforma para o diálogo entre a equipe!

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    Economia do Mar/Azul – Futuro é a Inovação Azul

    Um dos caminhos para a prosperidade da humanidade, principalmente em relação as necessidades de fornecimento de energia, alimentos e geração de empregos e renda, será por meio dos recursos oceânicos (Economia Azul). Os mares são responsáveis por 71% da superfície da terra, e o leito oceânico é menos conhecido que as superfícies do Planeta Marte e da Lua. Os recursos do oceano são um potencial para a humanidade, mas ao mesmo tempo um risco, caso seja explorado da mesma forma que os recursos terrestres. Então, a forma de utilização dos recursos do oceano deve ter como premissa a sustentabilidade e a inclusão social. Esta lógica significa usar os recursos do oceano, sem criar impactos no meio ambiente, de forma que tenha condição de se regenerar.
    Este modelo econômico, de utilizar os recursos do oceano como estratégia para o desenvolvimento econômico e social, preservando o meio ambiente, de forma sustentável, pode ser chamado de “Economia Azul”. Muitos especialistas descrevem que a forma de promover a “Economia Azul” na sua essência, será por meio da inovação e da tecnologia, como também através da valorização da cultura dos povos tradicionais que utilizam o mar como recurso ou meio, evidenciando as suas singularidades e potencialidades.
    No contexto da “Economia Azul”, a estratégia de desenvolvimento dos territórios marítimos, por meio da inovação, pode ser chamada por muitos especialistas de “Bluetech” – Inovação Azul. E isso já está ocorrendo em diversas localidades ao redor do mundo. O “Global Innovation Week”, realizado em Portugal em 2022 e o “Fórum Oceano” da ONU, dedicou parte dos seus últimos eventos para as inovações e tecnologias oceânicas. Um bom exemplo de inovação pode ser na área da produção de energia, como a energia proveniente das marés, das ondas, da eólica offshore, do hidrogênio verde, todas fontes de energia com vista na redução da pegada de carbono. Outra importante inovação azul (Bluetech), tem como foco a sustentabilidade e a preservação dos ecossistemas marítimos.
    Podemos destacar as inovações azuis em relação a produção de alimentos, por meio das fazendas marinhas, aquicultura, algicultura, maricultura, com destaque para a bioeconomia (biotecnologia), além da produção de medicamentos e cosméticos provenientes dos recursos vivos marinhos. E também as inovações para a produção de fertilizantes, por meio das algas e outros recursos do oceano, isso tudo colocando como “pano de fundo” e atividade essencial, o saneamento e a redução dos resíduos sólidos no oceano.
    Realmente é um mar de oportunidades, onde a inovação azul (Bluetech) é a base para o desenvolvimento, atendendo ao mesmo tempo as demandas econômicas, sociais e ambientais. A humanidade dessa forma, poderá deslumbrar as oportunidades e a prosperidade, como acontecido na época das “Grandes Navegações e Descobertas”, iniciada e protagonizada pelos navegadores portugueses, por meio das inovações e tecnologias azuis exemplificadas pelas suas extraordinárias “Naus e Caravelas”, a naves de última geração daquela época.
    Descrição do arquivo enviado: Desenvolvimento da Economia do Mar, por Meio do Empreendedorismo Azul

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    Confira como foi o Workshop da Região Sul, o primeiro encontro regional de preparação para o Planejamento Estratégico Sebrae 2024-2027, ocorrido nos dias 23 e 24 de Maio em Porto Alegre/RS!

    Confira os melhores momentos do Workshop da Região Sudeste, o segundo de preparação para o Planejamento Estratégico Sebrae 2024-2027, ocorrido nos dias 25 e 26 de Maio em Belo Horizonte/MG!

    Seremos Substituídos pela Inteligência Artificial?

    Seremos Substituídos pela Inteligência Artificial?
    Os velozes avanços tecnológicos que estão acontecendo nos últimos 30 anos, foram popularizados pela internet e pelos smartphones, graças as crescentes utilidades que proporcionam e da simplicidade na utilização dessas tecnologias, chegando a transformar a sociedade incorporando uma nova cultura, que é a digital. Isso vem impactando a vida de muitas pessoas, criando hábitos, utilidades e novas formas de consumo.
    São inegáveis os extraordinários ganhos que essas tecnologias estão proporcionando, seja na comunicação entre pessoas, na simplificação e rapidez de diversos serviços, na melhoria da saúde, impactando no aumento da longevidade e qualidade de vida dos indivíduos, além da melhoria na mobilidade, na geração de energia e no entretenimento, na geração de novos modelos de negócios, dentre outras benfeitorias. Porém como tudo na vida existe um outro lado, que pode ser negativo, visto como exemplo os efeitos nocivos como a exclusão de significativa parte da população, criando os analfabetos digitais. Além de problemas psicológicos e psiquiátricos que estão aparecendo devido a utilização descontrolada e a exaustão digital. Podemos destacar também os impactos na geração de emprego e renda, no qual muitas profissões estão desaparecendo ou deixarão de existir.
    A reflexão sobre os avanços tecnológicos, deve ser analisada e discutida visando os seus benefícios e a ampliação dos efeitos positivos e minimização ou solução dos efeitos negativos. Atualmente uma nova tecnologia, que não é tão recente assim, mas que começa a ser popularizada, para uso direto pelas pessoas é a inteligência artificial. Isso está mais evidente devido a recente disponibilização de tecnologias de inteligência artificial como o “ChatGPT” desenvolvido pela startup OpenAI criada por Elon Musk, que disponibilizou por meio da internet a utilização dessa inteligência artificial para todos de forma aberta, o que é um avanço extraordinário na utilização desse recurso.
    Porém com a utilização de forma aberta das ferramentas de inteligência artificial, é percebido que muitas atividades e profissões poderão ser substituídas, rapidamente, por essa incrível ferramenta tecnológica. O que leva a uma outra reflexão. “Será que seremos substituídos pela inteligência artificial, visto a sua velocidade e capacidade para rotinas de trabalho e para a solução de problemas?”
    A resposta é que do ponto de vista de atividades repetitivas, as novas tecnologias estão superando as capacidades humanas, o que ainda não acontece em relação aos processos criativos, de relações e empatia, de cooperação e na geração de inovações. No entanto, será que um dia mesmo na criatividade, nas relações e nas inovações seremos também superados? A resposta é não. E o porquê disso é exatamente uma condição dos algoritmos de inteligência artificial em relação a evitar o erro e sim buscar incondicionalmente o acerto, visto que na sua essência representam lógicas e fórmulas da matemática e estatística, ou seja, são primos avançados das calculadoras.
    Pois é, então por lógica a imperfeição será o nosso maior trunfo, para nunca sermos superados pela inteligência artificial? E as nossas emoções também contribuem para nunca sermos superados? A resposta pode ser sim, visto que realmente a nossa imperfeição e nossas emoções podem ser o nosso maior trunfo e uma fonte inesgotável de oportunidades e inovações.
    Para essa afirmação em relação a evolução por meio dos erros, se encontra na ciência, nos temas referentes as vantagens proporcionadas pelo processo evolutivo, que tem na sua essência a ocorrência de erros, ou podemos descrever como mutações genéticas, que podem ser positivas ou negativas. Essa lógica é simplesmente explicada pela natureza. A exemplo do processo evolutivo visto que se as primeiras células ou organismos vivos não tivessem sofrido erros (mutações), que gerassem organismos mais adaptados, nós seres humanos não existiríamos e não estaríamos aqui refletindo sobre esse tema. Ou seja, a extraordinária natureza e sua evolução, descrita pelo naturalista Charles Darwin em 1859 na publicação “A Origem das Espécies” explica a seleção natural, que não ocorreria sem a capacidade da natureza de gerar mutações genéticas (erros), que fizessem com que as espécies evoluíssem e serem mais adaptadas, com vista a busca pela sobrevivência.
    Então viva a nossas imperfeições, diferenças, heterogeneidades e emoções, que juntamente com a cooperação e as novas tecnologias como a inteligência artificial, que deverá ser supervisionada, regulamentada criando limites éticos e morais para a sua utilização, poderá contribuir para uma sociedade mais evoluída, prospera e igualitária.

    Economia de Proximidade – Tendência

    As mudanças decorrentes dos novos hábitos criados nos anos de pandemia, onde muitas pessoas ficaram limitadas ao ambiente da moradia e sua vizinhança, além das faltas de produtos finais e intermediários, o que impactou as cadeias produtivas globais, criando problemas em vários setores importantes da economia e da sociedade. Isso tudo está promovendo mudanças de paradigma e de formas de produzir e fazer negócios ao redor do mundo.
    É sabido que a pandemia acelerou a digitalização e a automação, sobretudo pelo e-commerce (vendas on-line), ao qual muitas pessoas tiveram sua primeira experiência, visto a necessária redução do contato físico devido as recomendações e restrições promovidas pela pandemia na época. Também muitas fábricas ao redor do mundo deixaram de produzir, e como as cadeias produtivas estavam muito alongadas, vários países tiveram escassez de produtos, devido à falta de fornecedores.
    Ao mesmo tempo que houve um aumento das atividades on-line (digital), também houve um grande aumento do consumo de proximidade. Ou seja, muitas empresas ou cooperativas próximas aos locais de moradia, garantiram o suprimento das necessidades básicas da população na sua vizinhança, sejam: remédios, comida, roupas, serviços essenciais e diversos, o que vem promovendo uma valorização do território. Todos estão acompanhando as grandes mudanças ocorridas nos locais de trabalho, onde várias empresas escolheram o home-office ou o modelo híbrido como forma de trabalho para os seus colaboradores, o que era incipiente antes da pandemia. Isso é um fato e uma mudança radical que está impactando o fluxo de produtos, o comércio e o desenvolvimento do local.
    Nesse contexto de proximidade, o arquiteto Carlos Moreno definiu o termo “Cidade em 15 Minutos”, o que é a suprimento de todas as necessidades de um indivíduo próximo ao seu local de moradia. Somado a isso temos a revisão do local de produção e comercialização para a proximidade do consumo, o que reduz as emissões de carbono, devido ao transporte. Além das novas estratégias elaboradas por muitos países de economias avançadas ou em desenvolvimento, que pensam em trazer os elos das cadeias produtivas que estavam em outros países, para sua proximidade (vizinhança), sobretudo para locais alinhados com interesses estratégicos e geopolíticos.
    Isso tudo é uma mudança radical no mundo dos negócios, o que pode ser uma grande oportunidade, principalmente para os empreendedores e as micro e pequenas empresas, visto que os pequenos negócios têm mais flexibilidade, conhecimento e conexão com sua vizinhança, o que será um fator crítico de sucesso para o desenvolvimento de modelos de negócios que atendam os novos hábitos e necessidades dos consumidores. A tendência então é o desenvolvimento econômico e social local, de forma competitiva, sendo uma grande oportunidade para empresas, cooperativas e profissionais prosperarem nos novos tempos.

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    Acompanhe onde estamos no nosso cronograma

    Palestras

    O planejamento estratégico será um “papo reto” para posicionar o Sebrae na vanguarda do empreendedorismo no Brasil e no mundo. Entre os dias 17 e 19 de maio de 2023 tivemos uma jornada de palestras preparatórias para esse processo. Veja só o que rolou nesses três dias:

    Palestrante Tema
    Nina Silva Diversidade e Empreendedorismo
    Karina de Oliveira (Wakanda Educação) Empreendedorismo e Inclusão Social
    Martha Gabriel Transformação Digital
    André Coutinho Empreendedorismo como movimento para transformar a realidade
    Ricardo Capra Cultura Analítica no Planejamento Estratégico e Tendências no mundo dos dados
    Carlota Mingolla Tendências

    Para visualizar o vídeo das palestras já ministradas clique aqui e faça login para ter acesso a midiateca da UC

    Próximos Workshops

    Workshop Data
    SUL – Porto Alegre 23 e 24/maio
    SUDESTE – Belo Horizonte 25 e 26/maio
    NORTE – Belém 19 e 20/junho
    CENTRO-OESTE – Brasília 05 e 06/junho
    NORDESTE – Fortaleza 15 e 16/junho