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IG – Chapada Diamantina

Cultivado em altitudes que chegam a 1.600 metros, em solos minerais e sob clima de montanha, o Café da Chapada Diamantina revela aromas intensos e sabores complexos, que vão de frutas cítricas à notas de chocolate

Este assunto é de responsabilidade da Unidade de Inovação.22 de maio de 2025


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Café
Secagem do café
Produtores
Lavoura de Café
Café da Chapada Diamantina
Representação gráfica

Sobre a Indicação Geográfica

A Chapada Diamantina, no coração da Bahia, é uma região de beleza natural e rica em história. O cultivo de café começou no século XIX, impulsionado pelo potencial agrícola local. A partir dos anos 1990, os produtores da região passaram a investir em práticas sustentáveis e técnicas inovadoras, buscando maior qualidade. Esse movimento resultou no reconhecimento da Indicação Geográfica na modalidade Denominação de Origem (DO) para o Café da Chapada Diamantina, reforçando sua excelência e identidade única.

O terroir da região é fundamental para as características especiais do café. Com altitudes entre 400 e 1.600 metros, clima tropical de altitude e solos minerais bem drenados, a Chapada oferece condições ideais para o cultivo. Análises químicas da Universidade Federal da Bahia identificaram um perfil diferenciado nos cafés da região, com altos teores de ácidos orgânicos, clorogênicos e lipídeos, que os destacam entre os cafés da Bahia e do Brasil.

Sensorialmente, o Café da Chapada Diamantina apresenta notas complexas que variam de frutas cítricas a chocolate e melaço, aromas florais e frutados, corpo aveludado, acidez equilibrada e uma finalização limpa e prolongada, proporcionando uma experiência gustativa rica e harmoniosa.

Os limites contemplam 24 municípios inseridos na Mesorregião Centro Sul Baiano, sendo eles: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito, Ibicoara, Ibitiara, Iramaia, Iraquara, Itaeté, Jussiape, Lençóis, Marcionílio Souza, Morro do Chapéu, Mucugê, Nova Redenção, Novo Horizonte, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas, Seabra, Souto Soares, Utinga e Wagner.

As variedades exigidas para a produção de café na área delimitada da região Denominação de Origem “Chapada Diamantina”, devem ser todas da espécie Coffea arabica L., com exceção de variedades transgênicas, nas seguintes condições: em grãos verdes (café cru) e industrializado (café torrado e/ou torrado e moído).

Os grãos de café são produzidos por meio de um processo sustentável e que acentua os atributos organolépticos, físicos e químicos dos grãos. A quase totalidade da colheita, por exemplo, é realizada de forma manual.

O processamento pode se dar tanto pela via úmida, formando o café descascado; café descascado e desmucilado; e/ou café despolpado com fermentação, como pela via seca, formando o café natural.

A determinação da qualidade dos grãos de café da Denominação de Origem “Chapada Diamantina”, depende da classificação mínima (80 pontos) estabelecida por uma análise a qual todos os lotes de grãos de café da unidade produtiva, são submetidos.

O investimento em boas práticas agrícolas, a atuação coletiva dos produtores e a adoção de tecnologias de cultivo e pós-colheita fortalecem a qualidade e o reconhecimento do Café da Chapada Diamantina. A região representa um patrimônio natural e cultural de grande importância, onde o equilíbrio entre tradição e inovação impulsiona o crescimento econômico local e valoriza a identidade do café brasileiro no mercado nacional e internacional.

Aliança dos Cafeicultores da Chapada Diamantina
Endereço: Rua Canjerana, nº 27 | Cidade: Ibicoara/BA | CEP: 46760-000
Telefone: (77) 98157-2583 | E-mail: matostpm@gmail.com

Dados Técnicos

Número: BR412022000019-3
Indicação Geográfica: Chapada Diamantina
UF: Bahia
Requerente: Aliança dos Cafeicultores da Chapada Diamantina
Produto: Café
Data do Registro: 15/10/2024
Delimitação: Os limites contemplam 24 municípios inseridos na Mesorregião Centro Sul Baiano, sendo eles: Abaíra, Andaraí, Barra da Estiva, Boninal, Bonito, Ibicoara, Ibitiara, Iramaia, Iraquara, Itaeté, Jussiape, Lençóis, Marcionílio Souza, Morro do Chapéu, Mucugê, Nova Redenção, Novo Horizonte, Palmeiras, Piatã, Rio de Contas, Seabra, Souto Soares, Utinga e Wagner

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